De Belém e São Paulo
Um grupo armado controlava a entrada e saída de caminhões na terra indígena Alto Turiaçu, no norte do Maranhão. A extração de madeira era liberada, desde que madeireiros se cadastrassem e pagassem R$ 150 por viagem.
O controle era feito pela Prefeitura de Maranhãozinho, segundo a Polícia Federal, que em dezembro indiciou o então prefeito e outras dez pessoas sob suspeita de participação no esquema.
A PF diz que índios tinham conhecimento e participavam da atividade, mas nenhum foi identificado até o momento. Também havia policiais militares no grupo, de acordo com as investigações.
A prefeitura chegava a dar um tíquete a madeireiros para permitir que entrassem na área, diz o delegado Alexandre Lucena, do grupo de combate ao crime organizado.
Ele diz que a prática já estava “institucionalizada”. Por dia, cerca de 20 caminhões entravam na área, onde vivem índios da etnia ka’apor, awá-guajá, tembé e timbira.
O ex-prefeito Josimar Cunha Rodrigues (PR) nega qualquer controle de extração ilegal feito em sua gestão.
Diz que a PF confundiu-se com a fiscalização feita pela prefeitura sobre o tráfego de caminhões em estradas vicinais próximas à terra indígena.
Neste ano, assumiu o prefeito José Auricélio Leandro, do mesmo partido de Rodrigues.
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http://www1.folha.uol.com.br/poder/1220676-prefeitura-comandava-retirada-de-madeira-de-terra-indigena-no-ma.shtml
Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.
Não sei porque as pessoas se surpreendem com esse tipo de atitude da parte dos índios, eles não são puros e ingênuos, nunca foram, são corruptos como qualquer outro ser humano, de qualquer outra etnia.
Mais:
http://amarreazarao.blogspot.com.br/2013/01/indio-brasileiro-troca-madeira-por.html