“Henfil Plural” (2009)

Dirigido por Laine Milan e Vicente Guerra, o documentário desenha o retrato do mineiro de Nossa Senhora do Ribeirão das Neves, Henrique de Sou­za Filho, o Henfil, desde seu nascimento em 1944, até sua morte em 1988, contaminado pelo vírus da AIDS em uma transfusão de sangue. Amigos, familiares, filho e críticos ajudam a traçar as linhas que compõem o perfil e a alma desse brasileiro, dono de um humor cáustico e genial, que lutou com talento e paixão para transformar o Brasil num país mais justo.

http://eteia.blogspot.com.br/2013/01/documentario-sobre-o-henfil.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+blogspot/LceKx+(Elaine+Tavares+-+Palavras+Insurgentes)

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Colombia: Gobierno miente, incumple acuerdos y criminaliza acciones legítimas de los Nasa

Por Tejido de Comunicación de la ACIN

5 de enero, 2013.- La Fiscalía detiene injustamente al coordinador zonal de la Guardia Indígena de la ACIN, Manuel Antonio Pequí, acusándolo falsamente de rebelión y de terrorismo. Hoy cuatro de enero, hacia las 9:30 de la mañana cuando se dirigía a visitar un familiar que se encuentra hospitalizado en la ciudad de Cali, fue retenido por integrantes de la Fiscalía General de la Nación en el municipio de Santander de Quilichao Cauca.

El compañero Manuel Antonio Pequí es comunero activo del resguardo indígena de López Adentro, actual coordinador zonal de la guardia indígena e integrante del Tejido Justicia y Armonía de la Asociación de Cabildos Indígenas del norte del Cauca-ACIN. Hace algunos meses fue señalado irresponsablemente a través del informativo CM&, donde apareció uniformado y sindicado de ser integrante de la guerrilla de las FARC, apodado como alias Tuqui. Cuando en una nota periodística publicada por RCN y el periódico el liberal anunciaban que alias Tuqui había sido dado de baja. Todo esto indica una vez más que la notica y la fotografía publicada hacen parte de un montaje contra nuestro compañero. (mais…)

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Primoroso: “Por uma sociedade melhor, meninos deveriam brincar de boneca e de casinha”, por Leonardo Sakamoto

Tenho dado bonecas de pano de presente para filhos de alguns amigos. Há algumas lojas que vendem brancas, negras, indígenas, asiáticas.

Diante do estranhamento dos pais (“Ah, mas ele é menino!”) tento explicar que brincar de boneca e de casinha deveria ser algo incentivado em ambos os sexos.

Formaríamos homens mais conscientes e menos violentos se eles entendessem, desde cedo, que cuidar de bebês, cozinhar, limpar a casa não são tarefas atreladas a um gênero, mas algo de responsabilidade do casal. Não há nada mais anacrônico do que tomar como natural que o homem deve sair para caçar e a mulher ficar cuidando da tenda no clã. Em alguns países, após um período inicial de licença maternidade básica, o casal escolhe quem continua fora do trabalho para cuidar do pimpolho. Podem decidir, por exemplo, que ele ficará em casa e ela irá para a labuta.

Enquanto isso, damos armas e espadas de brinquedo para os meninos. Dia desses, vi um par de pequeninas luvas de boxe expostas em uma loja – para lutadores de seis anos. Evoluímos como sociedade, mas continuamos fomentando a agressividade entre eles como se fosse algo bom. A indústria de brinquedos, com raras exceções, trabalha com essa dualidade “meninas precisam aprender a cuidar da casa e ficar bonitas para os meninos” e “meninos precisam aprender a governar o mundo”. Quem quer romper com isso encara certa dificuldade para encontrar produtos. (mais…)

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Para especialista, Brasil vive regime de exceção diante da aproximação da Copa e das Olimpíadas

Camila Maciel, Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Grandes obras de infraestrutura estão mudando o cenário urbano das 12 cidades brasileiras que vão sediar os jogos da Copa do Mundo de Futebol em 2014. O modo como essas intervenções estão sendo feitas têm mobilizado movimentos populares, que apontam violações a direitos fundamentais das comunidades impactadas pelas obras. A Agência Brasil conversou com representantes dos comitês populares da Copa – coletivos que estão articulados nacionalmente para cobrar dos governos a adequação das obras ao que determina a legislação do país, a exemplo do Estatuto das Cidades.

Cada cidade, no entanto, revela especificidades no seu processo de organização, assim como as soluções resultantes das reivindicações. No Nordeste, a cidade de Fortaleza é exemplo da resistência das comunidades afetadas pelas obras. Organizações populares da região criticam a forma apressada como as negociações são feitas com as famílias em nome dos prazos a serem cumpridos para o evento.

No sul do país, o Comitê de Porto Alegre dedicou-se a identificar terrenos próximos às casas desapropriadas para evitar grandes deslocamentos das famílias. No Sudeste, os comitês de São Paulo e Rio de Janeiro elaboraram planos urbanísticos alternativos com a participação dos próprios moradores para evitar a remoção.

O professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Vainer, avalia que a flexibilização que vem sendo operada nas leis brasileiras para atender os compromissos firmados com os organizadores internacionais dos eventos podem provocar graves impactos no ordenamento jurídico e social do país. (mais…)

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Bahia Singular e Plural: “O Reisado do bandido Zé de Vale”

Esta é uma das mais curiosas e surpreendentes manifestações da cultura popular do Nordeste. Ao contrários dos reisados tradicionais, nos quais o Menino-Deus e os Reis Magos são os personagens principais, o Reisado Zé de Vale gira em torno de um bandido. Estamos diante de um folguedo que o professor Nélson de Araújo classificou como sendo uma espécie de “reisado dramático”, ligado à tradição dos romances de bandoleiros audaciosos, como o Cabeleira, famoso cangaceiro pernambucano do século dezoito, imortalizado pelo escritor Franklin Távora.

