Amazônia Pública: Estrada de Ferro Carajás

O vídeo apresenta a primeira reportagem da série Amazônia Pública. Inaugurada no crepúsculo da ditadura militar, a Estrada de Ferro Carajás, com seus 892 km, liga as minas da Serra dos Carajás (PA) aos portos de Itaqui e Ponta da Madeira, no Maranhão, onde o minério extraído pela Vale S/A é embarcado para exportação. Até 2016, a empresa pretende aumentar a produção de ferro na região de 110 milhões para 230 milhões de toneladas/ano e, para isso, precisa duplicar a ferrovia. Na pressa para concluir o projeto de US$ 19,4 bilhões, esbarra na resistência de movimentos sociais da região, que alertam para os possíveis impactos sociais e ambientais da obra.

Sobre essa questão, recomendamos, do Blog de Telma Monteiro:

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Plano de prevenção à violência contra a juventude negra chegará a mais cinco estados

Yara Aquino, Repórter da Agência Brasil

Brasília – Implementado inicialmente em Alagoas, o Plano de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra será expandido, no primeiro semestre de 2013, para mais cinco unidades federativas: Paraíba, Espírito Santo, Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul. O plano tem ações para reduzir a vulnerabilidade dos jovens negros em situações de violência e começou a ser implementado em setembro deste ano nas cidades de Maceió, Marechal Deodoro e Arapiraca.

As ações do plano, conhecido por Juventude Viva, foram discutidas hoje (27) em reunião com a participação de representantes do governo e da sociedade civil. A vulnerabilidade da juventude negra foi evidenciada por meio de dados que mostram que os homicídios são hoje a principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos no Brasil e atingem especialmente negros do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas dos centros urbanos. Dados do Ministério da Saúde mostram que 53,3% das 49,9 mil vítimas de homicídios em 2010 no Brasil eram jovens, dos quais 76,6% pretos e pardos e 91,3% do sexo masculino.

Lutar contra essa realidade é o que busca Rúbia do Nascimento, da Rede de Jovens do Nordeste. “A juventude negra vem sendo exterminada, violentada, mas a juventude negra é guerreira, forte, sobrevivente e carente de atenção de políticas públicas. Não somos o futuro, somos o hoje, e queremos agora”, disse ao participar do evento. (mais…)

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Abaixo-assinado pela democracia: Sou a favor do MP (Ministério Público) conduzir investigações criminais!

Abaixo-assinado contra a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 37-A/2011, que objetiva conferir competência exclusiva às polícias federal e civis dos estados e do DF para apuração das infrações penais. A PEC deixa claro que o MP não pode conduzir a investigação criminais por conta própria, e deve atuar apenas como titular da ação penal na Justiça. Perguntas que a sociedade brasileira deve formular:

  • A quem interessa retirar o poder de investigação do Ministério Público?
  • Será que é uma retaliação à instituição pelo cumprimento de sua missão constitucional?

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“Quem realiza leilões não pode ser o seu fiscal”

Telma Monteiro

Às vezes é bom a gente fazer uma faxina em gavetas e armários do escritório, depois de alguns anos guardando papeis, escritos, folhetos, notícias. Fiz isso ontem e fiquei surpresa com alguns recortes que resgatei da fogueira.

“Quem realiza leilões não pode ser o seu fiscal”. ” Você não é juiz de si mesmo”. Essas frases foram ditas em abril de 2003, durante o seminário “Agências Reguladoras: Avaliação de Performance e Perspectivas”, na Câmara dos Deputados[1]. Quem disse? Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia do governo Lula.

A ministra se referiu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo Dilma Rousseff a agência estaria incorrendo em conflito de interesses e a independência das agências seria crucial para combater o monopólio. Ela estava se preparando, nessa época, para criar a proposta do Novo Modelo Institucional do Setor Elétrico que virou lei em março de 2004. (mais…)

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“Graciliano Ramos viu no socialismo o caminho para a humanidade”

Dênis de Moraes* fala sobre vida e obra do escritor alagoano nascido há 120 anos, e afirma que Graciliano Ramos tinha profunda consciência de sua função social e clareza absoluta de que um escritor que se distancia das questões sociais e políticas do seu tempo não é capaz de retratar em profundidade a condição humana

Por Sheila Jacob, Brasil de Fato

Protagonista de uma trajetória intensa e dramática, o homem Graciliano Ramos permaneceu, durante muito tempo, desconhecido de seus leitores e da opinião pública em geral. Apesar da consagração de sua obra, pouco se sabia da vida do autor de Vidas SecasSão Bernardo e Memórias do Cárcere.

