IEB lança Programa Liderar: desenvolvimento de lideranças na Amazônia por meio de bolsas

O Instituto Internacional de Educação do Brasil – IEB lança o Programa LIDERAR, voltado ao Desenvolvimento de Lideranças, como um reconhecimento do papel transformador dos grupos sociais organizados e de suas lideranças políticas legítimas.

O Programa busca favorecer o desenvolvimento de lideranças da sociedade civil da Amazônia, mais especificamente do sul do estado do Amazonas e de alguns municípios do Pará.

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Desastre de Luanda chama a atenção para crescimento da Igreja Universal em Angola

Cartaz de promoção do evento que acabou em tragédia DR

Chegado em 1992, grupo religioso fundado pelo brasileiro Edir Macedo reivindica meio milhão de seguidores no país africano

João Manuel Rocha

O acidente que, no último dia de 2012, provocou a morte de 16 pessoas em Luanda, entre as quais três crianças, com idades entre três e quatro anos, chamou a atenção para o crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD): entrou em Angola há 20 anos e reclama já meio milhão de seguidores num país onde as confissões religiosas se multiplicam. (mais…)

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O tango nasceu num bairro de descendentes de escravos africanos na Argentina

Exposição em Buenos Aires revela a “história negra” do tango

O tango nasceu num bairro de descendentes de escravos africanos na Argentina. Gravura do pintor uruguaio Pedro Figari

Elena Arsuaga

Buenos Aires – O tango, de raízes suburbanas, tem também uma “história negra” que se relaciona com os ritmos afroargentinos, um “segredo” que foi resgatado pelo antropólogo Norberto Pablo Círio.

“Apesar de sempre existir esse rumor sobre a presença negra no tango, esse assunto nunca foi bem estudado e compreendido”, explica  Círio à Agência Efe, promotor da exposição “Historia Negra Del Tango”, que acaba de ser inaugurada em Buenos Aires.

O antropólogo decidiu entrar em contato com a comunidade argentina de ascendência africana para saldar essa “dívida histórica e social com um dos grupos fundadores do país”. (mais…)

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Já está em funcionamento a lista de discussão da Aliança dos Rios Panamazonicos

A publicação Amazonia bajo presion informa “En toda la Amazonia [Panamazonía] existen 171 hidroeléctricas en operación o en desarrollo y 246 planificadas o en estudio. Con la construcción de Belo Monte, Brasil tendrá la mayor hidroeléctrica de la amazonía, con 11.233 MW. La macrocuenca amazonas alto posee la mayor cantidad de hidroeléctricas en operación o construcción. Las ANP [Áreas Naturales Protegidas] estan afectadas principalmente por pequeñas centrales hidroeléctricas. Los problemas transfronterizos que involucran hidroeléctricas no se están discutiendo en el ámbito público” (2012, p.38).

“La construcción de estas hidroeléctricas, su funcionamiento actual y la construcción de otras a corto o mediano plazo estarían vinculados con los planes nacionales de desarrollo. Los impactos socioambientales de estas hidroeléctricas no han sido abordados adecuadamente. Las hidroeléctricas representan un elemento clave en las agendas de cooperación transfronterizas […]. Este escenario resalta la necesidad de evaluaciones socioambientales estratégicas y transfronterizas a nivel de cuencas. Por ejemplo, este no fue el caso en el proceso de la construcción de las hidroeléctricas de Jirau y Santo Antonio ubicadas en la macrocuenca del Madeira compartida entre Brasil y Bolivia. Este podría ocurrir también en la construcción de las hidroeléctricas del Madera y Cachuela Esperanza en Bolivia ubicadas en la misma macrocuenca” (Idem, 2012, p.43).

O VI Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA), ocorrido entre os dias 28 de novembro e 01 de dezembro/2012, na cidade de Cobija/Bolívia, teve como um de seus resultados mais expressivos a inédita articulação realizada entre várias organizações e ativistas que lutam contra o barramento dos rios localizados na Amazônia Sul-Americana, pacto consolidado no documento denominado Declaração da Aliança dos Rios da Pan-Amazônia(mais…)

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“MPF investiga tráfico de drogas em aldeias indígenas no Amazonas”. A quem interessa a PEC 37?

Por: Altino Machado, Terra Magazine / Blog da Amazônia

O Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas investiga o “plantio e tráfico de drogas” em aldeias indígenas dos municípios de Pauini e Boca do Acre, região sul do Estado, onde existe plantio e tráfico de maconha e “mela”, que é a pasta de cocaína.

A partir de representação criminal encaminhada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas, o MPF abriu inquérito civil público para apurar omissão dos gestores da Fundação Nacional do Índio (Funai) em adotar providências para o combate ao plantio e tráfico de drogas na região sob sua administração.

Há relatos graves de vários fatos ilícitos ocorridos nas aldeias indígenas da área abrangida pela coordenação da Funai em Rio Branco (AC), principalmente nas aldeias Castanheira, Kassiriki, Maripuá e Jagunço, situadas no município de Pauini, e na terra indígena Camicuã, em Boca do Acre.

A coordenadora regional da Funai no Acre, Maria Evanizia Nascimento dos Santos, tem se recusado a prestar informações solicitadas várias vezes pelo MPF sobre o plantio e tráfico de drogas em aldeias.

No mês passado, a juíza federal Maria Pinto Fraxe, do Amazonas, em caráter liminar, decidiu atender pedido do MPF para obrigar a coordenadora da Funai a prestar informações. (mais…)

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Quantas bananas você quer pra deixar essa história pra lá?

