“Escolta policial para tenharim gera protestos em Humaitá”

O secretário municipal de Povos Indígenas de Humaitá, Ivanildo Tenharim. (Foto: Arquivo pessoal)
O secretário municipal de Povos Indígenas de Humaitá, Ivanildo Tenharim. (Foto: Arquivo pessoal)

Kátia Brasil, Amazônia Real

Sem sair da aldeia Marmelos há 23 dias por orientação da Polícia Federal e da Funai (Fundação Nacional do Índio), Ivanildo Tenharim, 34, deixou a reserva indígena pela primeira vez na terça-feira (21), desde a revolta contra os tenharim em dezembro. Ele foi escoltado por dez militares e três veículos da Força Nacional de Segurança para resolver questões relacionadas ao cargo que ocupa na Prefeitura de Humaitá.

A proteção policial ao secretário municipal de Povos Indígenas gerou críticas de moradores nas ruas e nas redes sociais. “Fui muito xingado. Disseram que a polícia estava me protegendo porque sou bandido”, disse Ivanildo Tenharim ao portal Amazônia Real. (mais…)

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Univesp TV Livros 63: “Holocausto Brasileiro”, com Daniela Arbex (16′)

Entrevista com a jornalista Daniela Arbex sobre o livro-reportagem em que ela descreve a vida dos internos no hospício da cidade de Barbacena, em Minas Gerais, conhecido como Colônia. Para lá, eram levadas pessoas consideradas indesejáveis pela sociedade, tendo ou não problemas mentais. O lugar já havia sido denunciado duas outras vezes, uma pela revista O Cruzeiro, em 1961, e outra em 1979, pelo jornalista mineiro Iran Firmino.

Daniela relata ao jornalista Ederson Granetto que procurou as pessoas fotografadas em 1961 por Luiz Alfredo para a revista O Cruzeiro, para saber o que acontecia por lá e conhecer suas histórias pessoais. Ela conta, entre outras coisas, as condições dos internos, semelhantes às de um campo de concentração; o extermínio de cerca de 60 mil pessoas, muitas delas sem qualquer doença mental; e a venda de seus corpos para faculdades de medicina.

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Negro é lindo

Aristocrata (Foto: Caio Palazzo)
Aristocrata (Foto: Caio Palazzo)

Num período em que ‘gente de cor’ era barrada nas piscinas e nos bailes do país, um grupo funda o Aristocrata Clube

Por Lia Hama, Revista Trip

Quinta-feira à noite. Na sala de um edifício comercial do bairro da Liberdade, região central de São Paulo, um grupo de amigos se reúne em torno de uma mesa com salgadinhos e refrigerantes. Na pauta do encontro, o resgate das memórias de uma época gloriosa, que há muito tempo ficou para trás. São os remanescentes do Aristocrata, um clube fundado nos anos 60 pela elite negra paulistana. No seu auge, na década de 70, a associação contava com 3.600 sócios e tinha sede na capital e um clube de campo na zona sul da cidade. Suas festas e bailes de gala atraíam até 5 mil pessoas, incluindo artistas como Cartola e Wilson Simonal, políticos como Jânio Quadros e celebridades gringas como Sarah Vaughan e Muhammad Ali. “Este é o mais luxuoso clube negro do Brasil”, estampava a revista Manchete na época. Mais de meio século depois, no entanto, restam apenas 12 membros do conselho do clube, que sonham com a volta dos velhos tempos. (mais…)

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Filme demasiado chocante de Hitchcock sobre o holocausto esperou 70 anos para ser lançado (legendas em espanhol)

Uma nota: o filme de fato contém cenas chocantes. Os três primeiros minutos mostram os momentos de glória do nazismo e a liderança de Hitler sobre as massas. O corte para 1945 e a chegada a Bergen Belsen dão início a um outro tipo de documentário.  A cópia inicialmente aqui postada, com legendas em polonês, foi substituída por outras, em espanhol. (Tania Pacheco). 

“Memória dos Campos” é conhecido como o documentário nunca visto de Alfred Hitchcock sobre o Holocausto.  A película, realizada em 1945 para mostrar aos alemães as atrocidades nazis e vetada pelos aliados devido à brutalidade das suas imagens, está finalmente pronta para ser mostrada ao público. Veja aqui a versão incompleta do filme (contém imagens fortes).

Por Aline Flor, ZAP

Em 1945, Alfred Hitchcock ficou em choque. O “mestre do suspense” ficou tão horrorizado ao ver as imagens da chegada das tropas aliadas aos campos de concentração, no fim da Segunda Guerra Mundial, que ficou uma semana sem conseguir voltar aos estúdios. Em seguida, empenhou-se na produção do filme, que editaria as imagens chocantes para mostrar aos alemães a dimensão dos horrores do Holocausto. (mais…)

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BA – Comunidade Quilombola Rio dos Macacos fecha pista e denuncia violências praticadas pela Marinha do Brasil

Rio MacacosAssociação de Advogados/as de Trabalhadores/as Rurais – AATR/Bahia

Neste momento, a comunidade quilombola Rio dos Macacos, juntamente com o Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais e entidades de apoio, fecham a pista que dá acesso a Vila Naval em protesto contra os atos de violência perpetrados pela Marinha de Guerra do Brasil no dia 06 de janeiro deste ano contra Rose Meire dos Santos e seu irmão Ednei Messias dos Santos, membros da comunidade quilombola.

