Três formas para convencer os pobres que aumentar o salário mínimo é ruim, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

O salário mínimo nacional passa a ser de R$ 880,00 a partir desta sexta (1). São 92 jujubas a mais do que os R$ 788,00 válidos até agora, ou seja, um aumento de 11,7%.

A política de valorização do mínimo, um cálculo que considera a inflação e a variação do PIB, levou a um aumento no seu poder de compra. Em 1995, adquiria-se uma cesta básica com o mínimo. Hoje, 2,14 cestas de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese). Esse valor representa um aumento real de 77,53% (descontada a inflação) desde 2002. (mais…)

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Bastardos inglórios: essa situação de ódio e de intolerância que arranha o Brasil vai passar?

Por Reginaldo Penezi Júnior, em Justificando

Certa feita pululava nas redes sociais uma manchete sobre Chico Buarque a comprar pão numa padaria. Não fosse a sequência cadenciada de comentários que surgiu por causa dela, formando uma paródia da música Construção, obviamente não teria perdido meu tempo para ler alguma nota da notícia. Mas o fato é que a paródia me divertiu. (mais…)

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Chico, da Mangueira, cidadão brasileiro

Mais ainda que artista, Chico é cidadão brasileiro. Um dos cidadãos mais estimados do país, e o documentário sobre sua vida prova isso.

Por Léa Maria Aarão Reis*, em Carta Maior

Entre as histórias, vinhetas, músicas, e deliciosas lembranças que ele proporciona, no filme documentário de cerca de duas horas sobre sua vida e trajetória, um presente maior e “soberano” de fim de ano aos cinéfilos e não cinéfilos, uma observação de Chico Buarque resume sua maneira de ser. “Se eu precisasse me identificar, eu falaria ‘eu sou Chico, da Mangueira’, ele diz, em uma das oito entrevistas registradas no filme do seu amigo, o cineasta Miguel Faria Jr., com o título de Chico– Artista brasileiro. Mais ainda que artista, Chico é cidadão brasileiro. Um dos cidadãos mais estimados do país, dentro e fora do bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, onde foi abordado e insultado, na calçada, há dez dias, por meia dúzia de pilantras desocupados. (mais…)

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Quem terá sido o grande idiota do ano?

“Não se aproxime de uma cabra pela frente, de um cavalo por trás ou de um idiota por qualquer dos lados”. (Provérbio Judeu)

Por Leonardo Isaac Yarochewsky, em Justificando

Segundo o clássico dicionário Aurélio, idiota é o homem sem educação, ignorante, pouco inteligente, estúpido, imbecil, pretensioso, afetado, amalucado, etc.

Quem terá sido o grande idiota do ano? Não, não foi um só, foram vários idiotas que marcaram o ano de 2015. Em todas as áreas tivemos idiotas que se destacaram pelas suas patetices, pelas suas estupidezes. (mais…)

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A Vida de Brian: Pelos direitos humanos, contra a realidade

No filme, religião e política se misturam. A religião é vista de maneira política e a política tratada como religião com seu elenco de verdades absoluta.

Por Léa Maria Aarão Reis*, no Carta Maior

Brian Cohen nasceu no ano de 33, na província da Judéia, quando a Roma imperial ocupava a região através do seu preposto, o prefeito Pôncio Pilatos. Brian nasceu no canto de uma manjedoura, vizinho de outro bebê que também viera a este mundo na mesma hora: o menino chamado Jesus. Desde os primeiros momentos, a existência de Brian foi atribulada por sempre confundirem-no com o bebê do lado. Quando sua execrável mãe enxotou os três Reis Magos e deles tentou surrupiar o ouro que traziam destinado na verdade ao bebê vizinho, a cupidez humana se mostra entranhada na sua saga. Mais adiante, a ignorância, a alienação da massa histérica repetindo dogmas e mantras de forma cega e robotizada, e o cinismo do ambiente são a moldura da breve vida de Brian, morto crucificado aos 33 anos por ordem do juiz Pilatos sem qualquer culpa formada – exceto a de exalar carisma, motivar e mobilizar as massas, e entusiasmar os indivíduos humildes, aqueles que eram “o problema”, no dizer dos personagens dos burgueses ricos. (mais…)

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Você não crê em Papai Noel. Mas acredita em memes anônimos, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

As pessoas desistiram de checar a informação que consomem.

Na verdade, nunca fizeram isso, mas antes a procedência era de veículos, grandes ou pequenos, tradicionais ou alternativos, que davam a cara para bater, garantindo transparência ao informar quem fazia parte de suas equipes e sua visão de mundo. Esses veículos são bons, honestos e ilibados? Afe! Não necessariamente. Mas, ao menos, podem ser questionados judicialmente em caso de propagação de mentiras. (mais…)

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Ano pelo avesso, por Rubens Casara

Em Justificando

Em um de seus últimos livros, Eduardo Galeano retratou o mundo pelo avesso, as vilanias que ganhavam aplausos, os absurdos naturalizados, as opressões patrocinadas pelo mercado (sempre idealizado pela “Inteligência Brasileira”, mesmo diante de catástrofes como a de Mariana) e executadas pela ação ou omissão do Estado que impediam as potencialidades humanas, os sonhos e os sorrisos. O historiador do mundo pelo avesso, uma das muitas perdas deste ano, teria muito trabalho para contar o ano de 2015, em especial no Brasil. (mais…)

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Em 2015, faltou interpretação de texto e ansiolítico na água encanada, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

Na noite de 31 de dezembro, reuni um punhado de bons amigos para um rega-bofe na minha humilde choupana a fim de velar, de corpo-presente, o indigesto 2014. Dividíamos um certo alívio em saber que aquela merda de ano estava morrendo. Ah, bando de inocentes ignorantes! Ainda não sabiam que, logo ali, 2015 – o maldito, o eterno, o inominável – estava rindo à espreita.

Perto da meia noite, fui acometido de um subido mal-estar, daquelas dores de cabeça difíceis de explicar. E, com o mal presságio de um cérebro martelando compassadamente com as badaladas do relógio e miolos estourando junto com fogos de artifício, adentrei janeiro. (mais…)

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O PT envelhece[u], por Rudá Ricci

Em seu Blog

Outro dia, um internauta, possivelmente petista (o que não lhe dá mais ou menos crédito), criticou minhas postagens por serem muito negativas em relação ao PT. Talvez, o internauta não tenha lido minhas notas sobre os outros partidos políticos brasileiros. A questão de fundo é que tenho dúvidas se os partidos políticos – surgidos originalmente no século XVIII – mantêm o poder de representação político-social numa sociedade gelatinosa, móvel, provisória como a atual. As “estruturas totais” do mundo moderno, avalio, desmancham no ar. (mais…)

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Decisão do STF sobre impeachment não gera dúvidas, diz Lewandowski a Cunha em reunião aberta

Presidente do STF fez a afirmação a Eduardo Cunha em audiência aberta. Magistrado disse que não poderia esclarecer questões de maneira ‘informal’.

Por Nathalia Passarinho e Mariana Oliveira, do G1 Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, disse nesta quarta-feira (23) ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em audiência aberta, que, na opinião dele, a decisão da Corte que definiu o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff não deixa “margem” para dúvidas. (mais…)

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