Rio Babel: A História Social das Línguas na Amazônia (para baixar)

livro rio babelPor José Ribarmar Bessa Freire

Como e quando a Amazônia começou a falar português? O que aconteceu com as línguas indígenas?  Esse livro, originalmente  tese de doutorado em literatura comparada defendida em 2003, contém uma análise da trajetória das línguas na Amazônia brasileira e da situação de contato entre elas, com uma proposta de periodização das diferentes políticas de línguas, destacando a expansão da  LGA – Língua Geral Amazônica no período colonial, e seu declínio no século XIX, em detrimento da língua portuguesa, que se torna, então, hegemônica. O texto aqui disponibilizado para download é o da tese de doutorado.

Para baixar clique AQUI.

Editoria RIO ATLANTICA/EDUERJ, 2004.

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No Dia dos Pais, Anistia Internacional organiza protesto na Rocinha, em solidariedade à família de Amarildo

família de Amarildo
A família de Amarildo participa do ato de solidariedade organizado pela Anistia Internacional na Rocinha. Foto: Paula Giolito (Agência O Globo)

Por Simone Candida para O Globo

RIO – A Anistia Internacional realizou neste domingo, sob a passarela da Rocinha, um ato em solidariedade aos filhos do ajudante de pedreiro Amarildo de Sousa, desaparecido há 28 dias. Eles colocaram faixas no local com a pergunta: “Onde está Amarildo?” e muitas pessoas usaram camisetas com a mesma frase estampada. Após a manifestação, a família de Amarildo seguiu para a casa na favela, acompanhada do deputado estadual Marcelo Freixo, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj.

Diretor executivo da Anistia Internacional, Átila Roque disse que a manifestação tem o objetivo de cobrar do Estado um posicionamento sobre o caso, e também apoiar os filhos do Amarildo, que não poderão passar o Dia dos Pais com ele.

– Não podemos viver nesse estado de exceção, no qual as favelas não são tratadas da mesma maneira do resto da cidade. Estivemos reunidos com o governo federal e pedimos que o caso seja acompanhado de perto- afirma Roque, acrescentando que a Anistia Internacional vai convocar outros atos de apoio à familia de Amarildo, inclusive nas portas das embaixadas do Brasil ao redor do mundo. (mais…)

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Brasil espionou vizinhos na ditadura, revela arquivo

Informação foi revelada pelos arquivos secretos e inéditos do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA)

Agência Estado

Se hoje reclama da espionagem dos EUA, durante a ditadura o governo brasileiro criou uma rede oficial de recolhimento de dados sigilosos na tentativa de monitorar os segredos militares e estratégicos dos países vizinhos da América Latina. Arquivos secretos e inéditos do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), aos quais o Estado teve acesso e acabam de ser desclassificados pelo Arquivo Nacional, em Brasília, mostram que, numa reunião do órgão, em agosto de 1978, foi criado o “Plano de Informações Estratégicas Militares”, que descreve o esquema de espionagem organizado pelo Brasil.

No Anexo A do arquivo é detalhado o “Plano de Busca Número 1”, que, segundo o documento, “orienta, sistematiza, define responsabilidades e fixa prazos para as atividades de informações externas, relacionadas com o Plano de Informações Estratégicas Militares (Piem)”.A tarefa era clara: fornecer ao governo brasileiro informações estratégicas e secretas dos países da América Latina, deixando apenas EUA e Canadá de fora do plano. O documento mostra que essa missão caberia não apenas a adidos militares brasileiros no exterior, mas também ao Itamaraty. (mais…)

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ONU cobra votação da PEC do Trabalho Escravo

Recente fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego em conjunto com outros órgãos para combater trabalho escravo em carvoarias no interior de Minas
Recente fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego em conjunto com outros órgãos para combater trabalho escravo em carvoarias no interior de Minas

Organização das Nações Unidas pede que o Senado analise a proposta que determina o confisco de terras em que haja trabalhadores explorados. Texto tramita desde 1995

Por Grasielle Castro, em EM

Brasília – A Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) entregou aos senadores brasileiros, na sexta-feira, uma carta em que condena a demora do país em reforçar as medidas de combate ao trabalho escravo, principalmente a morosidade para levar ao plenário a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 57, conhecida como PEC do Trabalho Escravo. A matéria, que tramita desde 1995, quando foi apresentada pela primeira vez, estabelece o confisco da terra em que forem encontradas situações de trabalho análogas à escravidão. O texto final está pronto e aguarda inclusão na pauta desde 2 de julho. (mais…)

