Diosmar M. Santana Filho / Emanuelle F. Góes / Guiomar Inez Germani
O fortalecimento das relações poder e direito no Brasil, torna a diferença um conceito, útil para análise da transformação do Estado Nacional, pois, as políticas públicas para o desenvolvimento econômico e afirmação dos territórios étnicos – herdados e/ou conquistados – das Comunidades Remanescentes Quilombolas, Marisqueiras e Pescadores no entorno da Baía de Todos os Santos e Recôncavo, no Estado da Bahia, apontam para as contradições desses grupos sociais. Os eventos apresentam a violência, com a ex/apropriação de território étnicos herdados e reconhecidos constitucionalmente, evidenciam o racismo e a questão de gênero, pelo motivo das mulheres que mais sofrem com as repercussões desse processo, desencadeados além da sobrecarga do racismo, o sexismo, demonstrando a interseccionalidades de raça e gênero.
A diferença no uso do espaço: a exclusão e a inclusão
Na primeira década do século XXI, a America Latina, especificamente o Brasil, tem sido marcado pela conquista da soberania e solidariedade nas relações entre sociedade, poder e direito no Estado Nacional, onde os povos, a partir do processo de luta pela equidade, têm estabelecido o debate para que os governos tenham nas políticas desenvolvimentista práticas que respeitem os modos tradicionais de organização dos territórios indígenas e negros, herdado e conquistado.
Com isso, há necessidade de avançar sobre a diferença como conceito geográfico para o entendimento acerca do fortalecimento dos Estados Nacionais e da fragmentação dos territórios tradicionais em institucionalizados, como os étnicos-raciais. Onde grupos sociais, definem os usos, pela afirmação étnica coletiva que se produz e reproduz no processo histórico, e se modela no tempo e espaço, mas se afirma em lutas por direitos.
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* Artigo publicado nos Anais do XXI Encontro Nacional de Geografia Agrária – ENGA, 2012
http://populacaonegraesaude.blogspot.com.br/2013/01/estado-territorios-etnicos-e.html