“Áfricas”: Bando de Teatro Olodum, no Vila Velha, Bahia

Áfricas, primeiro espetáculo infanto-juvenil do grupo, traz à cena o continente africano, através de seus contos, seu povo, seus mitos e religiosidade. Assim, os atores, como griôs, contam histórias em narrativas permeadas de dança e música e resgatam, investindo na forma lúdica e poética, o orgulho da afrodescendência no imaginário infanto-juvenil. Do Senegal, trazem Abdu, caçador de crocodilos; do Mali, duas irmãs e um feiticeiro; e da mitologia afro-brasileira, a criação do mundo e histórias de Oxumarê e Omolu.

Criado em 1990, o Bando de Teatro Olodum tem como proposta uma linguagem cênica contemporânea, estruturada a partir de matrizes afro-brasileiras. É formado por 18 atores e quatro coordenadores: os diretores Márcio Meirelles e Chica Carelli, o coreógrafo Zebrinha e o músico Jarbas Bittencourt. Entre as realizações, Ó Pai, Ó (1992), Cabaré da Rrrrrraça (1997), Sonho de uma Noite de Verão (2006), Áfricas (2007) e Bença (2010). Participou de Festivais como LIFT – London International Festival of Theatre e Semana de Teatro em Luanda. O grupo é também responsável pela produção de eventos culturais, como o Fórum de Performance Negra e o festival de arte negra A Cena Tá Preta. A peça Ó Paí, Ó foi transformada em filme (pela cineasta Monique Gardemberg) e série de TV (pelo diretor Guel Arraes).

Compartilhado por Ney Didãn.

Comments (1)

  1. Assiti o filme Ó pai ,ó e achei muito bom bem engraçada, o texto à cima fala sobre referência dos afrodescendente na cultura do mundo.

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