Chico, da Mangueira, cidadão brasileiro

Mais ainda que artista, Chico é cidadão brasileiro. Um dos cidadãos mais estimados do país, e o documentário sobre sua vida prova isso.

Por Léa Maria Aarão Reis*, em Carta Maior

Entre as histórias, vinhetas, músicas, e deliciosas lembranças que ele proporciona, no filme documentário de cerca de duas horas sobre sua vida e trajetória, um presente maior e “soberano” de fim de ano aos cinéfilos e não cinéfilos, uma observação de Chico Buarque resume sua maneira de ser. “Se eu precisasse me identificar, eu falaria ‘eu sou Chico, da Mangueira’, ele diz, em uma das oito entrevistas registradas no filme do seu amigo, o cineasta Miguel Faria Jr., com o título de Chico– Artista brasileiro. Mais ainda que artista, Chico é cidadão brasileiro. Um dos cidadãos mais estimados do país, dentro e fora do bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, onde foi abordado e insultado, na calçada, há dez dias, por meia dúzia de pilantras desocupados. (mais…)

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Cinema negro no Brasil é protagonizado por mulheres, diz pesquisadora

Por Isabela Vieira, repórter da Agência Brasil

Com quatro sessões lotadas no prestigiado Cinema Odeon – incluindo a primeira lotação para 600 pessoas após reforma da casa, no centro do Rio de Janeiro –, o filme Kbela, de Yasmin Thainá, é um dos mais importantes representantes de uma leva de produções feitas por realizadoras negras que ganharam o mundo em 2015. São narrativas que contam com mulheres negras na direção, na produção e como protagonistas, em um terreno onde elas costumam ser estereotipadas.

Levantamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), feito em 2014, já apontava para a subrrepresentação da mulher negra no cinema nacional. Para a professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e doutora em história, Janaína Oliveira, Kbela rompeu essa lógica em 2015. (mais…)

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‘Stonehenge da Amazônia’, o observatório astrológico erguido há mais de mil anos na floresta

BBC Brasil

Em meio à Floresta Amazônica, existe um patrimônio arqueológico pouco conhecido até mesmo entre os brasileiros. Descoberto em 2006, este observatório astrológico pré-colonial é composto por 127 blocos de granito com três metros de altura e teria sido construído há mais mil anos, segundo cientistas.

Localizado no Amapá, na fronteira com a Guiana Francesa, o chamado “Stonehenge da Amazônia” demarca movimentos cosmológicos, como o nascer do sol do solstício de verão, que cai neste ano no 22 de dezembro. (mais…)

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‘Poderia ter sido eu’, diz Elza Soares sobre chacina no Rio

Por BBC Brasil. em Notícias Terra

“A carne mais barata do mercado é a carne negra”. Foi cantando o refrão da canção A Carne a plenos pulmões que a cantora Elza Soares desabafou, há cerca de três semanas, sobre o caso dos cinco jovens assassinados por policiais militares em Costa Barros, no Rio de Janeiro. O vídeo da apresentação se espalhou nas redes sociais.

“Até quanto negros serão mortos nesse país?”, pergunta ela, em entrevista, à BBC Brasil. “Negro é gente. Precisamos de uma vacina contra essa doença incurável chamada racismo”, vaticina. (mais…)

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A Cantora do Milênio é Mulher, Negra, Brasileira e Feminista: Elza Soares

Por Aria Rita, em Revista Capitolina/Justificando

Considerada “a melhor cantora do milênio” pela BBC, descrita como “uma mistura explosiva de Tina Turner e Celia Cruz” pela Time Out, e conhecida no mundo todo como A Rainha do Samba. Nascida na favela da Moça Bonita, passava a infância “rodando pião e brigando com os meninos”. Casou pela primeira vez aos 12 anos, teve seu primeiro filho aos 13, ficou viúva aos 21, e se tornou sensação internacional aos 30. Elza Soares não é apenas um ícone como artista, é também um ícone como pessoa, e um exemplo de superação. A vida não deu trégua pra essa mulher: teve que ser forte pra lidar com inúmeras dificuldades, e ainda assim, nunca deixou de subir no palco com um belo sorriso no rosto e contagiar a plateia com a alegria do samba. (mais…)

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Livro “Candomblé e umbanda no Sertão: cartografia social dos terreiros de Petrolina/PE e Juazeiro/BA” está disponível na internet

O livro fala sobre a vida de diferentes babalorixás e yalorixás da região do Vale do São Francisco, pode ser encontrado na internet e está disponível para download.

