Equador: Ambientalistas pedem Consulta Popular para exploração de petróleo no Yasuní

yasuni

IHU – Nesta quinta-feira (22) um grupo formado por jovens, estudantes, organizações e demais militantes equatorianos em defesa do Parque Nacional Yasuní, entregaram uma solicitação ao jurista Julio César Trujillo, pedindo apoio para a realização de uma Consulta Popular pela Não Exploração de Petróleo no Bloco ITT (Ishpingo, Tambococha e Tiputini) do parque localizado na Amazônia equatoriana. A proposta popular surgiu em resposta ao anúncio feito pelo presidente do Equador, Rafael Correa, há uma semana, autorizando a exploração de petróleo no Bloco. A reportagem é de Tatiana Felix e publicada por Adital, 22-08-2013.

Depois de ter lançado para o mundo uma proposta de preservação ambiental do parque, há quase seis anos, o mandatário equatoriano decidiu dar fim ao projeto Yasuní ITT, na última quinta-feira (15), uma vez que reconheceu o fracasso da proposta, que dependia da cooperação financeira da comunidade internacional para promover a preservação do parque. Apenas 0,37% dos 3.600 milhões de dólares esperados foram coletados com o projeto que teria duração de 12 anos e contribuía para a conservação do meio ambiente global. (mais…)

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Kadiwéu reivindicam terra em MS homologada há 29 anos

Imagem aérea da fazenda ocupada por índios kadiwéu (Foto: Reprodução/TV Morena)
Imagem aérea da fazenda ocupada por índios kadiwéu (Foto: Reprodução/TV Morena)

Segundo a Funai, grande parte da área ocupada fica em Porto Murtinho. Advogado rebate e afirma que região está localizada em Corumbá.

Fabiano Arruda, do G1 MS

A Fundação Nacional do Índio (Funai) afirma que a ocupação de duas fazendas por índios da etnia kadiwéu cobra a posse de uma área homologada como terra indígena desde 1984. Pelo menos 120 indígenas ocupam a área desde quarta-feira (12). As propriedades alcançam parte dos municípios de Porto Murtinho e Corumbá, mas a maior abrangência está na primeira cidade, segundo o órgão.

Nesta sexta-feira (23), a fundação, por meio da assessoria, disse que fazendeiros se mantêm dentro dos limites da terra por meio de ações judiciais ao longo dos anos. Conforme a Funai, a primeira demarcação da área ocorreu em 1900, sendo reforçada por decreto estadual em 1903 e ratificada por outro decreto do governo de Mato Grosso em 1931. (mais…)

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Carta ao Ministro de Estado da Saúde

logo_novo_pempxaAssociação União das Aldeias Apinajé-PEMPXÀ

Exmo Sr. ALEXANDRE PADILHA

Nós, lideranças indígenas dos Estados de Goiás e Tocantins, viemos manifestar e solicitar providências do Exmo. Ministro da Saúde, senhor Alexandre Padilha, no sentido de solucionar a grave situação de precariedade e abandono da saúde dos povos indígenas destes dois Estados. Especialmente, viemos denunciar a atuação conflituosa, intransigente e inadequada da senhora coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins-DSEI-TO, Ivanezília Ferreira Noleto.

Há muito tempo viemos manifestando nossa insatisfação com o mau atendimento, má gestão e falta de compromisso desta Coordenadora do DSEI-TO com os povos indígenas do Estado do Tocantins.

Denunciamos que a referida funcionária não tem cumprido os objetivos do atendimento aos povos indígenas do Estado do Tocantins, contrariando assim as expectativas e os direitos de nossas comunidades indígenas a uma saúde humana, diferenciada e de qualidade, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde-SUS. (mais…)

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Estádio só pra rico?

