Já está em funcionamento a lista de discussão da Aliança dos Rios Panamazonicos

A publicação Amazonia bajo presion informa “En toda la Amazonia [Panamazonía] existen 171 hidroeléctricas en operación o en desarrollo y 246 planificadas o en estudio. Con la construcción de Belo Monte, Brasil tendrá la mayor hidroeléctrica de la amazonía, con 11.233 MW. La macrocuenca amazonas alto posee la mayor cantidad de hidroeléctricas en operación o construcción. Las ANP [Áreas Naturales Protegidas] estan afectadas principalmente por pequeñas centrales hidroeléctricas. Los problemas transfronterizos que involucran hidroeléctricas no se están discutiendo en el ámbito público” (2012, p.38).

“La construcción de estas hidroeléctricas, su funcionamiento actual y la construcción de otras a corto o mediano plazo estarían vinculados con los planes nacionales de desarrollo. Los impactos socioambientales de estas hidroeléctricas no han sido abordados adecuadamente. Las hidroeléctricas representan un elemento clave en las agendas de cooperación transfronterizas […]. Este escenario resalta la necesidad de evaluaciones socioambientales estratégicas y transfronterizas a nivel de cuencas. Por ejemplo, este no fue el caso en el proceso de la construcción de las hidroeléctricas de Jirau y Santo Antonio ubicadas en la macrocuenca del Madeira compartida entre Brasil y Bolivia. Este podría ocurrir también en la construcción de las hidroeléctricas del Madera y Cachuela Esperanza en Bolivia ubicadas en la misma macrocuenca” (Idem, 2012, p.43).

O VI Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA), ocorrido entre os dias 28 de novembro e 01 de dezembro/2012, na cidade de Cobija/Bolívia, teve como um de seus resultados mais expressivos a inédita articulação realizada entre várias organizações e ativistas que lutam contra o barramento dos rios localizados na Amazônia Sul-Americana, pacto consolidado no documento denominado Declaração da Aliança dos Rios da Pan-Amazônia

ALIANÇA DOS RIOS PANAMAZONICOS propõe, entre outras coisas, integrar e fortalecer as lutas que já vem ocorrendo em países como Brasil (Cotingo, Santo Antonio do Jarí, Jirau, Santo Antonio, Teles Pires, Belo Monte, Santa Izabel, São Luiz do Tapajós, etc.), Peru (Inambary, Paitzpatango, Pongo de Manseriche, etc.), Bolívia (El Bala, Cachuela Esperanza, Madera, etc.), Equador (Coca Codo Sinclair, Sopladora, etc.), entre outros.

Esta articulação também contribui para que as organizações sociais e ativistas individuais ampliem o processo da comunicação democrática e popular na região. Nesse sentido, a lista RIOS PANAMAZONICOS objetiva ser um instrumento de discussão, denuncia, proposição e definição de ações coletivas contra todos aqueles que procuram transformar os rios amazônicos em fonte de energia para indústrias nacionais e transnacionais.

Ainda é necessário definir alguns critérios para o bom funcionamento e inserção de novos nomes a esta lista. A contribuição de todos e todas será fundamental na busca destes elementos.
O trabalho segue. Assim seguiremos juntos, com dedicação e perseverança. Sempre.
VIVA OS RIOS DA PANAMAZONIA, VIVOS E LIVRES PARA SEMPRE!

Enviada por Dion Monteiro.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.