Os direitos indígenas no cipoal da transparência, por Ricardo Verdum (para ler / baixar)

Combate Racismo Ambiental

Conforme explica na Introdução, Ricardo Verdum construiu seu texto a partir da análise da parcela do Plano Plurianual do governo federal (o PPA 2012-2015) destinado à promoção dos direitos dos povos indígenas no país, buscando estabelecer conexões entre o proposto no Plano e os orçamentos anuais. Para isso, utilizou “as bases de dados existentes e disponíveis na internet no âmbito da administração pública federal, tendo por referência principal o estabelecido no documento Plano Plurianual 2012-2015: Programa de Proteção e Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas”. (mais…)

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Ecuador: otra vez sin luces en el túnel

Excelente definição: “el movimiento Alianza País, no tomo el poder, el poder tomo el partido”. Qualquer semelhança… (TP)

Por Patricio Carpio Benalcázar, em Alainet

El Ecuador, hoy, se encuentra social y políticamente convulsionado, esta es una constatación cuyas evidencias se expresan en la generalidad del territorio ecuatoriano, y cuyo inicio fue detonado por la CONAIE y las organizaciones de los pueblos y nacionalidades a partir de su marcha por la dignidad, iniciada a principios de agosto, y que ha desencadenado una movilización de diversos sectores a nivel nacional, con cierre de vías, toma de gobernaciones, iglesias, paro nacional del frente Unitario de Trabajadores y marchas masivas en casi todas las ciudades, principalmente en Quito, la capital, ya por quince días. (mais…)

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“Me chamem de velha”, por Eliane Brum

Em CONTI outra

Na semana passada, sugeri a uma pessoa próxima que trocasse a palavra “idosas” por “velhas” em um texto. E fui informada de que era impossível, porque as pessoas sobre as quais ela escrevia se recusavam a ser chamadas de “velhas”: só aceitavam ser “idosas”. Pensei: “roubaram a velhice”. As palavras escolhidas – e mais ainda as que escapam – dizem muito, como Freud já nos alertou há mais de um século. Se testemunhamos uma epidemia de cirurgias plásticas na tentativa da juventude para sempre (até a morte), é óbvio esperar que a língua seja atingida pela mesma ânsia. Acho que “idoso” é uma palavra “fotoshopada” – ou talvez um lifting completo na palavra “velho”. E saio aqui em defesa do “velho” – a palavra e o ser/estar de um tempo que, se tivermos sorte, chegará para todos. (mais…)

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Camponeses: Mais além da convivência com o capital

“Ora, qual seria então a pratica social camponesa que lhe permitiria alcançar a ‘utopia camponesa’ capaz de resgatar o camponês, não enquanto história, conforme sugestão de Ianni, mas da sua própria história nas sociedades capitalistas?”, questiona Horacio Martins de Carvalho, engenheiro agrônomo formado pela Escola Nacional de Agronomia da Universidade Rural do Brasil e especialista em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Eis o artigo

IHU On-Line

1. A PERSISTÊNCIA CAMPONESA

Numa formação econômica e social complexa como a brasileira os camponeses (o campesinato), na sua imensa diversidade, convivem contemporaneamente com as empresas capitalistas de maneira estruturalmente conflitiva devido à exploração econômica a que estão por elas submetidos. Em algumas circunstâncias, como nos contratos de produção e ou nos processos de integração, como por vezes esse processo é referido para dar conta das parcerias no processo de produção entre camponeses e empresas capitalistas, essa exploração se dá de maneira consentida devida a algumas vantagens conjunturais que os camponeses podem usufruir nessas condições de relações econômicas desiguais. (mais…)

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Turminha do Agito, por Claret Fernandes

Claret Fernandes*, para Combate Racismo Ambiental

O caderno é velho e roto, quarenta folhas, orelha nos cantos, a beirada carcomida pelo suor da mão e a parte da capa, presa ao miolo com grampos enferrujados, rasgada e solta. Há um número de telefone e dois nomes, letra legível, em tinta azul: pai e filha. Acima se lê: Turminha do AGITO.

O desenho da capa tem um endereço certo: agradar a criançada! O fundo é azulado. Sobre um tapete de grama, dois seres se enfrentam, um parecido com touro e, outro, sem semelhança alguma com viventes do mundo real. O touro está enfurecido, com o rabo esticado, as patas traseiras em posição de coice e, as dianteiras, como a voar. Encontra-se no limite máximo de sua capacidade de corrida e de acúmulo de forças para destroçar o inimigo, com os olhos arregalados, bufando de raiva, o único chifre rente à barriga do monstrengo, que se afasta assustado perto de quedar-se num abismo. Algo como uma abelhinha voa, perto da cauda do touro, num riso gaiato e, no céu, cinco pequenas nuvens se movem, sem nenhum sinal de chuva e, o sol, que tudo vê, repara a cena, impassível. (mais…)

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