Regeama denuncia possível invasão de T.I. Krikati por forças de segurança, e Copiama divulga pedido de reunião urgente com autoridades

Posto de Saúde da DSEI
Exterior de Polo do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Maranhão

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Segundo a Rede de Gestão Ambiental do Maranhão, há informações de que o Exército ou a Força Nacional teriam invadido a Terra Indígena Krikati, no final desta tarde. Em nota, a REGEAMA diz esperar não haja qualquer tipo de violência, uma vez que nas suas ações dos últimos dias os indígenas estão cobrando simplesmente políticas públicas. E afirma que “O diálogo tem que ser estabelecido e as POLÍTICAS TÊM QUE SER IMPLEMENTADAS! Chega de tanta corrupção na saúde e educação no Maranhão!”.

A Rede anexa à Nota cópia de solicitação (abaixo) que a Coordenação e Articulação dos Povos Indígenas do Maranhão (Copiama) encaminhou hoje a diversas autoridades federais e estaduais, de uma reunião urgente  para discutir carta de 6 de janeiro, protocolada pela Funai no dia 7, na qual fazem diversas exigências ao governo federal. (mais…)

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“Grupo de trabalho quer Bolsa Família para os tenharim”. Por que não brioches?

Banco da Funai, que atendia a toda a região, incendiado no dia 25 de dezembro de 2013
Banco da Funai, que atendia indígenas de toda a toda a região, incendiado em 25/12/2013

Amanhã (13), uma equipe interministerial estará na região para elaborar e desenvolver programas de assistência aos indígenas. Eles também dialogarão com representantes de fazendeiros e madeireiros para tentar restabelecer a convivência pacífica entre índios e não índios.

Ivan Richard, Enviado especial da Agência Brasil/EBC

Humaitá (AM) – O grupo de trabalho formado para solucionar o impasse entre índios e moradores no município amazonense vai sugerir à Presidência da República que os indígenas possam receber recursos do Bolsa Família para evitar que retomem a cobrança de pedágio nas rodovias que cortam a reserva da etnia Tenharim. (mais…)

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PM prende três pessoas após “rolezinho” em shopping na zona leste de São Paulo

Vídeo: CBN

Daniel Mello, Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A Polícia Militar deteve três pessoas em uma ação para conter um tumulto na noite de ontem (11) no Shopping Metrô Itaquera. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), centenas de jovens promoveram quebra-quebra, furtos e roubos no centro comercial. O encontro foi um dos chamados rolezinhos, marcados para ocorrer em shoppings da Grande São Paulo. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes contra os adolescentes.

De acordo com a SSP, uma loja de jogos eletrônicos teve as portas arrombadas e parte da mercadoria roubada por pessoas portando pedaços de madeira. Dois jovens, de 15 e 19 anos, foram detidos com pedaços de pau. No entanto, nada foi encontrado com eles. (mais…)

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Nota do MNDH AM: Comitiva de Direitos Humanos e parlamentares irão ao sul do Amazonas dia 17

MNDH AMA região de Humaitá, no sul do Amazonas, tem sido palco de conflitos envolvendo indígenas desde o fim de 2013.

A região onde a reserva está localizada é palco de conflitos, que começaram no dia 25 de dezembro, após o desaparecimento de três pessoas. A terra indígena é cortada pela rodovia Transamazônica (BR-230). Desde então, a área localizada no sul do Amazonas vive dias de instabilidade por conta de protestos violentos que já resultaram na depredação de prédios e bens públicos de órgãos e autarquias federais relacionados a políticas públicas voltadas aos povos indígenas, além de ameaças a um grupo de indígenas que estava na cidade para tratamento de saúde do qual esses pacientes ficaram dias abrigado em quartel do Exército. Estaremos indo pra Humaitá nesta sexta-feira dia 17 de Janeiro, onde a região esta sendo palco de vários desencontros de informações a respeitos dos caos que se instalou.

O que já se sabe e que nesta região existem muitos Garimpos e Madeireiras ilegais; não é só indígenas que vivem na área. O motivo da ida da COMITIVA não é apontar acusado e sim contribuir para que os fatos sejam esclarecidos e articular a promoção e efetivação de POLITICAS PÚBLICAS na Região Sul do Amazonas e nas Áreas Indígenas.  (mais…)

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O chão e a fúria

Manifestantes atearam fogo em carros da Funai de Humaitá. Foto: Divulgação
Prédio e carros da Funai incendiados em 25 de dezembro, em Humaitá. Foto: Divulgação

Por Uirá Garcia*, no O Estado de S.Paulo

A notícia circulou em meio às festas de fim de ano. No dia de Natal, o município de Humaitá, no sul do Amazonas, passaria a ser conhecido como o local onde uma multidão furiosa incendiou as sedes e os equipamentos de órgãos do governo federal (Funai e Funasa). Carros, barcos e motos foram destruídos. Dois dias depois, cerca de 300 pessoas do município invadiram as aldeias da Terra Indígena Tenharim Marmelos e atearam fogo nas casas, destruindo os pedágios mantidos pelos indígenas tenharins no trecho de Rodovia Transamazônica que atravessa a reserva. Esse foi o início de uma série de acontecimentos que continuam em curso na região.

