“Guarani-Kaiowá: Cruzando o deserto… vermelho”

Por Raphael Tsavkko Garcia

O Genocídio Guarani-Kaiowá patrocinado pelos aliados ruralistas do governo federal, assassinato de um índio Mundukuru pelas mãos da Polícia Federal – em meio à violência contra esta etnia por suas terras -, violência contra indígenas em reservas por todo o país e, em muitos casos, pelas mãos da polícia federal ou de ruralistas, tentativa de desalojar Ianomamis de suas terras para agradar mineradoras que sustentam o governo federal – ouviremos mais desta história nos próximos anos, infelizmente…. Em comum, e com certa obviedade, o governo federal direta ou indiretamente e os interesses por detrás da manutenção do poder.

Não estamos falando aqui de um deserto verde de cana, soja ou de qualquer outra espécie que ruralistas planejam plantar nas terras que ocupam ou querem ocupar dos índios, esta é a segunda fase. Falamos de um deserto vermelho, do sangue dos povos indígenas que não param de ser massacrados. São mais de 500 anos e contando. E não apenas de indígenas, que fique claro. São apenas, talvez, o povo ha mais tempo nesta situação, mas não únicos.

Não são cidadãos, não são brasileiros, são animais que ocupam terras que deveriam ser usadas para o “progresso”, para a monocultura, para o enriquecimento dos aliados preferenciais e financiadores do governo federal. É o desenvolvimento necessário, a qualquer custo, o progresso de uns e poucos. (mais…)

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“Norman Finkelstein sobre o conflito EUA-Israel versus Palestina. Imperdível!”

Desafiado por uma platéia de fundamentalistas sionistas, o judeu Norman Finkelstein, autor de “A Indústria do Holocausto”, entre outras Obras de grande valor para o conhecimento acadêmico real do conflito EUA/Israel versus Palestina, discorre em detalhes sobre o quanto sua família (vítima de atrocidades nazistas) o influenciou a lutar contra o fato de Israel repetir as mesmas atrocidades contra os Palestinos. Imperdível!

Compartilhado por Sonia Guarani Kaiowá Munduruku e Rita Cezar Pereira.

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RJ – Eleição do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara: inscrição até 21/11

Convocação às organizações populares, movimentos sociais e comunidades de favelas do Rio de Janeiro que lutam por Justiça Ambiental:

Reconhecendo os limites à participação popular em espaços institucionalizados de exercício da cidadania direta, nós, do Grupo Elmo Amador da Sub-bacia Hidrográfica do Canal do Cunha, convocamos a todas as organizações sociais, populares, movimentos e comunidades de favelas de luta por Justiça Ambiental a participarem da eleição para a composição da Plenária do Comitê Gestor da Região da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e de Jacarepaguá – COMITÊ DA BAÍA DE GUANABARA (Edital de Convocação em anexo e disponível no site do INEA, conforme as Leis federal 9433/1997 e estadual 3239/2000 de Recursos Hídricos.

A responsabilidade pela divulgação deste processo público de eleição é do Governo do Estado, através do Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Porém, mais uma vez, constatamos que os esforços para a promoção da participação social plural são rarefeitos. E, como aconteceu na formação do Comitê Gestor do Trecho Oeste da Baia de Guanabara, da qual participamos ativamente, as inscrições de organizações da sociedade civil tem, como prazo final, um período recortado por feriados: o próximo dia 21 de novembro. Esta falta de compromisso em promover a participação, principalmente das minorias sociais organizadas, resulta em uma participação também rarefeita em que as ‘vagas disponíveis’ para a sociedade civil não são sequer ocupadas. (mais…)

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Perú: Foro internacional debatirá consulta previa de medidas legislativas

Servindi, 17 de noviembre, 2012.- El viernes 23 de noviembre de 9:00 am. a 4:00 p.m. se llevará a cabo el “I Foro Internacional sobre el derecho a la consulta previa de medidas legislativas” que busca contribuir a reglamentar el procedimiento para que las leyes que afecten a los pueblos indígenas les sean consultadas previamente.

El foro reflexionará sobre el tema con el aporte de reconocidos exponentes nacionales e internacionales los cuales debatirán las diversas propuestas legislativas y experiencias nacionales de implementación y la jurisprudencia nacional e internacional.

