Belíssimo e emocionante: “Latinoamerica – Calle 13 & Susana Baca”

Enviado para Combate ao Racismo Ambental por Vanessa Rodrigues,  quem agradecemos por este belíssimo presente.  Valer ler antes a letra (que é grande), para quem não é fluente em castelhano. TP.

Soy,/Soy lo que dejaron,/soy toda la sobra de lo que se robaron./ Un pueblo escondido en la cima,/mi piel es de cuero por eso aguanta cualquier clima./Soy una fábrica de humo,/mano de obra campesina para tu consumo/Frente de frio en el medio del verano,/el amor en los tiempos del cólera, mi hermano./El sol que nace y el día que muere,/con los mejores atardeceres./Soy el desarrollo en carne viva,/un discurso político sin saliva./Las caras más bonitas que he conocido,/ soy la fotografía de un desaparecido./Soy la sangre dentro de tus venas,/soy un pedazo de tierra que vale la pena./ soy una canasta con frijoles,/ soy Maradona contra Inglaterra anotándote dos goles./ Soy lo que sostiene mi bandera,/ la espina dorsal del planeta es mi cordillera./ Soy lo que me enseño mi padre,/el que no quiere a su patria no quiere a su madre./ Soy América latina,/ un pueblo sin piernas pero que camina.

Tú no puedes comprar al viento./ Tú no puedes comprar al sol./ Tú no puedes comprar la lluvia./ Tú no puedes comprar el calor./ Tú no puedes comprar las nubes./ Tú no puedes comprar los colores./ Tú no puedes comprar mi alegría./ Tú no puedes comprar mis dolores. (mais…)

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Carlos Marighella – Rondó da Liberdade

O Poema Rondó da Liberdade  de Carlos Marighella foi escritos em 1939, após ser preso pela terceira vez. Transferido para o presídio de Ilha Grande, Marighella ficou preso até 1945, quando foi libertado pela Anistia. É assassinado por agentes da ditadura militar em 4 de novembro de 1969.

Rondó da Liberdade

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.

Há os que têm vocação para escravo,
mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão.

Não ficar de joelhos,
que não é racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocação
devem ser obrigados a ser livres,
quando as algemas forem quebradas.

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer. (mais…)

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“Marxismo, Conhecimento Histórico e Realidade Social”, no XXVII Simpósio da ANPUH: Natal, Rio Grande do Norte, 22 a 26/07/2013

O Simpósio temático “Marxismo, Conhecimento Histórico e Realidade Social” é proposto pelo Grupo de Trabalho História e Marxismo com o objetivo de propiciar um espaço de diálogo entre análises históricas, perspectivas teóricas e abordagens metodológicas que tenham como referência a dialética e o materialismo histórico procurando, ao mesmo tempo, contribuir para ampliar o alcance dos objetos e campos de análise histórica.

Nesta perspectiva, o tema geral de Simpósio Nacional de História permite uma reflexão que articule o debate teórico em torno da construção e reconstrução do conhecimento histórico e sobre os impasses e desafios colocados pela realidade social. O estágio atual da crise mundial do capitalismo e suas dramáticas consequências sociais recolocam permanentemente a necessidade da compreensão histórica dos processos em curso, de seus antecedentes e suas determinações históricas.

A crítica da economia política elaborada por Marx, ao assinalar os limites e contradições da sociedade capitalista, estimula e dá elementos para a produção de um conhecimento comprometido com a sua superação. A reflexão teoricamente orientada pela ênfase na luta de classes permite colocar em destaque embates hegemônicos, conflitos e negociações, assim com a produção de consensos que, ativados a partir de relações sociais com as quais se articulam e que também nos interessa discutir, moldam a realidade social e produzem efeitos inequívocos nas distintas instâncias da realidade.

Este Simpósio pretende reunir trabalhos que apresentem reflexões históricas, com ênfase em aspectos teóricos ou empíricos, orientadas a partir desta perspectiva, em diferentes temporalidades e espacialidades. Interessa-nos em especial refletir sobre os processos de dominação e resistência, sobre as revoluções sociais e as contra-revoluções, sobre o desenvolvimento do capitalismo e suas interfaces e sobre a ação dos sujeitos e relação com a estrutura social. (mais…)

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México: Zapatistas reinsurgen otra vez para reafirmar defensa de los más desfavorecidos

Dos movilizaciones producidas en las últimas semanas dan cuenta de la reaparición en la vida pública mexicana del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), que reafirma su posición de no permitir “más sufrimiento y más pobreza para los indígenas”.

La primera de éstas se dio el pasado 21 de diciembre cuando cerca de 40 mil personas entre miembros y simpatizantes del EZLN caminaron en silencio por cuatro ciudades de Chiapas en conmemoración de los 15 años de la matanza de 45 personas en la comunidad de la etnia tzotzil de Acteal.