Procurando suprir essa lacuna, o jornalista Dênis de Moraes, professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense (UFF), passou dois anos envolvido com uma intensa pesquisa em acervos. Também fez uma série de entrevistas com pessoas que conviveram com ele. Este rico trabalho de investigação resultou na biografia O velho Graça, lançada em 1992, ano de centenário do escritor. Recentemente, 20 anos depois, a Boitempo Editorial reeditou esse importante material, que mostra, ao longo de suas cerca de 350 páginas, como as preocupações e o exemplo de Graciliano Ramos continuam mais atuais do que nunca. O lançamento dessa nova edição está marcado para os dias 27 e 30 de novembro no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente.  (mais…)

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BA – Noite de abertura da I Jornada de Agroecologia conta com cerca de trezentos participantes

Povos camponeses, indígenas, quilombolas alertam “Senhores barões da terra, preparai vossa mortalha, porque desfrutais da terra, e a terra é de quem trabalha”. Os versos de Vinícius de Moraes inspiraram a mística que deu início a I Jornada de Agroecologia da Bahia, no assentamento Terra Vista em Arataca-BA, na noite do dia 26 de novembro.

O evento que agrega povos tradicionais, movimentos sociais, entidades de assistência técnica, arte-educação, universidades e órgão governamentais, tem o intuito de realizar uma semana de vivência do conceito de agroecologia, indo além do modo de produção agrícola, traçando caminhos para a construção do projeto popular de vida, fazer da agroecologia um instrumento de resistência e enfrentamento ao grande capital.

Na noite de abertura, o evento já contava com mais de trezentos inscritos e segundo os organizadores esperam receber mais de quinhentas pessoas ao longo da jornada. As boas vindas foram dadas por Joelson Ferreira, coordenador do Território Litoral Sul, “Vamos discutir luta, vamos discutir vida, o Brasil vai ser o celeiro da humanidade.  Vamos fazer dessa terra uma terra de todos e de esperança”.

http://jornadadeagroecologiadabahia.webnode.com/news/noite-de-abertura-da-i-jornada-de-agroecologia-conta-com-cerca-de-trezentos-participantes-/

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Chico Buarque entra na campanha contra a privatização do Maracanã. Veja o vídeo

Compositor também defendeu a manutenção da aldeia indígena nos arredores do estádio

Jornal do Brasil

A campanha contra a privatização do Maracanã ganhou um aliado de peso: o compositor Chico Buarque gravou um depoimento declarando sua opinião contrária e abraçando o lema “O Maraca é nosso”.

Vestido com a camisa da campanha, o cantor relembrou seus grandes momentos no estádio e enfatizou que o Maracanã “é um espaço público que deve permanecer público”. Chico ainda abraçou a causa dos índios da Aldeia Maracanã – ameaçados com a decisão do Governo do Estado de demolir o Museu do Índio, nas imediações do estádio – como também se manifestou a favor da manutenção do Estádio Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare, também ameaçados. (mais…)

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Latuff dedica charge à campanha Causa Indígena – apoie você também!

Por Ruy Sposati

O cartunista e ativista brasileiro Carlos Latuff dedicou uma charge à campanha “Eu apóio a causa indígena”. Na reta final da coleta de assinaturas, o movimento reivindica a demarcação de terras, a não aprovação da PEC 215, e o julgamento urgente de todas as ações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolvam os direitos dos povos indígenas.

As assinaturas serão entregues ao STF, ao Congresso Nacional e à Presidência da República após uma audiência organizada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em Brasília, dia 4 de dezembro. Delegações indígenas de todo o Brasil farão a entrega pública do documento. (mais…)

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Governo quer mapear comunidades quilombolas e acelerar processo de regularização fundiária

Thais Leitão, Repórter da Agência Brasil

Brasília – O governo federal quer acelerar o processo de regularização fundiária das comunidades quilombolas no país. Para isso, a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) espera mapear, com ajuda dos estados, as comunidades localizadas em terras que não pertencem à União e levantar as dificuldades encontradas pelos órgãos estaduais responsáveis por conduzir o processo nesses casos.

Segundo a ministra da Seppir, Luiza Bairros, o assunto será discutido durante reunião, no início de dezembro, entre representantes da pasta, dos institutos de terra dos estados, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Fundação Cultural Palmares, responsável pela certificação das terras onde vivem populações remanescentes de quilombos.

“O Incra só tem jurisdição sobre terras da União e existem muitas comunidades quilombolas localizadas em terras devolutas dos estados. Para apressar esse processo queremos que os institutos de terra localizem imediatamente essas comunidades para que possamos fazer a regularização pela via do governo estadual”, disse hoje (27), durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência em parceria com a EBC Serviços. (mais…)

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