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Por Ciro Barros e Giulia Afiune – Agência Pública

Ingressos disparam nos últimos dez anos no Brasil e novas arenas têm preços 119% maiores do que os estádios antigos, afastando os torcedores tradicionais

“Tô sentindo isso na pele. Tenho um filho de 14 anos, flamenguista também, e ainda não consegui levar ele no Maracanã devido a essa sem-vergonhice que eles fizeram”, diz Reinaldo Reis, morador da comunidade da Estradinha e presidente da Associação de Moradores do Morro dos Tabajaras, na zona sul carioca. (mais…)

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Letra machista de Emicida levanta polêmica

emicidaTrepadeira, do novo álbum do rapper, diz que mulher “biscate” deve tomar uma surra de espada-de-são-jorge

por Nádia Lapa – Carta Capital

O rapper paulistano Emicida acabou de lançar o álbum independente O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui. Entre as faixas, levantou polêmica a batizada de Trepadeira. Como já é possível imaginar pelo nome, a “trepadeira” é uma mulher que (oh!) faz sexo.

As redes sociais se dividiram. Muita gente criticou o rapper, outras tantas o defenderam. Emicida emitiu hoje uma nota pública sobre o caso. Segundo o cantor, trata-se de uma história ficcional e, portanto, as críticas seriam infundadas. Ele menciona que outros artistas também compuseram e cantaram músicas machistas. Ele tem razão neste ponto, mas a crítica feita a ele hoje não ignora aquelas feitas no passado e no presente a todos os outros que produziram discursos semelhantes. Por isso a primeira justificativa – a de que é apenas ficção – simplesmente não cola. Não dá mais para falar como se a produção cultural caísse do céu e se propagasse no vácuo, contrariando até as leis da física, porque não é assim que funciona. Discursos são criados a partir de uma realidade opressora (no caso, machista) e normalizam essa mesma opressão. (mais…)

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Dourados: Indígenas marcados para morrer valem 10% do preço de uma cabeça de gado PO

“cheguei agora da Terra Indigena Apyka’i… levei lona e algumas roupas… hoje eu vi que nós aqui no Mato Grosso Do Sul não somos vistos como ser humano… porque foram carro de bombeiro pra ajudar a Usina São Fernando, foi policiais, foi assistentes sociais pra ajudar a Usina

foi tudo quanto é tipo de socorro somente pra ajudar o Latifundiario da Usina   enquanto que tem muita criança, mulheres e anciãs que estão passando mal vendo suas casas pegar fogo; os Bombeiros passaram pelo acampamento e não parou pra ajudar… mas socorreram somente a Usina São Fernando que inclusive botou fogo “no lixo”como um dos funcionarios falou”. (Relato enviado por Valdelice Veron a Kuana Kamayurá)

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Ontem um grande incêndio, aparentemente iniciado por uma queimada de refugo no canavial de uma usina, queimou hectares e mais hectares de terra entre as rodovias BR-463 e MS-379, quase chegando a Dourados. O Corpo de Bombeiros e a Polícia trabalharam durante todo o dia, mas o fogo atravessou a estrada, e bairros da cidade (os nomes são informados, mas não interessa aqui) chegaram a ficar sem luz pelo menos até o final da tarde, segundo os jornais locais.

Ainda segundo as notícias, um homem chamado Josias, originário de Pernambuco e que morava faz pouco às margens da BR-463, morreu carbonizado. Há fotos de um policial olhando uma lona que cobriria seu corpo. Também se sabe que uma caminhonete marca Strada foi encontrada batida de frente, não é dito em quê. Segundo outra matéria, nela viajariam dois padres de uma igreja católica de Dourados, que teriam perdido a direção em meio à fumaça e, com o acidente e a ameaça das chamas, optaram por abandoná-la, pegando carona em outro veículo.