De este modo el EZLN rompió el silencio en el que permanecía desde 2010, cuando inició un proceso de organización interna en sus comunidades, lo que los llevó a mantenerse ocultos en las montañas de Chiapas, uno de los estados más pobres del país y con mayoría indígena.

El segundo hito que da cuenta de la reaparición del movimiento revolucionario se desarrolló apenas iniciado el nuevo año cuando milicianos y adherentes al grupo rebelde celebraron el 19 aniversario del alzamiento armado indígena en Chiapas donde el EZLN le declaró la guerra al PRI. (mais…)

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Perú: Desarrollo de industrias extractivas liquida derechos y soberanía sobre el territorio

– Ahora que empezamos la tercera década de neoliberalismo en el Perú, es impostergable reparar a dónde estamos yendo con este modelo económico, quiénes se desarrollaron así como quiénes y cuánto perdieron

Por Mario Tabra*

Desde la invasión europea, pasando por los inicios de la fundación de la “República del Perú”, hasta la actualidad dejamos de ser -como sostiene Pablo Macera- un país autónomo para ser un país dependiente; de tener una soberanía alimentaria única en el mundo a ser dependientes de alimentos de las grandes empresas agropecuarias deviniendo en una economía primaria exportadora que lo único que ha traído a nuestros pueblos son tribulaciones, saqueos, muertes, contaminación, depredación, deforestación… en una sola palabra: destrucción.

En la segunda mitad del siglo XX hubieron recetas de las más nefastas como la “Alianza para el Progreso” para evitar la movilización sobre todo en el ámbito rural, y al no poder controlar la efervescencia y justas retomas de tierras y un aumento del movimiento popular urbano aplicaron el “Plan Cóndor” para desaparecer a todo opositor a la política estadounidense. (mais…)

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Marcelo Barth, pioneiro da organização camponesa durante a ditadura militar, morre em Curitiba

Faleceu no dia 27 de dezembro, aos 68 anos, Marcelo Barth, um dos fundadores do MST no Paraná e antigo membro da Coordenação da CPT no Estado. Ele morreu em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba (PR), em decorrência de um câncer.

Nascido em 1944 em Itapiranga-SC, mudou-se em 1964 com o irmão Justino para uma área de mata perto do Rio Paraná, onde mais tarde surgiria a vila de Itacorá, em São Miguel do Oeste-PR, hoje totalmente coberta pelas águas de Itaipu.

Em 1980 despontou como um dos principais líderes do Movimento Justiça e Terra, que reunia os atingidos pela hidrelétrica de Itaipu na luta pela garantia do direito à terra. Lutou ao lado de lideranças como Silvênio Kolling (da família que ficou conhecida por ter sua história contada pelo Documentário “Desapropriados”, de Fredrico Fullgraff) e do Pastor Werner Fuchs (que apoiava a luta dos atingidos e fazia parte da Coordenação da CPT-Paraná).

Um dos embriões do MST surge em 1981 dentre os atingidos por Itaipu conhecido como Mastro – Movimento dos Sem Terra do Oeste do Paraná.

Depois da luta dos atingidos de Itaipu Marcelo Barth seguiu para Santa Catarina, depois viveu em um assentamento em Lucas do Rio Verde, e retornou para Santa Isabel do Oeste-PR, onde, além de agricultor, atuava na equipe da CPT e acompanhava os movimentos sociais como os atingidos da hidroelétrica de Salto Caxias. (mais…)

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“No Brasil, pensamos que só a cadeia resolve”

A juíza aposentada Vera Regina Müller, uma das pioneiras no Brasil na defesa de penas alternativas. Foto: Sergio Amaral

A juíza aposentada Vera Regina Müller é uma das pioneiras no Brasil na defesa de penas alternativas. Apaixonou-se pelo tema no início da década de 1980, quando conheceu a realidade britânica: de cada cem penas aplicadas no Reino Unido, 80 são alternativas.

Müller implantou penas alternativas no Rio Grande do Sul, sua terra natal, em 1985. Em 2000, faria o mesmo na Central Nacional de Penas e Medidas Alternativas (Cenapa) do Ministério da Justiça, que comandou no fim do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Com o julgamento do “mensalão”, mais do que nunca o debate sobre as penas alternativas volta à tona, mas o assunto guarda duas ironias: se o governo do PSDB foi o responsável por tê-las implementado no País, não deixa de ser, no mínimo, curioso que o partido agora defenda, com unhas e dentes, o encarceramento dos condenados.

Por outro lado, o PT, que gostaria de ver José Dirceu, José Genoíno e outros colegas de partido cumprir penas alternativas, em vez de presos, diminuiu a verba federal para o setor nos últimos anos. A juíza explica sua visão do tema na entrevista abaixo: (mais…)

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Protestos no Chile por morte de estudante indígena causam confrontos entre manifestantes e policiais

Renata Giraldi* – Agência Brasil

Brasília – A capital do Chile, Santiago, viveu ontem (3) momentos de tensão em decorrência de embates entre manifestantes e policiais durante protesto para lembrar a morte do universitário indígena Matías Catrileo, de 22 anos. Ele fazia greve de fome contra ações do governo e foi morto em 2005.

