RJ – 10º Concurso Curumim Leitura de Obras Indígenas

A premiação acontece anualmente no contexto do Salão Nacional do Livro para Crianças e Jovens da FNLIJ, paralelamente ao Encontro Nacional de Escritores e Artistas Indígenas, na cidade do Rio de Janeiro. Em 2013, comemora-se uma década de parcerias e realizações em prol da literatura indígena e de seus autores.

http://institutouka.blogspot.com.br/2013/01/10-concurso-curumim-leitura-de-obras.html

Enviada por Ro’otsitsina.

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El tiempo de la palabra, de la rebeldía y de dar un paso adelante

La última sesión del seminario “Planeta Tierra: Movimientos Antisistémicos” cerró cuatro días de compartir y reflexionar las nuevas caras del capitalismo y las experiencias autónomas que, por todo el planeta, construyen ya una alternativa

México. La fuerza campesina, la transformación de la lucha piquetera, la construcción colectiva del ser mapuche y la autocrítica ante la toma del poder en Ecuador cerraron el tercer Seminario Internacional de Reflexión y Análisis “Planeta Tierra: Movimientos Antisistémicos”, que comenzó el 30 de diciembre de 2012 y terminó este 2 de enero de 2013 en San Cristóbal de las Casas, Chiapas, lleno de saludos y referencias al movimiento zapatista.

Los nuevos vientos nos llevan hacia un mundo donde quepan muchos nosotros, donde ese concepto “retome un peso carnal”, señaló Jean Robert al hacer un resumen de las participaciones del seminario.  Los zapatistas “nos están quitando el piso de la normalidad, el gran juego de la sociedad de adaptarse y reproducir las relaciones capitalistas, ese ‘modo de destrucción’”, indicó el “amigo del CIDECI”, como lo definió el presentador. (mais…)

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En todo el mundo, la lucha abajo y a la izquierda

La última mañana del tercer Seminario “Planeta Tierra: Movimientos Antisistémicos” acercó experiencias del campo en África, Asia y Europa, piquetes en Argentina y la experiencia de vida de un ex-ministro iraní, todas unidas por su motivación de abajo y a la izquierda

Leonardo Cordeiro y Fábio Alkmin*

San Cristóbal de las Casas, Chiapas. En la última mañana del tercer Seminario “Planeta Tierra: Movimientos Antisistémicos”, organizado por el CIDECI-Unitierra, quedaron pendientes varios calendarios por existir, agendas que nos invitan a actuar, a seguir “caminando y preguntando”, como dicen los zapatistas. La economista francesa Silvia Pérez-Victoria, los compañeros argentinos del Movimiento Popular “La Dignidad” y el intelectual, ex-ministro y ex-diplomático iraní Majid Rahnema propusieron en sus ponencias reflexiones sobre la lucha por otro mundo posible.

Las luchas del campo

Pérez-Victoria estudia desde hace varios años los movimientos campesinos de todo el mundo. Ella trajo para el debate mucha información sobre las luchas del campo en África, Asia y Europa. “La historia de los último siglos fue realmente un programa de exterminio de campesinos. Por eso yo los llamo sobrevivientes”, afirmó. Más que una oposición entre Norte y Sur, su ponencia mostró que las luchas del campo nacen de la distancia entre modos distintos y contrarios de producción agrícola: la agro-industria y la agricultura familiar; los latifundios de monocultivo y las pequeñas propiedades. (mais…)

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Insurreição dos Malês

Bernardo Joffily

A Insurreição dos malês de 1835 coroou todo um ciclo de revolta de escravos na Bahia, desde 1807. Naquele tempo, Salvador e o Recôncavo concentravam os escravos da África Ocidental: hassuás, nagôs, jejes, tapas, mandingas. Eram muçulmanos cultos, alfabetizados. “Malê”, em hassuá, quer dizer “professor”. A luta dos malês estava ligada aos quilombos da região ( Cabula, Urubu, Rio Vermelho), mas tinha um objetivo mais avançado. Em vez de apenas fugir da escravidão, tentou tomar o poder politico e vencer o sistema escravista. Muitos levantes fracassaram devido a divisões. Os escravizados de uma etnia africana se revoltavam, mas, sem apoio das outras, eram esmagados.

Em 1835, os malês aprenderam a lição. Uniram os cativos de diferentes origens éticas, das cidades, do eito nos engenhos, das armações da caça às baleias e das tripulações dos saveiros. Através dessas embarcações, criaram contatos em Santo Amaro, Cachoeira e possivelmente até Pernambuco. Tinham uma rede clandestina em Salvador e inclusive um caixa para financiar o movimento. Malês como o mestre Tomás alfabetizavam outros escravos, em árabe.