Aparentemente, entretanto, a notícia mais dramática e que ocupa mais espaço no Dourados Agora (e é citada por outros) diz respeito aos prejuízos dos ‘produtores rurais’. Além dos ‘canaviais destruídos’, muitos bois teriam morrido, como é dito desde a manchete (Morto em incêndio era andarilho; produtor perdeu quase 40 bois). No corpo da matéria, há mais detalhes: (mais…)

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Lavrador denuncia ter sido vítima de trabalho escravo em fazenda do sul de Minas

Trabalhador e outros dois homens conseguiram fugir Record Minas
Trabalhador e outros dois homens conseguiram fugir
Record Minas

O homem ficou cinco meses na propriedade antes de conseguir fugir

Do R7 MG, com Record Minas

O sonho de um trabalhador rural deu lugar às lagrimas e ao sofrimento. Hélio Costa de Araújo afirma ter sido vítima de trabalho escravo durante cinco meses em uma fazenda na zona rural de Campanha, no sul de Minas Gerais.

— Você acorda seis horas da manhã e não tem hora para parar. É de domingo a domingo, debaixo de chuva e sol.

O lavrador, natural de Nova Serrana, no centro-oeste do Estado, resolveu ir para a região “tentar a sorte” e juntar dinheiro para comprar uma motocicleta. Ele diz que foi contratado pelo dono da fazenda, identificado como Paulo Alves Lima, em um posto de combustíveis de Varginha, no sul de Minas. A situação encontrada no local era precária. (mais…)

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Do total de 580 mil presos, população carcerária feminina no Brasil é de quase 37 mil

Agência CNJ de Notícias – Atualmente, 580 mil pessoas estão presas no Brasil. Quase 37 mil são mulheres, o que corresponde a 7% dos encarcerados. Desse total, 829 são estrangeiras de diversas nacionalidades, especialmente da África e da Ásia. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), Luciano Losekann, durante a realização do II Encontro Nacional do Encarceramento Feminino, na Escola da Magistratura Federal da 1ª Região, em Brasília/DF.

É um orgulho para o Conselho Nacional de Justiça realizar este segundo encontro. A temática é tão difícil e tão problemática que nós, do CNJ, temos sido estimulados a pensar e repensar, no âmbito interno no Poder Judiciário, em políticas para as mulheres encarceradas, salientou. Segundo ele, o assunto é muito importante e os debates entre todos os operadores do Direito servirão para melhorar a situação carcerária brasileira, em especial, aquela relacionada às mulheres e às crianças no cárcere.

Criado em 2009, o DMF tem o objetivo de acompanhar e propor soluções para irregularidades verificadas no sistema carcerário brasileiro e de fomentar a implementação de medidas destinadas a assegurar os direitos e as garantias das pessoas privadas de liberdade. (mais…)

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Nota de Repúdio ao Ministério da Justiça pela Postura Anti-Indígena e Contrária à Publicação da Portaria de Identificação e Delimitação da Terra Indígena Tapeba

Nós representantes Indígenas das Etnias: Tapeba, Pitaguary, Tabajara, Anacé, Tapuya-Kariri, Kanindé, Kalabassa e Potiguara, que estivemos ocupando a sede da Coordenação Regional Nordeste II da FUNAI em Fortaleza-CE, desde o dia 13 desse mês, vimos por meio da presente nota repudiar o atual posicionamento do Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Cardoso, que tem se mostrado intransigente e violador dos direitos dos povos indígenas.

O Povo Tapeba é um dos povos que mais vem sofrendo com a morosidade no processo de regularização fundiária, seja no âmbito administrativo, seja pelas reiteradas atuações do Poder Judiciário, que tem se posicionado contra os nossos direitos, resultando em 30 anos de luta pela demarcação.

Demonstramos aqui a nossa indignação, pela recém postura adotada pelo Ministro da Justiça, que, mesmo diante do Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena Tapeba, há alguns meses tecnicamente concluído, e mesmo após a sua assinatura por meio da Presidenta Interina da FUNAI, Sra. Maria Augusta Boulitreau Assirati, há dois dias, o ministro, de forma tendenciosa, optou por determinar que a referida portaria só será encaminhada para a sua publicação no Diário Oficial da União após o aval do Governado do Estado do Ceará.  (mais…)

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