Integrante da comunidade Mapuche, uma das etnias mais ativas na política chilena, Catrileo virou uma espécie de símbolo nacional. Ontem manifestantes ocuparam as principais ruas de Santiago. Houve tentativas de invasões às agências bancárias do Banco Estado e do Banefe. Manifestantes encapuzados entraram em confrontos com os policiais.

Durante o protesto foi lançada uma bomba que provocou um incêndio perto das agências bancárias. Segundo os policiais, a violência foi causada por um grupo organizado. Automóveis e um caminhão foram incendiados durante a manifestação.

O ministro do Interior, Andrés Chadwik, apelou ontem para que os manifestantes evitem a violência.

*Com informações da emissora pública de televisão do Chile, TVN // Edição: Juliana Andrade

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-04/protestos-no-chile-por-morte-de-estudante-indigena-causam-confrontos-entre-manifestantes-e-policiais

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

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UFMG aperta o funil para os cotistas no vestibular

Reserva de 12,5% das vagas para alunos de escolas públicas garante aprovação apenas dos melhores, que tiraram nota maior do que a livre concorrência em 66 dos 112 cursos na primeira etapa do vestibular

Patrícia Giudice

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) encerrou a metade do primeiro vestibular cumprindo a Lei das Cotas, em vigor desde outubro do ano passado. E quem conseguiu passar para a segunda etapa, de acordo com a nota de corte do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – a menor entre os classificados –, é a elite da escola pública. Em 66 dos 112 cursos, incluindo todas as divisões de música, as notas dos estudantes que concorreram nas quatro modalidades de reserva foram maiores do que da livre concorrência. Em 13 cursos, os cotistas tiveram nota maior em três modalidades. Isso quer dizer que eles foram melhores em 70% das faculdades oferecidas pela UFMG, que este ano reservou 12,5% das vagas para alunos de escolas públicas, que se autodeclaram negros, pardos ou indígenas e tenham renda familiar mensal bruta menor do que 1,5 salário mínimo.

Se forem somados ainda os cursos em que uma ou duas modalidades de cotas têm nota maior do que os classificados na livre concorrência, o percentual aumenta para 91%. Apenas em nove cursos da UFMG – medicina, direito diurno, engenharia de produção, música canto, clarinete, composição, música popular, viola e violão – os cotistas não se sobressaíram e no de música oboé nenhum candidato optou pelas cotas.

Para o doutor em economia e pesquisador em educação Cláudio de Moura Castro, à primeira vista as cotas não estão ajudando tanto ainda. “Os classificados são a elite da elite, ou seja, se não fossem cotistas entrariam da mesma forma, mas o sistema atual ainda é um ensaio e mostra que quem entrou não precisa de cota. Vamos ver o que vai acontecer quando o número de vagas for igual”, afirmou. A lei determina que, em quatro anos, 50% das vagas nas instituições públicas de ensino superior e técnico sejam destinadas ao sistema de reserva.  (mais…)

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Acusado de assassinatos toma posse na Câmara e ninguém dá bola

Delegado alagoano Francisco Tenório (PMN) voltou ao Congresso após ter passado um ano na prisão e afirmou ser inocente

Ricardo Brito, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Três minutos antes de o ex-presidente do PT José Genoíno entrar na sala da Presidência da Câmara para tomar posse, o delegado alagoano Francisco Tenório passou pelo mesmo corredor sem ser notado pelo batalhão de jornalistas e curiosos. Chico Tenório, como é conhecido, voltou nessa quinta-feira, 3, à Casa após ter passado um ano na prisão e outros sete meses com um tornozeleira eletrônica de monitoramento, por causa de dois processos em que é acusado de encomendar assassinatos. No caminho e durante a solenidade de posse, nenhuma pergunta foi lhe dirigida.

O parlamentar do PMN assumiu a vaga de Célia Rocha (PTB), eleita para a Prefeitura de Arapiraca (AL).

Tenório exerceu mandato de deputado na legislatura passada. Assim que deixou a Câmara, em fevereiro de 2011, teve prisão preventiva decretada pela Justiça estadual. Segundo a acusação do Ministério Público, ele teria, na “posição de líder de uma organização criminosa atuante em Alagoas”, ordenado a ação que resultou na execução de duas pessoas em 2005. Ele também é processado como autor intelectual do assassinato de um ex-policial militar nos anos 90.

Tenório passou o Natal de 2011 na cadeia. Dois meses depois, a Justiça alagoana revogou a prisão, substituindo-a pelo monitoramento eletrônico com tornozeleira – ele não poderia deixar Maceió e deveria estar em casa antes das 20 horas. Foi liberado do equipamento em setembro, por ordem do Tribunal de Justiça de Alagoas. (mais…)

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