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Maioria dos manifestantes deixa a Câmara do Rio, mas um pequeno grupo permanece no local

Câmara RioAlana Gandra, Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Após assembleia ocorrida na noite de ontem (10), a maioria dos cerca de 60 manifestantes, que ocupavam o plenário da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro desde a última sexta-feira (9), optou por sair do prédio. Eles deixaram o Palácio Pedro Ernesto no início desta madrugada, disse hoje (11) à Agência Brasil o estudante secundarista Raphael Almeida, coordenador-geral da Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico (Fenet), integrante do coletivo. No entanto, segundo ele, um grupo de nove pessoas não acatou a decisão da maioria e permanece no local.

A ocupação da Câmara do Rio foi feita em protesto contra a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus. Segundo Raphael Almeida, a assembleia deliberou que a ocupação “foi um sucesso” e que o papel que ela deveria cumprir foi alcançado. Segundo a Polícia Militar, a situação é tranquila no interior da Casa Legislativa.

Os manifestantes prometem retornar às ruas e fazer um protesto durante a primeira reunião da CPI dos Ônibus, programada para terça-feira (13), às 10 horas. Amanhã (12), entretanto, os manifestantes têm encontro previsto com o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), e o conjunto de vereadores da Casa para ver se encontram uma saída política para o impasse e discutir as reivindicações apresentadas. “Mas a gente sabe que, na prática, isso é um engôdo muito grande”, ressaltou Almeida, para quem tudo decorre de decisão do líder da bancada do PMDB, o professor Uóston (Washington Vicente Nascimento). (mais…)

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Oprah Winfrey foi vítima de racismo

Oprah WinfreyA apresentadora de televisão estadunidense, Oprah Winfrey, relatou um episódio de racismo durante uma recente visita à Suíça. Oprah contou que um funcionário se recusou a atendê-la numa loja de malas de luxo em Zurique.

Raiz Africana/Fonte: Noticias ao Minuto

Numa entrevista a Larry King, na Ora.tv, Oprah Winfrey disse que uma vendedora recusou-se a mostrar-lhe uma mala, afirmando para a apresentadora que era “muito cara”.

A vendedora explicou-lhe que a mala, em pele de crocodilo, havia sido criada pela atriz norte-americana Jennifer Aniston. Oprah Winfrey disse a Larry King que teve vontade de rir e brincar à “Pretty Woman” (filme em que a personagem da atriz Júlia Roberts passa por uma situação semelhante), comprando toda a loja, mas desistiu ao perceber que, ao fazê-lo, a funcionária receberia a respectiva comissão pelas vendas. (mais…)

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Governo não cumpre palavra e avança com estudos de hidrelétricas no Tapajós

Menos de um mês após garantir aos Munduruku que paralisaria as pesquisas para elaboração dos estudos de hidrelétricas no Rio Tapajós (PA), o governo federal descumpre sua palavra e, no dia 15 de julho de 2013, autoriza a entrada de pesquisadores para realização dos estudos. Com a ausência da consulta prévia aos povos indígenas, o governo desrespeita mais uma vez a Convenção 169 da OIT da qual o Brasil é signatário, e agride de forma violenta o processo democrático.

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Site abre arquivos digitalizados da ditadura e revela certidão de óbito de Marighella

A certidão de óbito do guerrilheiro Carlos Marighella é um dos documentos digitalizados para o site

UOLO projeto Brasil: Nunca Mais lançou nesta sexta-feira (9) um site com mais de 900 mil páginas digitalizadas de 710 processos envolvendo a repressão praticada durante a ditadura militar no país (1964 a 1985). Entre os documentos estão a certidão de óbito do guerrilheiro Carlos Marighella, morto por policiais do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) em 1969, e páginas do processo movido contra Dilma Rousseff por sua militância em organizações clandestinas entre na década de 1970.

A interface do site permite a procura nos processos por nome, Estado ou organização política. Antes de exibir os resultados da pesquisa, uma janela alerta o internauta: “Parcela expressiva dos depoimentos de presos políticos foram obtidos com uso de tortura e outros meios ilícitos.” (mais…)

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