Entre los participantes invitados de otros países se encuentra el senador Adolfo Mendoza Leigue, de Bolivia; la magistrada Johana Cortés, de Colombia y la asambleísta Diana Atamaint, de Ecuador.

Asimismo, intervendrán funcionarios de la Organización Internacional del Trabajo (OIT), la Defensoría del Pueblo, congresistas de la República, especialistas y organizaciones indígenas. (mais…)

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Israel intensifica ataques a Gaza e destrói sede do Hamas

Da BBC Brasil – Ataques aéreos de Israel contra a Faixa de Gaza destruíram parte da sede do Hamas na região, segundo testemunhas. O quartel-general do grupo, que administra a Faixa de Gaza, havia sido visitado na véspera pelo primeiro-ministro do Egito, Hisham Qandil.

Ao menos 38 palestinos e três israelenses morreram desde o início da nova onda de violência, provocada após a morte do líder militar do Hamas, Ahmed Jabari, em um ataque aéreo israelense, na quarta-feira (14). Entre os palestinos mortos estariam ao menos sete crianças, incluindo um bebê de 11 meses, filho de um editor de imagens da BBC em Gaza. Militantes palestinos em Gaza mantiveram os disparos de mísseis contra Israel, incluindo foguetes dirigidos às duas principais cidades do país, Tel Aviv e Jerusalém, na sexta-feira.

Após uma noite relativamente quieta, com relatos de poucos ruídos na região além do som do sobrevoo de aviões não tripulados, Gaza foi atingida por uma série de grandes explosões pouco após as 3h deste sábado (23h de sexta-feira em Brasília). Houve uma nova série de disparos na cidade pouco após as 5h (1h em Brasília), em direção a vários prédios pertencentes ao Hamas, que estariam vazios no momento em que foram atingidos.

Em sua conta no Twitter, o correspondente da BBC em Gaza, Jon Donnison, relatou: “Cinco grandes ataques aéreos estão chacoalhando meu quarto agora. Parece perto”. Três membros das brigadas Izz Al Din Al Qassam, a ala militar do Hamas, estariam entre os mortos durante a madrugada. (mais…)

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Moção do CEDEFES em defesa do antigo prédio do Museu do Índio e aldeia indígena urbana Maracanã, no Rio de Janeiro

O Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – CEDEFES, Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, filantrópica, de caráter científico e comunitário, que tem por objetivo promover a informação e formação cultural e pedagógica, bem como a documentação, pesquisa e publicação sobre temas do interesse dos movimentos sociais, dentre eles, Indígena, Quilombola e da Terra, vem por meio desta Moção demonstrar sua grande preocupação e indignação com Obra de Infra-estrutura relacionada à Copa do Mundo de 2014 que ameaça destruir o Antigo Prédio do Museu do Índio e Aldeia indígena Urbana Maracanã.

O CEDEFES apoia plenamente todas as manifestações relativas à proteção do terreno, reforçando a importância histórica e cultural do edifício para a cidade do Rio de Janeiro e história indígena brasileira, considerando ainda totalmente legítima a manutenção e valorização da aldeia urbana indígena Maracanã.

O CEDEFES requer das autoridades públicas constituídas a adoção das medidas administrativas e judiciais necessárias para se evitar danos a tais bens, priorizando a vida e respeito à alteridade cultural.

Belo Horizonte, 17 de Novembro de 2012.

Regina Campos e Alenice Baeta

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Denuncian represión del Estado guatemalteco en contra del pueblo de Totonicapán

Enviado por Fernando Campos Costa, video de las declaraciones de María del Carmen Tacam, presidenta de los 48 Cantones de Totonicapan, durante visita de Amigosda Terra a Guatemala:

Las autoridades comunitarias de los 48 Cantones de Totonicapán del pueblo Kiché denunciaron en conferencia de prensa el asesinato de 4 comunitarios por disparos del ejército de Guatemala. Además denunciaron la represión desatada por el gobierno Otto Pérez Molina y que no se ha logrado cuantificar la cantidad de heridos y heridas por las armas del ejercito  y la policía nacional civil. El Estado de Guatemala inicio la represión en contra de las tomas pacíficas que el pueblo de Totonicapán inicio desde temprana hora para exigir el cese del cobro excesivo de la energía eléctrica, también para que el Estado y el Ministerio de Educación den marcha atrás con la reforma a la carrera magisterial y un rechazo rotundo a las reformas constitucionales que el gobierno pretende aprobar. Rechazaron la represión estatal y las expresiones violentas que los gobiernos utilizan en contra de los pueblos en Guatemala, especialmente los pueblos en defensa de los derechos colectivos, la Madre Tierra y el Territorio.

