Apartados – Investigação jornalística detalha preconceito contra os Guarani no Mato Grosso do Sul

Créditos

Repórter Brasil

O preconceito contra indígenas Guaranis-Kaiowás no Mato Grosso do Sul é tema de investigação jornalística desenvolvida por  Glenda Almeida e Nilbberth Silva com financiamento do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, do Instituto Vladimir Herzog. Diferentes casos de bullying e racismo foram detalhados nas reportagens do projeto Apartados.

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MA – Caciques e lideranças da Coapima e COIAB entregam ofício de reivindicações à Comissão de Direitos Humanos do Senado

1-IndígenaREGEAMA/COAPIMA

Caciques e lideranças do Movimento Indígena do Maranhão (COAPIMA E COIAB) entregaram ontem, 13 de janeiro, um documento à Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, que estava em São Luís, solicitando providências urgentes contra as violações de direitos humanos vivenciadas pelos povos indígenas, com destaque para a saúde e educação.

Os Indígenas (Krikati, Gavião, Guajajara e Canela) foram à Casa Civil do Governo estadual do Maranhão e relataram para a secretária estadual da SEIR, mais uma vez, as graves situações em que se encontram os serviços públicos de responsabilidade da gestão estadual e solicitaram uma reunião com o Secretário João Abreu, mas não foram atendidos pelo Chefe da Casa Civil. Os indígenas protocolaram um ofício reafirmando as solicitações de providências – MA 280 (não cumprimento da maioria das ações da compensação ambiental), além do não cumprimento do TAC da Educação Indígena. O mesmo documento será encaminhado para as demais autoridades federais.

Veja cópia dos dois ofícios, abaixo, e leia mais a respeito em:

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Urgente! TI Awá em desintrusão e TI Alto Turiaçu, do Povo Ka’apor, invadida e sitiada por madeireiros, no Maranhão

Madeira cortada e sendo carregada MA

Associação Indígena KAAPORTARUPI

As cenas de violência continuam fazendo parte da vida do povo Ka’apor e sendo um pesadelo constante, fato agravado a partir do ano de 2013. Mesmo a despeito de dificuldades, este ano foi marcado pela união das várias aldeias do território em defesa da floresta, da identidade e da vida. Em decorrência dessa tomada de consciência e atitude por parte dos Ka’apor, houve uma série de ameaças, agressões e mortes impetradas por forças contrárias à autogestão dos indígenas.

Ainda no primeiro semestre aconteceram duas operações com participação do Exército, IBAMA e FUNAI que expuseram ainda mais os indígenas à insegurança e à violência, pois, após a saída da área do efetivo dessas instituições, em julho de 2013, o povo indígena assistiu, no final de agosto, à invasão violenta da antiga aldeia Gurupiúna, com a entrada de 50 pessoas armadas e incitadas por grandes madeireiros e donos de serrarias dos municípios de Centro Novo do Maranhão, Centro do Guilherme e Maranhãozinho.  A ação violenta foi marcada por agressão, espancamento de idosos e crianças, roubo de criações, roupas e documentos dos indígenas o que ocasionou um clima de insegurança e medo nas aldeias vizinhas, com perseguições e ameaças de morte às lideranças. (mais…)

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