Edificante! Professora de Direito Internacional da USP fala sobre a “Bolívia e sua (des)importância”

Por Henrique Braga

No Jornal da Cultura de (ante)ontem, 29 de agosto, a Professora de Direito Internacional Maristela Basso, nobre advogada que dá aulas na USP, comentou o caso do senador boliviano que nos pediu asilo. O profundo conhecimento em leis da especialista permitiu que ela dissesse frases como estas:

  • “A Bolívia é insignificante em todas as perspectivas”.
  • “Os bolivianos que vêm de lá vêm tentando uma vida melhor aqui não contribuem para o desenvolvimento tecnológico, cultural, social, desenvolvimentista do Brasil. Então Bolívia é um assunto menor”.

Qualquer pessoa que se ponha sinceramente contra a xenofobia – não apenas contra a xenofobia estadunidense ou europeia – tende a ficar enojada com essas declarações. A vontade de muitos que viram o programa, certamente, foi responder à altura. Poucos de nós, porém, teríamos o brilhantismo de responder como o fez o cientista político Carlos Novaes, que, para nossa sorte, estava na mesma bancada. Recomendo o vídeo; é mais bonito que qualquer gol de placa.

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SP – Marcha Mundial das Mulheres faz ato pelos direitos das mulheres

Centenas de mulheres se concentraram no início da tarde no Masp. Evento marca encerramento da Marcha Mundial das Mulheres.

(Foto: Marcelo Brammer/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
(Foto: Marcelo Brammer/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)

Do G1 São Paulo

Centenas de pessoas participaram de manifestação pelos direitos das mulheres na tarde deste sábado (31) na Avenida Paulista. Ato marca encerramento do Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, realizado no Memorial da América Latina. Manifestantes se concentraram no vão livre do Masp e depois seguiram em caminhada até a Praça da República, no Centro.

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Manifesto pede ao governo a regularização fundiária no Vale do Ribeira

Ewerton Libório faz a leitura do abaixo-assinado aos participantes do seminário (Deborah Mello-ISA)
Ewerton Libório faz a leitura do abaixo-assinado aos participantes do seminário (Deborah Mello-ISA)

Abaixo-assinado proposto ao fim do seminário de roças tradicionais quilombolas foi enviado ao governador do Estado de São Paulo e à presidente da República

ISA

Durante o seminário “As mulheres quilombolas e as roças tradicionais” como parte dos eventos relacionados VI Feira de Troca de Sementes e Mudas Tradicionais Quilombolas, o Movimento dos Ameaçados por Barragens do Vale do Ribeira (Moab) e a Equipe de Articulação e Assessoria das Comunidades Negras do Vale do Ribeira (Eaacone) apresentou abaixo-assinado, dirigido à presidente Dilma Rousseff e ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. (Leia o documento no final do texto).

O documento pede providências para a regularização fundiária das comunidades quilombolas e uma atuação forte no combate e na apuração dos atos violentos que vêm acontecendo nos territórios, em decorrência de conflitos com terceiros, como recentemente ocorreu no Quilombo Bombas, em Iporanga. (mais…)

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Povos indígenas de MT unem forças para criar entidade representativa

Foto: Álbum Facebook de Luís Eustórgio
Foto: Álbum Facebook de Luís Eustórgio

Em Nortão Notícias

Membros de diferentes povos indígenas de Mato Grosso criaram nesta quarta-feira (28/08) uma Comissão de trabalho que tem uma importante missão: articular junto aos mais de 40 povos indígenas do estado a criação de uma entidade capaz de fortalecer o movimento indígena de Mato Grosso.

A comissão foi escolhida durante o I Encontro dos Povos indígenas de Mato Grosso, realizado na aldeia Umutina, localizada no município de Barra do Bugres (MT). Pelo menos 20 povos estiveram representados nos debates que iniciaram com uma palestra ministrada pelo administrador e economista Luis Eustórgio Borges. Na sua fala, Eustórgio destacou as principais informações sobre a o que é uma instituição, a criação e gestão. Também foram apresentados casos de sucesso e insucesso de entidades indígenas. Na sequencia, foram criados grupos de trabalho que se encerraram com a formação da Comissão formada por doze representantes das regiões do Xingu, Baixada Cuiabana, Araguaia 1 e 2, Norte e Noroeste do Estado. (mais…)

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Crece solidaridad internacional contra el fracking en Argentina

Servindi – Luego de la aprobación del acuerdo para explotar hidrocarburos en el área denominada Vaca Muerta -en medio de una fuerte oleada de protesta y represión- crece la solidaridad internacional contra el fracking, una técnica de explotación altamente riesgosa y contaminante que se pretende aplicar en Argentina.

