Finalmente! Brasil inicia operação para salvar a tribo mais ameaçada do mundo

Mais de 6 meses após o Exército brasileiro trabalhar contra madeireiros ilegais operando em torno da terra dos Awá, o governo brasileiro agora lançou uma grande operação para despejar os invasores ilegais de dentro de suas terras. © Exército Brasileiro
Mais de 6 meses após o Exército brasileiro trabalhar contra madeireiros ilegais operando em torno da terra dos Awá, o governo brasileiro agora lançou uma grande operação para despejar os invasores ilegais de dentro de suas terras. © Exército Brasileiro

Em Survival Internacional

Após meses de campanha da Survival International, o governo brasileiro lançou uma grande operação terrestre para retirar invasores da terra dos Awá, a tribo mais ameaçada do mundo.

Soldados, trabalhadores de campo da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), agentes do Ministério do Meio Ambiente e policiais estão sendo enviados para notificar e remover os madeireiros, fazendeiros e colonos ilegais – muitos deles fortemente armados – do território indígena Awá no nordeste da Amazônia brasileira.

A operação ocorre em um momento crítico, já que os madeireiros estão se aproximando da tribo e mais de 30% da floresta já foi destruída. (mais…)

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MST e Sindicato dos Educadores ocupam a Prefeitura municipal de Atalaia

Crédito: Cortesia Atalaia. pop
Crédito: Cortesia Atalaia. pop

Da Página do MST

Trabalhadores do município de Atalaia, 45 quilômetros distante de Maceió(AL) ocuparam na manhã desta segunda-feira (06/01) a sede da prefeitura da cidade.

Com faixas, bandeiras e palavras de ordem, os manifestantes que se organizam no Comitê Popular em Defesa de Atalaia reivindicam condições dignas para a população atalaiense, com apelo para melhorias na educação e saúde.

“Nos postos de saúde e nos hospitais faltam ambulâncias, médicos e remédios. Os povoados estão abandonados às escuras. A violência explode em todos os cantos de Atalaia e o sentimento de insegurança e medo toma conta do nosso povo”, afirma Margarida Silva, também do Comitê.

O movimento é coordenado pelo Sindicato dos Educadores de Atalaia (Seata) e pelo MST.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

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A maldição do amianto

Vítimas lançam uma ofensiva internacional para cassar os títulos e prêmios do bilionário Stephan Schmidheiny, ex-dono da Eternit suíça. No Brasil, miram na Ordem do Cruzeiro do Sul, dada a ele pelo presidente Fernando Henrique Cardoso

Eliane Brum* – El País

Se depender das vítimas do amianto, 2014 poderá ser o pior ano da vida do bilionário suíço Stephan Schmidheiny. Elas preparam-se para abrir mais uma frente na luta pelo banimento da fibra cancerígena. Desta vez, miram em algo talvez mais valioso do que a própria fortuna do empresário cuja família fundou a Eternit suíça. Durante o século 20, o grupo industrial plantou fábricas pelo mundo e semeou com elas doenças fatais como asbestose (conhecida como “pulmão de pedra”) e mesotelioma (o chamado “câncer do amianto”). Agora, o alvo de doentes e familiares é o patrimônio imaterial ao qual o suíço dedicou muito dinheiro, batalhões de marqueteiros e os melhores esforços: sua biografia.

No Brasil, os advogados da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (ABREA) pretendem cassar a prestigiosa Ordem do Cruzeiro do Sul, concedida ao suíço pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em 1996. A ofensiva faz parte de uma estratégia internacional das vítimas, liderada pela Itália. Desde o ano passado, a organização italiana AFEVA (Associação de Familiares e Vítimas do Amianto) pressiona a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, para revogar o título de doutor “honoris causa” em letras humanas concedido a Schmidheiny também em 1996. Na Venezuela e na Costa Rica, iniciativas semelhantes começam a ser articuladas para pressionar instituições que o premiaram. A meta é apagar um a um os títulos e prêmios exibidos pelo bilionário em sua biografia oficial. Para cada uma das honrarias há um grupo de vítimas se organizando para pressionar pela sua anulação. “Nós não estamos interessados na destruição de um ser humano, mas na busca da verdade. E a verdade é que não há ‘honra’ na conduta do senhor Schmidheiny”, escreveu Bruno Pesce, coordenador da AFEVA, à direção da Universidade de Yale. (mais…)

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Justiça nega pedido da Funai e reafirma obrigação com índios do AM