“Esta é a entrevista concedida ao PSTU sobre a denúncia de racismo contra o “comediante” Danilo Gentili. Hoje à tarde ele solicitou que o Youtube retirasse o vídeo, que em três dias já tinha mais de 4200 acessos. O senhor Danilo Gentili, bem como outros comediantes, dizem que a LIBERDADE DE EXPRESSÃO garante o direito de contar piadas racistas e preconceituosas. Mas quando um negro utiliza a mesma LIBERDADE DE EXPRESSÃO para denunciar o racismo, ele é censurado. No mínimo há alguma falta de coerência no discurso destes comediantes. Pare e Pense!”

Compartilhada por Sandrah Guarani-Kaiowá.

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Dilma descentraliza o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

Aos poucos, sem alarde e mesmo enfrentando resistência no meio do funcionalismo e dos movimentos de sem-terra, o governo está levando adiante um extenso projeto de reforma na estrutura do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Se concretizada, será a mudança mais profunda na instituição desde sua criação, em 1970, em pleno regime militar.

Uma das principais características da mudança é a descentralização das atividades. As prefeituras, que sempre foram postas à margem da reforma agrária e, por isso mesmo, sempre tenderam a tratar os assentamentos federais como enclaves em seus territórios, estão sendo mobilizadas pela primeira vez.

Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Equipamentos, municípios com até 50 mil habitantes vão receber motoniveladoras, retroescavadeiras e outras máquinas destinadas à melhoria das vias de acesso aos assentamentos da reforma.

No caso das prefeituras que fecharem parcerias como Incra, comprometendo-se também a comprar parte da produção das famílias assentadas, o governo federal vai retribuir com o fornecimento de combustível. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Incra, Carlos Guedes, observou que a medida vai permitir respostas mais rápidas às demandas dos assentamentos, além de garantir uma redução de quase 70% dos gastos. O Incra também está transferindo para outras instituições públicas as tarefas de construir casas e levar água e energia elétrica às famílias assentadas. Em 2013, o Programa Minha Casa, Minha Vida, gerido pelo Ministério das Cidades, passará a ser operado dentro dos assentamentos, com um volume de crédito maior do que o ofertado pelo Incra. A meta é financiar a construção de 70 mil novas moradias e a reforma de outras 118 mil em dois anos. (mais…)

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Violação dos Direitos Humanos da Comunidade Quilombola de Rio dos Macacos pela Marinha de Guerra do Brasil e Silêncio da Presidenta

José Rosalvo de Souza, 48 anos, mostra as inúmeras cápsulas encontradas diariamente pelos quilombolas, residentes na comunidade Rio dos Macacos, ao lado da base naval de Aratu (BA). Segundo eles, os disparos são realizados constantemente, como forma de intimidação

No primeiro dia do ano de 2013 chama atenção e causa revolta às Comunidades Quilombolas e em todos os Movimentos Sociais Brasil afora, mobilizados em defesa da garantia do Território da Comunidade Quilombola Rio dos Macacos, marcada nos últimos 43 anos por violações de seus direitos humanos, o fato inacreditável da Presidenta Dilma Rousseff vir à Bahia mais uma vez e ignorar a situação dos crimes praticados pela Marinha de Guerra do Brasil e celebrar a chegada do ano novo com os algozes dos quilombolas.

Em que pese esta situação ser denunciada em diversos fóruns pelo mundo, a exemplo da Rio + 20 e de ter mais de 300 representações internacionais no Itamaraty, solicitando explicações do Estado Brasileiro sobre os abusos cometidos pela Marinha, parece que as informações só não chegam ao conhecimento da presidenta do país, que vem para a Base Naval de Aratu, situada a 09 Km da Comunidade Rio dos Macacos, em Salvador, para uma praia privatizada para poucos por uma instituição do Brasil que atua acima das leis da Constituição Federal. (mais…)

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Conjuntura da Semana Especial. 2012: Um ano de retrocessos e permanências na agenda ambiental, social, econômica e política

O Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, parceiro estratégico do Instituto Humanitas Unisinos –IHU e Cesar Sanson, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, colaborador do IHU, ao longo de 2010 produziram análises da conjuntura semanais a partir da (re)leitura das “Notícias do Dia’ publicadas, diariamente, no sítio do IHU e da revista IHU On-Line publicada semanalmente. Como fecho do trabalho desse ano, apresentamos uma Conjuntura Especial que retoma os grandes conteúdos abordados pelas conjunturas semanais no ano de 2012. Eis a análise.

O ano de 2012 foi regressivo quando olhado sob a perspectiva dos movimentos sociais. Na área socioambiental, econômica e política a agenda se fez mais de permanências e retrocessos do que avanços.

Balanço socioambiental

Agendas ambiental e indígena sofrem retrocessos em 2012

O descaso com que o governo tratou, em 2012, a agenda socioambiental, é prova contundente de que o país se coloca de costas para a problemática e caminha na contramão do debate mundial. Aos poucos vai se sedimentando a percepção de que o governo brasileiro, apesar da retórica quando fala de temas relacionados ao meio ambiente, não percebe – ou não quer perceber – que é um dos poucos países que poderia oferecer uma alternativa à crise civilizacional, que tem na mudança climática um dos seus fatores preponderantes.

No debate ambiental o governo não pecou por omissão. Foi ainda mais grave. Foi conivente, negligente e leniente com o retalhamento dos temas que envolvem a agenda ambiental e indígena. O governo tratou o tema como um aborrecimento que lhe cria problemas e divide a sua base de apoio político. Há sinais evidentes de que se experimentou nesta área retrocessos injustificáveis para um país com as potencialidades do Brasil. (mais…)

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