La Campaña internacional Repsol Mata condenó la brutal represión policial contra la protesta, la criminalización del movimiento y el incendio intencionado de una ruka (casa) en la comunidad mapauche de Campo Maripe. (mais…)

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David Harvey : A importância da imaginação pós-capitalista

David Harvey mergulha no estudo das contradições do sistema e busca alternativas: desmercantilização, propriedade comum, renda básica permanente e gratuidades
David Harvey mergulha no estudo das contradições do sistema e busca alternativas: desmercantilização, propriedade comum, renda básica permanente e gratuidades

Ronan Burtenshaw e Aubrey Robinson, The Irish Left Review, em Brasil de Fato 

Mês que vem completam-se cinco anos que Lehman Brothers foram protagonistas do maior caso de falência de banco na história dos EUA. O colapso sinalizou o início da Grande Depressão – a crise mais substancial do capitalismo mundial desde a Segunda Guerra Mundial. Como entender os fundamentos desse sistema agora em crise? E, com o sistema em guerra contra a classe trabalhadora, sob o disfarce da “austeridade”, como imaginar um mundo depois disso?

Poucos pensadores geraram respostas mais influentes para essas perguntas que o geógrafo marxista David Harvey. Aqui, em entrevista recente, ele fala a Ronan Burtenshaw e Aubrey Robinson sobre esses problemas.

Você está trabalhando agora num novo livro, The Seventeen Contradictions of Capitalism [As 17 contradições do capitalismo]. Por que focar essas contradições?

David Harvey: A análise do capitalismo sugere que são contradições significativas e fundamentais. Periodicamente essas contradições saem de controle e geram uma crise. Acabamos de passar por uma crise e acho importante perguntar que contradições nos levaram à crise? Como podemos analisar a crise em termos de contradições? Uma das grandes ditos de Marx foi que uma crise é sempre resultado das contradições subjacentes. Portanto, temos de lidar com elas próprias, não com os resultados delas. (mais…)

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Moradores de Altamira protestam por água, energia e educação

Foto: Saite MAB
Foto: Saite MAB

MAB – Por volta de 1000 pessoas saíram nas ruas de Altamira (PA), cidade atingida pela hidrelétrica de Belo Monte, na manhã dessa sexta-feira (30 de agosto) para exigir o direito a água, energia e educação de qualidade. A ação, batizada de #DireitosJá, reúne os movimentos sociais presentes na região, além de entidades de profissionais da educação, comerciantes, representantes de bairros, igreja, entre outros.

A ação se soma ao dia nacional de paralisação convocado pelas centrais sindicais e faz parte de um processo que teve início nas grandes mobilizações de rua do mês de junho. (mais…)

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Moção de repúdio à ação militar do Governo Tarso Genro

Cimi-40anosCimi Regional Sul

Nós, Missionários(as) do Conselho Indigenista Missionário Regional Sul (Cimi Sul) reunidos na XXXVII Assembléia Regional, em Laranjeiras do Sul, Paraná, repudiamos a política truculenta adotada pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul (RS), Tarso Genro.

Após tentativa frustrada em conseguir apoio do MPF e outros órgãos públicos, na negociação de direitos originários dos Povos Indígenas, o Governador apostou na metodologia da ditadura militar, tentando cooptar lideranças Kaingang e Guarani com propostas de negociação dos direitos à terra tradicional desses povos.

Como se isso não bastasse, no dia 30 de agosto de 2013, Tarso Genro colocou todo o aparato militar em cima da legítima mobilização indígena na luta pela garantida de seus direitos. O “governo popular” convocou o batalhão de choque para “dialogar” com as lideranças indígenas. A ação militar utilizou bombas de gás lacrimogêneo, cassetetes e balas de borracha, resultando em várias lideranças indígenas feridas, crianças e mulheres ficaram amedrontadas e passaram mal. (mais…)

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