A revolta é atribuída ao desaparecimento de três homens há quase um mês. A população da cidade sustenta que foram assassinados em vingança pela morte do cacique Ivan Tenharim, falecido após um acidente de moto em 3 de dezembro. Os tenharins negam qualquer envolvimento, e a família do cacique morto, cujo luto foi interrompido por essa onda de fúria indômita, encontra-se perplexa pela acusação. Ninguém sabe qual será o desfecho da história e a Polícia Federal ainda não encontrou os desaparecidos. A população de Humaitá, contudo, alimenta a certeza de que os responsáveis pelas mortes foram os indígenas tenharins. O fato de os tenharins negarem qualquer envolvimento com o ocorrido parece não significar nada. (mais…)

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Inquisição atuou no Brasil com a ajuda de elites em busca de “status”, diz estudo

Execução de condenados pela Inquisição em Lisboa
Execução de condenados pela Inquisição em Lisboa

Agência Fapesp/Zero Hora

Como o Tribunal da Inquisição, sediado em Lisboa, conseguiu se fazer presente até mesmo nos confins do Brasil colonial, coletando denúncias, prendendo pessoas e levando-as para serem julgadas em Portugal? Com quais instituições a Inquisição se relacionava? Que setores sociais cooperaram com ela?

Essas foram as perguntas que inspiraram a tese Poder eclesiástico e Inquisição no século XVIII luso-brasileiro: agentes, carreiras e mecanismos de promoção social, apresentada por Aldair Carlos Rodrigues no Departamento de História da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de doutor. (mais…)

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Racismo: Sistema Operacional Brasileiro

racismo pc

Por Ricardo Andrade, em Geledés/Folha Popular

O racismo no Brasil funciona como um sistema, ou seja um conjunto de elementos interligados, que atua de forma precisa, no sentido de manter a segregação e a distância social, que impede o desenvolvimento da nação.

O primeiro sistema sócio político implantado no Brasil foi o sistema escravocrata e dele se originaram os pilares que estruturaram as bases da nossa sociedade. Daí pra frente, tudo que acontece à nossa volta está correlacionado a esse sistema, que atua na manutenção da pirâmide social. O racismo está presente em tudo. Podemos dizer que o racismo está para a sociedade brasileira tal e qual o Windows está para um computador pessoal.  (mais…)

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Brasil Profundo: Indígenas sofrem com falta de assistência e perseguição no Sul do Amazonas

Mídia NINJA - Foto de Gabriel Ivan
Povo Pirahã. Foto: Gabriel Ivan (NINJA)

Por Cley Medeiros, enviado especial da Mídia NINJA à Terra Indígena Tenharim

Nesta semana completam 18 dias desde a última onda de violência contra indígenas na região de Humaitá no sul do Amazonas. Com a ausência da FUNAI e da Secretaria Especial da Saúde Indígena (SESAI) – que foram transferidos para outros lugares do Brasil depois dos ataques à sede da entidade – aldeias como a dos Tenharim e Jiahui padecem da completa falta de alimentos e medicamentos

Os indígenas, ameaçados de envenenamento, sequer podem comprar mantimentos em Humaitá. A interrupção da cobrança da compensação social – taxada de pedágio pela população – prejudica a única fonte de renda de diversas famílias.

Esses impactos se estendem além das áreas de tensão, afetando também outras etnias da região. A Mídia NINJA teve acesso exclusivo aos indígenas Pirahã, que habitam às margens do Rio Maici, a 90km da cidade de Humaitá. Nessa época do ano os Pirahãs sobem o rio até a ponte Bela Vista, no Km 100 da Transamazônica, onde a FUNAI/SESAI deixam mantimentos e remédios para eles levarem até a aldeia, o que não aconteceu essa semana. (mais…)

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Santuário dos Pajés: “Justiça reconhece área indígena e constrange Funai”

Vista da reserva indígena, cercada por prédios; área equivale a quatro campos de futebol. Foto: Pedro Ladeira (Folhapress)
Vista da reserva indígena, cercada por prédios; área equivale a quatro campos de futebol. Foto: Pedro Ladeira (Folhapress)

Por Filipe Thadeu Coutinho Lazário e Johanna Nublat, na Folha

Enquanto o governo Dilma Rousseff é criticado por índios por problemas em demarcações de terra, a Justiça atravessou a Funai (Fundação Nacional do Índio) e cravou uma área indígena em um bairro nobre de Brasília.

O local, agora reconhecido como área tradicional indígena, pode valer mais de R$ 146 milhões. Fica a 15 km do gabinete de Dilma, no Noroeste –bairro novo, supostamente “ecológico” e alvo de especulação imobiliária.

Publicada em novembro, a decisão constrange a Funai, acusada pelo Ministério Público Federal de ter sido negligente. Segundo a sentença, pareceres que a fundação alega serem contrários à demarcação das terras eram, na verdade, a favor dos índios. (mais…)

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