Humaitá vive instabilidade após desaparecimento de três homens e suspeita de participação de índios no caso (Foto: Divulgação/54º BIS)
Humaitá vive instabilidade após desaparecimento de três homens e suspeita de participação de índios no caso (Foto: Divulgação/54º BIS)

União e Funai devem garantir a segurança dos índios na terra Tenharim. Funai pediu a reconsideração de liminar concedida em 28 de dezembro

Do G1 AM

A Justiça Federal manteve decisão liminar que determina que a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai) adotem medidas que garantam a segurança dos índios na terra indígena Tenharim Marmelos, situada no município de Humaitá, no Sul do Amazonas. Desde dezembro a área tem registrado conflitos, gerados após o desaparecimento de três pessoas na rodovia Transamazônica (BR-230). (mais…)

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Territórios indígenas ameaçados pela morosidade do Estado. Entrevista especial com Maria Denise Fajardo e Luisa Girardi

Foto: http://bit.ly/J5rdMV
Foto: http://bit.ly/J5rdMV

“Assim como a história do Brasil pode ser lida como uma história de conquistas territoriais, também pode ser lida como uma história de perdas territoriais”, afirmam pesquisadoras

IHU On-Line – A pesada engrenagem burocrática da formalização legal das Terras Indígenas no Brasil não é o único desafio à garantia dos direitos dos índios. Conforme Maria Denise Fajardo e Luisa Girardi, que concederam entrevista por e-mail à IHU On-Line, a Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana, situada na região norte do Pará, encontra-se formalmente ainda na etapa de identificação, uma vez que foram cumpridas cinco das sete etapas do processo legal, faltando a homologação presidencial e o registro em cartório.

“O relatório antropológico de identificação deste território, entretanto, encontra-se devidamente concluído e tecnicamente aprovado pela Funai desde abril de 2013. A presidência tem prometido sua assinatura e publicação desde essa época, mas infelizmente tem encontrado dificuldades para fazê-lo. A morosidade deste processo de regularização fundiária vem produzindo uma situação de extrema insegurança, tendo, nos últimos anos, instaurado um clima de desconfiança entre os povos indígenas e quilombolas da região, vizinhos há mais de 150 anos”, apontam as pesquisadoras. O Estado argumenta que não procedeu o registro, pois há uma sobreposição territorial de terras para índios e quilombolas, mas o argumento não foi aceito pelo Ministério Público Federal – MPF. “O MPF instaurou um inquérito para acompanhar o processo de demarcação em 2011 e, não por acaso, recomendou que a Funai proceda à assinatura e publicação do relatório, uma vez que não há justificativa técnica para que o mesmo não seja assinado e publicado”, sustentam. Os indígenas e quilombolas da região recolhem assinaturas em uma petição pública pedindo mais agilidade da União. (mais…)

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Estudo mostra impactos do Bolsa Família no trabalho infantil

Trabalho teve como foco crianças com idade entre 05 e 15 anos
Trabalho teve como foco crianças com idade entre 05 e 15 anos

Na zona urbana, o aumento no valor do benefício social reduz a probabilidade de a criança trabalhar

Lucas Jacinto, da Esalq / Agência USP de Notícias

Estudo realizado pela economista Adriana Rosa do Nascimento, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, analisou o impacto do Programa Bolsa Família sobre as decisões de trabalho das crianças. Os resultados indicam que o Bolsa Família não é estatisticamente significativo na redução do trabalho infantil por diversos fatores. No entanto, para crianças da zona urbana, o aumento no valor do benefício social reduz a probabilidade de a criança trabalhar. A pesquisadora diz ainda que, no caso das crianças que trabalham, o valor do benefício tem impacto negativo sobre o número de horas trabalhadas tanto na zona urbana quanto na rural.

Adriana destaca que os resultados encontrados não significam que o programa Bolsa Família não tenha impacto sobre o trabalho infantil. “Programas de transferência de renda reduzem a vulnerabilidade social e a pobreza das famílias participantes tornando o trabalho infantil não necessário para garantir a sobrevivência da família”, diz. E acrescenta que, o que ocorre, muitas vezes, e já foi mostrado por outras pesquisas, é que o trabalho realizado por jovens não possui a conotação negativa que usualmente se associa a ele. (mais…)

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Ativistas prometem vir à “faixa de gaza indígena” nesta segunda

Thiago Ávila, um dos coordenadores do movimento. Foto – Arquivo Pessoal
Thiago Ávila, um dos coordenadores do movimento. Foto – Arquivo Pessoal

Com o slogan “Não morreremos educadamente!”, ativistas sairão de Brasília no próximo dia 6

Rafael Coca – MS Em Foco

Com o Slogan ‘Não Morreremos Educadamente”, “soldados da Paz” saem da capital federal, na próxima segunda-feira (06), com destino à “Faixa de Gaza Indígena”, no Mato Grosso do Sul.