O plano era aproveitar a festa de Nossa Senhora da Ajuda, na igreja do Bonfim, para reunir uma coluna rebelde na Vitória. A coluna seguiria para Água de Meninos e Cabrito, buscando fazer ligação com as senzalas dos engenhos e rebelar toda a escravaria. Como tantos movimentos, o plano foi vítima de uma delação. O chefe de polícia, Francisco Gonçalves Martins, pôs seus soldados na rua. Na noite de 24 de janeiro, atacou a casa do líder malês Manuel Calafate. (mais…)

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Os abusos de preços

Elaine Tavares

A tal da Danusa Leão já  havia constatado: os pobres estão viajando de avião, frequentando lugares nunca dantes vislumbrados e gastando muito mais por aí. Isso é fato. Talvez seja por isso que as rodoviárias agora começaram a praticar preços de aeroporto, tentando seguir a tendência. Sim, porque a gente até pode comprar passagem de avião para qualquer lugar em 12 módicas prestações, mas se quiser fazer um lanche no aeroporto, aí “dá cosa”, como diz a gente de Florianópolis. Uma água custa seis reais e um café com pão de queijo pode sair por mais de 15. Verdadeiro assalto.

Pois agora as rodoviárias estão nessa também, de assaltar as gentes. Outro dia, indo para Porto Alegre, cheguei super cedo na rodoviária e pensei em fazer um lanche, para evitar as comilanças nas paradas. Mas, na rodo de Floripa tem apenas duas grandes lanchonetes, praticando os mesmos preços. Um café com pão de queijo pode custar quase 10 reais. Não há escapatória. É isso, ou fome. Não comi, não gosto de ser explorada.

Em Porto Alegre, os preços também já deixaram de ser populares. Uma refeiçãozinha básica, tipo prato feito, custa mais de 23 reais. Os lanches andam pela casa do 18 e o velho café com pão de queijo inflacionou. É certo que lá tem mais opções de lanchonetes, mas os preços não se diferenciam. Pô, não dá para pagar isso por um lanche tão magro. (mais…)

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Comissão da Câmara Municipal de Niterói aprova Moção de Aplauso à criação da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Niterói aprovou Moção de Aplauso ao projeto de criação da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu.

Prevista para o primeiro semestre de 2013, a Resex será estadual, e o processo de implantação está sendo conduzido pelo INEA.

Há 15 anos, pescador@s artesanais e entidades parceiras lutam pela criação da Reserva, que deverá propiciar o ordenamento pesqueiro na região, além de viabilizar projetos que amparem a comunidade que depende da pesca artesanal.

Informação enviada por Eliana Leite para Combate ao Racismo Ambiental.

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ANPUR, com apoio da ABA, denuncia parceria indecente entre Vale e Capes para financiar “pesquisas acadêmicas”. Graças!!!

O cartaz está invertido? Não. Invertido está o compromisso de quem apoia essa excrescência!

Tania Pacheco – A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) enviou carta ao Presidente da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Jorge Almeida Guimarães denunciando a criação do “Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade”. O documento é assinado também pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e, além de listar exemplos notórios de conflitos ambientais provocados pela Vale, afirma que o financiamento das pesquisas selecionadas tenderá a “enfraquecer a autonomia científica no estudo das relações entre meio ambiente e sociedade no Brasil”. Nossos parabéns à ANPUR pela dignidade da iniciativa e à ABA por subscrevê-la. Denunciar essa parceria indecente e recusá-la é o que se espera de uma academia que leve a sério seus compromissos com o ‘povo-nação’ e,  particularmente, com os povos originários e tradicionais e as comunidades urbanas que têm suas vidas desrespeitadas e contaminadas – quando não destruídas – por essa empresa, não só entre nós como em outros países. A seguir, a íntegra da carta:

“Nós, representantes de associações acadêmicas, professores e pesquisadores abaixo-assinados, viemos a público declarar que consideramos inadequada a instituição do chamado “Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade”, visando a premiar Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado associadas a temas ambientais e socioambientais. É de conhecimento público que as práticas da Vale S.A. são, com grande frequência, avaliadas como impróprias do ponto de vista social e ambiental, em muitos casos com implicações legais, conforme registrado por inúmeros trabalhos de pesquisa nas áreas de Sociologia, Antropologia e Ciências Sociais Aplicadas expressos em apresentações em Congressos, Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado referendadas pela comunidade científica brasileira nos últimos anos. Com base nesta produção científica, listamos abaixo alguns exemplos de danos ambientais e sociais associados à atuação da empresa em questão e, em anexo, apresentamos uma amostra ilustrativa de citações de resultados de pesquisas recentes:
  • Despejo ilegal de minério diretamente nas águas da Baía de Sepetiba (Zborowski, 2008 e Stotz; Peres, 2009);
  • Dragagem de 20 milhões m3 de lama contaminada por cádmio, zinco e arsênio na Baía de Sepetiba (FIOCRUZ, 2011); (mais…)

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