Revendo agora o documentário dei-me conta que o Zé de Vale pode também ser uma espécie de sambista que seria depois, no Rio de Janeiro, chamado de malandro. O cara com navalha no bolso, lenço no pescoço, disposto a acabar com roda de samba, fazendo a fama de valentão. O Zé de Vale, neste caso, seria o ancestral do malandro tão cantado no samba do Rio de Janeiro. (mais…)

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Bahia Singular e Plural: “Encontro de Reis da Chapada”

O “Encontro de Reis da Chapada / Reisado Zé de Vale” foi o décimo quinto programa da série “Bahia Singular e Plural”. Na Chapada filmamos o Encontro de Reis realizado em Boninal, em janeiro de 2000, que reuniu cantadores de Reis dos municípios de Boninal, Piatã, Seabra, Mucugê, Andaraí, Palmeiras, Utinga e Rio de Contas. O Reisado Zé de Vale foi gravado na cidade de Saubara, no Recôncavo e no povoado Gameleira, na Ilha de Itaparica. (mais…)

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Milan usará camisas contra o racismo antes de partida deste domingo

Boateng e os jogadores do Milan com a camisa contra o racismo em inglês e italiano (Foto: Agência AFP)

Clube inicia campanha após polêmica envolvendo Boateng em amistoso

Globosport.com

O Milan entrará em campo neste domingo contra o Siena, no San Siro, vestindo camisas com uma mensagem contra o racismo no futebol. Será a primeira partida do time de Massimiliano Allegri desde a polêmica envolvendo o meia Kevin-Prince Boateng. (mais…)

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MA – Projetos agroextrativistas na linha de frente da agricultura familiar

Por Mayron Régis

Projetos agroextrativistas na linha de frente da agricultura familiar – Baixo Parnaiba maranhense – Urbano Santos, Santa Quiteria, Buriti, São Bernardo e Barreirinhas. O Cerrado e as comunidades agroextrativistas desfazem, de pouquinho em pouquinho, a pretensão de que basta desenhar uma figura geométrica sobre um papel e tem-se uma propriedade na Chapada. Antes que as monoculturas se achegassem ao Cerrado, as comunidades intuíam os seus limites a partir da utilização dos recursos naturais na Chapada e nos Baixões. Com a chegada das monoculturas da soja e do eucalipto, esses anos, em que as comunidades fruíam dos recursos naturais, viraram um mero assovio. A pessoa assovia para se apegar a ou para se desapegar de algo? O assovio se desapega das intenções. O canto difere do assovio porque requer uma elaboração consistente e porque é eivado de intenções conscientes e inconscientes.

A Francisca, presidente da associação do povoado São Raimundo, município de Urbano Santos, desceu cedo para Anajás do Garces, município de Barreirinhas, naquela manhã de junho de 2010. Ela atendia um pedido do Fórum Carajás. Algumas comunidades do interior de Barreirinhas, situadas ao longo da bacia do rio Jacu, fizeram as empresas terceirizadas da Margusa recuarem em seus propósitos de desmatarem parte da Chapada localizada no município de Barreirinhas. Os moradores do Café sem Troco, município de Urbano Santos, aceitaram os desmatamentos e os plantios de eucalipto que beiram suas casas. As intenções das empresas de reflorestamento se delineavam a cada compra de terra e a cada desmatamento da Chapada. As empresas se sentiam como a linha de frente que desobstruiria todo e qualquer obstáculo aos seus projetos de comportarem milhares de hectares dentro de si.

Em muitos casos, as comunidades do Baixo Parnaíba maranhense sempre deram exemplos de insubordinação a esse tipo de projetos e o caso das comunidades do rio Jacu reiterou essa impressão de desobediência ambiental.  O Edvan Garcês, morador do Anajás, convocou um grande seminário que se realizaria em frente a sua casa. Assim como a Francisca de São Raimundo, lideranças de comunidades, de várias partes de Barreirinhas, precipitaram-se para Anajás. Elas evocaram suas lutas contra a grilagem de terras. Diferente dos demais, a Francisca cantou duas músicas sobre meio ambiente. Como não se maravilhar com aquele canto? A linha de frente mudara de lado ao sabor da voz de Francisca do povoado São Raimundo.

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Importante: O Mundo Amanhã – Assange entrevista Noam Chomsky e Tariq Ali

Ninguém poderia tê-las previsto. Mas ainda com o mundo sob o efeito das revoluções no Oriente Médio, Assange se reuniu com dois pensadores de peso para saber o que eles pensam sobre o futuro.

Noam Chomsky, renomado linguista e pensador rebelde, e Tariq Ali, romancista de revoluções e historiador militar, encontram na Primavera Árabe questões sobre a independência das nações, a crise da democracia, sistemas políticos eficientes (ou não) e a legião de jovens ativistas que tem se levantado para protestar no mundo todo. “A democracia é como uma concha vazia, e é isso que está revoltando a juventude, ela sente que faça o que fizer, vote em quem votar, nada vai mudar. Daí todos esses protestos”, explica Ali. (mais…)

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