Trata-se da Brigada que se diz de Solidariedade aos povos Guarani e Kaiowá que tem como objetivo apoiar a resistência dos povos indígenas.

Em entrevista ao site Amazônia Legal em Foco, Thiago Ávila, um dos coordenadores do movimento, disse que irá sair um ônibus com aproximadamente 46 pessoas de Brasília e passará por Goiânia (GO), Campo Grande e Dourados.

Os ativistas chegaram no estado um dia antes da reunião entre o Governo do Estado e o Ministério da Justiça, que tentara resolver a questão da Fazenda Buriti, fazenda que virou símbolo da disputa por terras em Mato Grosso do Sul.

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Leyes de semillas en América Latina: resistiendo el despojo

semillas-1-391x260Las estrategias de privatización de las semillas se multiplicaron y se hicieron más extremas y ambiciosas, pero las acciones de sus opositores también tienen resultados

GRAIN

Los intentos por privatizar las semillas  se despliegan  globalmente de las manos de los gigantes corporativos del agronegocio. Detrás de ellos hay un objetivo claro de apropiarse de las semillas de manera monopólica y de convertir la práctica histórica y milenaria de mantener y reproducir semillas en un delito. América Latina no está libre de tales ataques.

Aunque la agresión tiene actualmente como punta de lanza las leyes UPOV, lo que en realidad se vive es una andanada de leyes, decretos y regulaciones que incluyen patentes sobre eventos biotecnológicos, normas sanitarias, normas de comercialización, leyes de certificación, registros varios, reglas tributarias, las mal llamadas “buenas prácticas agrícolas”, programas de investigación, políticas de establecimiento de mercados de semillas y más. (mais…)

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En México, el odio sigue asesinando a las mujeres

FOTO: CUARTOSCURO
FOTO: CUARTOSCURO

Coincidiendo con el aniversario veinte del Tratado de Libre Comercio de América del Norte y el de la insurrección zapatista en Chiapas, México conmemora otra fecha: el inicio de la ola de feminicidios que, lejos de erradicarse, se extendió por todo el país

Adazahira Chávez – Desinformémonos

México. “La muerte no es democrática en México. Las mujeres son asesinadas con mayor odio, misoginia y desprecio”, afirma Karla Micheel Salas, abogada con una reconocida trayectoria en el tema de los feminicidios. A 20 años de que se dio la voz de alerta en Ciudad Juárez, Chihuahua, por la gran cantidad de mujeres asesinadas con huellas de tortura y abuso sexual, el fenómeno se extendió al resto del país.

El trabajo de familiares de víctimas de feminicidio, activistas y defensoras de derechos humanos, que desde hace 20 años luchan por erradicar el asesinato de mujeres por el hecho de serlas, ha tenido importantes logros, valora la abogada Karla Micheel Salas, especialista en el tema. “En muy poco tiempo –a partir de 2010- se logró que casi todos los códigos penales del país tipificaran el feminicidio, cosa que no ocurre por ejemplo con la tortura y la desaparición forzada”, señala. Además, hay un amplio reconocimiento del fenómeno a nivel social e internacional, incluso a nivel de gobiernos, agrega la abogada. (mais…)

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Racismo y maltrato institucional contra los migrantes en España

20130428_migrantes01La legislación española y la actuación de sus fuerzas de seguridad está llena de criterios racistas y xenófobos, que resultan en un elevado porcentaje de migrantes en prisión, despojados de sus derechos y expuestos a la tortura y el maltrato, que en la mayoría de los casos queda impune

Carlos E. Hernaández – Desinformémonos

Bilbao, País Vasco. La tortura y los malos tratos a migrantes, por motivaciones racistas o xenófobas, son un problema importante en el Estado español. Los extranjeros sufren tasas de encarcelamiento y malos tratos superiores a la media, fruto de su situación de marginación social.

Desde mediados de los años noventa, la problemática racista evolucionó a enfoques más xenófobos agravados por el aumento del número de personas extranjeras, especialmente en los casos de las migrantes de fuera de Europa y de las europeas de origen gitano, quienes sufren la discriminación desde siempre, aunque la etnia sea autóctona. (mais…)

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