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MT – Senador do PR assegura no STF “direitos dos moradores” de Maraiwaitsédé

Na próxima semana, Silval encontrará Joaquim Barbosa para tratar sobre o assunto

Após a Força Nacional bloquear as rodovias de acesso à gleba Suiá-Missú, na tentativa de forçar os moradores na região a assinarem o termo de desocupação, o senador Cidinho Santos (PR) voltou a recorrer, na última sexta-feira (16), aos poderes Executivo e Judiciário federais, visando garantir os direitos fundamentais das famílias que habitam a reserva.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o mato-grossense conseguiu que o governo de Mato Grosso atue como parte do processo (litisconsorte), o que garante maior atuação do Estado perante o litígio. Em audiência com o ex-presidente da Suprema Corte, ministro Ayres Brito, o senador foi informado que o pedido de reconsideração da liminar – suspensa por Brito – aguarda parecer da Procuradoria Geral da República (PGR), que deve se posicionar já na próxima semana.

A partir de agora, o processo ficará a cargo do novo presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa. À Justiça, os representantes da associação de moradores da gleba Suiá-Missú (Aprosum) devem recorrer em resposta às ações da força nacional, que eles consideram abusivas. O advogado da Aprosum, Luiz Alfredo Feresin de Abreu, explica que o bloqueio da rodovia é caracterizado como cerceamento da liberdade de ir e vir das pessoas que ali residem. (mais…)

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Os fatos em Florianópolis, por Elaine Tavares

Dizia Maquiavel ao seu soberano no célebre livro O Príncipe, ensinando como administrar um estado. “Conhecendo-se de longe os males que virão (o que só é dado ao homem prudente), pode-se curá-los facilmente. Mas, quando esses males se avolumam de modo que todos já podem reconhecê-los, não há mais remédio que possa estancá-los”. Pois é essa baratontice (de não saber entender a realidade) que se pode observar nas declarações do governador Raimundo Colombo, nos secretários municipais, no alto comando da polícia e tantas outras autoridades, nesses dias em que, ao que parece, baixou um zepelim dourado na cidade de Florianópolis. A tal da “segurança” do estado de direito parece ter se esvaído e ninguém sabe onde encontrá-la, com as autoridades preferindo atuar na aparência a mergulhar na essência dos problemas, para definitivamente resolvê-los. Talvez, como na música do Chico, estejam esperando uma Geni, que afaste o mal, por hora, para que os turistas possam voltar e a cidade se sentir segura.

Na verdade, poucos conseguem perceber que a raiz dessa violência desenfreada está na própria existência de um sistema de organização da vida que divide as pessoas em classes, sendo que uma é possuidora dos meios de produção e das riquezas produzidas, e a outra, nada tem além do corpo, a força de trabalho. Ao mesmo tempo, a classe que domina impõe uma pedagogia do desejo que faz com que os que nada têm almejem possuir o que nunca terão. Assim, quando essa expectativa se frustra, as respostas são as mais diferentes: uns, se resignam, outros, lutam, outros tomam à força o que o próprio sistema lhes ensina querer. Esses, os últimos, por fazerem o que fazem, são perseguidos e punidos. E daí nasce o paradoxo do sistema prisional. Grande parte dos que ali estão nada mais é do que vítima de um sistema que lhes ensina a querer o que nunca terão, mas que, por rebeldia ou necessidade, acabam por tomar na força. O estado, criador do sistema punitivo, não tem qualquer compromisso com essas gentes. Não quer cuidar delas, não quer recuperá-las, não se importa. Trata como um tumor, uma doença que foi crescendo no corpo sarado que tenta dar ao sistema social, e cujo destino final só pode ser o extermínio. (mais…)

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