No Ponto Crítico

O livro “Candomblé e umbanda no Sertão: cartografia social dos terreiros de Petrolina/PE e Juazeiro/BA”, está disponível na internet, para download (baixe aqui). A Obra narra a vida de diferentes babalorixás e yalorixás da região, e foi lançada no dia 08 deste mês, data em que se reverencia Oxum, orixá das águas doces, e que foi instituída como o Dia Municipal dos Povos de Terreiro, nas duas cidades ribeirinhas. (mais…)

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Inscrições abertas para a 6ª edição do Uranium Film Festival do Rio de Janeiro até 20 de janeiro de 2016

EcoDebate

O mais completo festival de cinema da Era Nuclear em todo o mundo, o International Uranium Film Festival, procura filmes do Brasil e demais países da América Latina sobre uma temática especial, perigosa e misteriosa:

A radioatividade, seu uso e seu risco. Da primeira mineração de urânio no Brasil, em Poços de Caldas, à Caetité na Bahia, do acidente nuclear de Chernobyl ao acidente radiológico de Goiânia. O festival aceita ficções, documentários e filmes de animação novos e antigos. O Uranium Film Festival 2016 acontece de 20 a 28 de maio, na Cinemateca do MAM Rio. Antes disso, o festival faz sua primeira mostra em Hollywood, o Uranium Film Festival Los Angeles, de 24 a 28 de março de 2016. (mais…)

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Feminismo é revolução: Simone de Beauvoir em três atos

Em Olga

Que o trabalho intelectual das mulheres é menos valorizado que o dos homens não é nenhuma surpresa. Aprendemos na escola e sabemos de cor o nome de filósofos, cientistas e autores masculinos, mas mesmo grandes mentes femininas têm menos destaque que alguns pensadores medíocres por uma falta de visibilidade e descrédito que têm raiz no machismo. E é nesse cenário de invisibilidade sistemática que, entre as poucas intelectuais femininas de renome mundial, está a francesa Simone de Beauvoir. (mais…)

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Cultura com visibilidade internacional

Com programação recheada de artistas nacionais e estrangeiros, FAN visa a internacionalização de sua cultura

Lucas Simões – O Tempo

Com uma programação de cinco dias, o 8º Festival de Arte Negra (FAN) reúne um apanhado de atividades – quase todas gratuitas – refletindo sobre influências culturais da matriz africana. Mas, além de dar visibilidade a artistas mineiros menos difundidos no cenário nacional, a curadoria artística do FAN também investe em um elo prático com a África, internacionalizando cada vez mais o festival.

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Índio calou, tá calado? Simpósio de Glotopolítica, por José Ribamar Bessa Freire

“Uma língua é um dialeto que tem Exército, Marinha e Aeronáutica”. (R.A.Hall)

Em Taqui Pra Ti

1. Oaxaca, México. Uma mulher de 28 anos, Irma López Aurélio, cuja língua materna é o mazateca, sentindo dores de parto, procurou um hospital, que se recusou atendê-la. Ela saiu e teve o filho ali mesmo no meio da rua, em frente da Maternidade. A cena foi filmada. Médicos e enfermeiras juram que só lhe negaram o atendimento porque não entenderam a língua que ela falou. Isso foi em 2013. Agora Sabino, seu filho, completou dois anos e provavelmente, devido ao trauma, não herdará a língua da mãe. Está aprendendo espanhol. Na rua. (mais…)

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