Os manifestantes saíram em marcha da comunidade, por dentro da Vila Naval, em direção ao portão de entrada, um dos cenários das ações arbitrárias da Marinha, que tem cerceado o direito de ir e vir da comunidade, e onde ocorreu o início dos atos de tortura e violência contra Rose e Ednei. (mais…)

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O Bacuri do Faz-ânsia

bacuri aberto esPor Mayron Borges

Alguns caminhos ficam para trás e sem ter e nem pra quê eles voltam a ser frequentados.

O caminho do Brejão ficava atrás do que hoje é a propriedade do Vicente de Paula, na Chapada do povoado Carrancas, município de Buriti, Baixo Parnaíba maranhense. A sua avô andava por esse caminho sempre que ia à casa de sua irmã. Os vaqueiros usavam o Caminho do Brejão para levar o gado até o Tabuleiro, também município de Buriti. O Vicente conta isso com uma ponta de orgulho. Os proprietários de terra, ou somente seus vaqueiros, se juntavam em uma comitiva e saiam pela Chapada como num cortejo.

A família dos Madalena, proprietária de terras nas Laranjeiras, carreou muito gado por veredas nas Chapadas de Buriti; o seu Antonio Madalena que hora e outra descarreira funcionários de empresas de soja e de eucalipto que indagam sobre os limites da sua terra que pega parte das Laranjeiras e parte das Carrancas. Uma vez, o seu Antonio Madalena palestrou tanto sobre o dia em que fora preso a mando dos sojicultores que o Vicente de Paula não via a hora de ir embora. Ele não para quieto em suas propriedades. O Vicente tê-lo encontrado foi um achado. (mais…)

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Neste domingo (26), a televisão francesa levou ao ar o documentário “Belo Monte: Amazônia sob alta tensão”

ISA

“Belo Monte: Amazônia sob alta tensão” (Belo Monte: Amazonie sous haute tension) trata-se de um filme sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.

Enquanto o documentário do cineasta Alexandre Bouchet não está disponível na íntegra, você pode assistir o trailer.

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Coimbra: Colóquio Internacional sobre as Epistemologias do Sul, de 10 a 12/07

Boaventura de Sousa Santos apresenta o Colóquio Internacional sobre as Epistemologias do Sul. Não precisamos de alternativas mas sim de um pensamento alternativo de alternativas.

Este colóquio desafia os participantes a considerarem que a compreensão do mundo é muito mais ampla que a compreensão ocidental. Áreas temáticas:

> Democratizar a democracia
> Constitucionalismo transformador, interculturalidade e reforma do Estado
> Outras economias
> Direitos humanos e outras gramáticas da dignidade humana.

Submissão de propostas de Comunicação

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Quarta usina nuclear do Brasil pode ser instalada no Norte de Minas Gerais, próximo ao Rio São Francisco

Internet/ Ilustração
Internet/ Ilustração

As próximas usinas nucleares a serem construídas no Sudeste, depois de Angra 3, podem ser instaladas no Norte de Minas Gerais, próximo ao Rio São Francisco.

Por  redação Gerais News

A Presidência da República deve decidir ainda neste ano onde deverá ser construída a quarta usina nuclear do Brasil. Relatório preliminar do Governo Federal aponta algumas alternativas: Bahia, Pernambuco, Alagoas, Sergipe ou o sertão de Minas Gerais. O Brasil produz, atualmente, energia nuclear em três usinas: Angra 1, Angra 2 e Angra 3. Elas formam a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. A produção deste tipo de energia ocorre quando há a fissão dos átomos. Este recurso é não-renovável.

De acordo com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), uma instituição ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, uma instalação nuclear não pode causar explosão atômica. “Tal receio não tem qualquer fundamento, já que a concentração de urânio-235 é muito baixa (cerca de 3%), não permitindo que a reação em cadeia se processe com rapidez suficiente para se provocar uma explosão. Ao contrário dos reatores que são concebidos para reter as substâncias radioativas, as bombas são concebidas para tornar eficaz a sua dispersão”. A quarta usina nuclear brasileira pode demorar aproximadamente oito anos para começar a produzir. (mais…)

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MPF/MS investiga contaminação em rio que abastece Dourados

Análise periódica deve averiguar presença de agrotóxicos na água consumida pelos moradores de Dourados. Foto: MPF/MS
Análise periódica deve averiguar presença de agrotóxicos na água consumida pelos moradores de Dourados. Foto: MPF/MS

Lacen/PR encontrou agrotóxicos em valores acima do permitido, situação pode afetar a saúde dos moradores

Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul

Decisão liminar obtida pelo Ministério Público Federal (MPF/MS) e Estadual (MP/MS) determina a análise quinzenal da água consumida pela população de Dourados, segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, com 207 mil habitantes. A análise deverá ser realizada na água do rio Dourados e nas fontes subterrâneas da região. O objetivo é apurar possível relação entre a contaminação da água por resíduos de agrotóxicos provenientes das lavouras e a saúde dos moradores do município.

As análises devem ser feitas pelo Governos Federal e de MS e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), sob pena de multa diária de R$ 100 mil, até que se implemente efetivamente a pesquisa de resíduos de agrotóxicos no Laboratório de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso do Sul (Lacen/MS).  (mais…)

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