Marcha da Família: O dia em que encontrei os comentaristas deste blog, por Leonardo Sakamoto

marcha

Leonardo Sakamoto

Participei do jubileu de ouro da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, nesta tarde de sábado (22), entre as Praças da República e da Sé, no Centro de São Paulo.

Agradeço, portanto, à organização do ato, pois ele foi histórico. Afinal de contas, nunca imaginei que os brasileiros teriam coragem de fazer isso de novo. (mais…)

Ler Mais

Pueblos indígenas en Chiapas, ante el reto de mantener su organización

Desinformémonos – En el sureste mexicano, las estrategias del gobierno para el despojo territorial adquieren diversos rostros, advierten pobladores y especialistas durante aniversario 25 del Centro de Derechos Humanos Fray Bartolomé de las Casas.

Mientras se profundiza la política neoliberal -que provoca desintegración del tejido social-, en Chiapas y en el resto de México sigue la organización de los pueblos y “una búsqueda de reconstituirse como tales y de revalorar su cultura e identidad, con base en la defensa del territorio”, afirma Magdalena Gómez, abogada y especialista en derechos de los pueblos indígenas.

Ler Mais

¿Por qué una mayor “seguridad” trae mayor violencia contra las mujeres en América Latina?

rolling_bar_0-391x260Las mujeres están en la primera línea de la defensa de territorios, derechos humanos y equidad, lo que las convierte en los blancos preferidos de los grupos económicos y políticos que operan en las sombras del poder

Laura Carlsen* – Desinformémonos

Pese a los esfuerzos por comercializarlo, el 8 de Marzo, Día Internacional de la Mujer Trabajadora, es el día en que reconocemos los movimientos de las mujeres que buscan la equidad de género. Se remonta a los inicios del siglo XX, a los movimientos de las trabajadoras estadunidenses por trato justo en los talleres de costura. No es coincidencia que los Estados Unidos sea uno de los pocos países que no reconoce la fecha, emanada de su propia historia, pero del lado que es reprimido.

La abogada feminista Alda Facio apunta que la equidad es un derecho humano. Señala que eso no quiere decir ser exactamente iguales, sino que implica eliminar todas las formas de discriminación y, sobre todo, el sistema patriarcal por el que los hombres ejercen control sobre las mujeres –su trabajo, su sexualidad y reproducción, incluso su movilidad y sus posibilidades de desarrollo humano. La equidad de género conlleva obligaciones legales específicas para el Estado. Después de más de un siglo de presión en busca de la igualdad, la mayor parte de los gobiernos no cumplen con estas obligaciones. (mais…)

Ler Mais

El asesinato de dos pescadores indios desnuda la ignorancia de los políticos italianos

Kerala-391x263

Entre Italia e India existe una bizarra crisis diplomática que se debate entre dos absurdos: la pena capital exigida para los marinos italianos por los sectores duros del gobierno indio, y la impunidad que, se cree, es derecho natural de las potencias occidentales en la administración de las rutas comerciales en el “Tercer Mundo”

Alberto Prunetti* – Desinformémonos

Italia. Los medios de comunicación y los políticos en Italia utilizan una tragedia –en la que resultaron muertos dos pescadores indios, y acusados de terrorismo los dos infante de marina italianos responsables- para exaltar sentimientos nacionalistas, sin atender a lo que viven las familias de los trabajadores del mar asesinados.

El 15 de febrero del 2012, dos infantes de la marina italiana que custodiaban la nave petrolera Enrica Lexie, dispararon contra una embarcación pesquera creyendo que se trataba de una ataque pirata. Los hechos ocurrieron cerca de las costas de Cochín, en el estado suroccidental de Kerala, en India. En lo que, sostienen, fue acto de autodefensa, los marinos Salvatore Girone y Massimiliano Latorre asesinaron a los pescadores Valentine Celestine y Ajees Binki. Desde entonces, el tema de “i  marò”(los infantes de marina), como se le conoce en Italia, produjo una crisis diplomática entre el gobierno de la India, y el gobierno de la península y la Unión Europea. El gobierno indio sostiene que los marinos -actualmente detenidos en ese país- deben ser procesados por la justicia hindú, bajo el cargo de terrorismo, lo que significaría, en el peor de los casos, la aplicación de la pena de muerte contra Girone y Latorre. Por su parte, el gobierno italiano y la Unión Europea sostienen que los hechos se dieron en aguas internacionales, y que los infantes de marina simplemente deben regresar a casa. (mais…)

Ler Mais

‘Não adianta brigar com empresa grande’

image

Os moradores de Água Quente tiveram que incluir na rotina uma caminhada de 3 km até o córrego Teodoro para tomar banho e buscar água para as atividades cotidianas

Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne – O Tempo

Desde que as obras do projeto Minas-Rio, complexo que está sendo construído pela Anglo American entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro, começaram nas imediações da comunidade de Água Quente, na zona rural de Conceição do Mato Dentro, região Central de Minas, a água sumiu. As 46 famílias que vivem no local habitam casinhas muito simples e, desde que as nascentes começaram a secar, aprenderam que a vida podia ser ainda mais dura do que era antes. Acostumados a acordar com o sol e se dedicar ao trabalho na roça, os moradores tiveram que incluir na rotina uma caminhada de 3 km até o córrego Teodoro para tomar banho e buscar água para as atividades cotidianas. (mais…)

Ler Mais

Relatos de tortura durante a ditadura militar são variações de um roteiro macabro

Prédio do antigo Dops, em Belo Horizonte, cenário de horror para os presos polítcos mineiros
Prédio do antigo Dops, em Belo Horizonte, cenário de horror para os presos polítcos mineiros

Alessandra Mello – Estado de Minas

Mineira de Uberaba, Maria Madalena Prata Soares, uma das 1.843 vítimas de tortura no país durante a ditadura militar, lembra perfeitamente do dia em que foi presa. Era 23 de outubro de 1973. Ela foi levada, grávida, junto de um dos filhos, na época com 3 anos, para o Colégio Militar, em Belo Horizonte, e depois para o Dops de São Paulo. Durante os cinco dias em que seu filho esteve com ela, foi poupada das torturas físicas, mas não das psicológicas. “Diziam que iriam agredi-lo. Um dia penduraram ele na janela e ameaçaram jogar lá em baixo. Era um terror. Ele não entendia o que acontecia e achava que se a gente mudasse a cama da cela de local os guardas não iam nos achar e a gente podia fugir”, conta. Assim que ele saiu da prisão, entregue aos avós, começaram os suplícios, conta Madá, como é conhecida a ex-militante , que foi casada com José Carlos da Matta Machado. O companheiro de Madá foi morto em 1973 pelo regime militar, hoje nome de rua em Belo Horizonte, que antes se chamava chamava Dan Mitrione, torturador norte-americano que veio para o Brasil ensinar “métodos modernos de interrogatório” para os militares.

De detalhes da tortura ela diz não se recordar. Anos de terapia, segundo ela, ajudaram a não ficar remoendo tudo que passou e a tentar esquecer a violência. “Não fico pensando muito, nem tentando lembrar dos detalhes. Mas quem passa por isso que eu e tantos outros passamos não consegue apagar tudo. Mesmo quando estamos rindo tem sempre uma dor por trás”, disse Madá, que conversou com a reportagem no dia em que José Carlos faria 68 anos, se não tivesse sido assassinado.  (mais…)

Ler Mais

O lado sujo da Ciência e a consolidação do Racismo Científico

Foto Nádia Conceição
Foto Nádia Conceição

A animalização do diferente foi uma prática bastante comum realizada por estudiosos em nome do progresso científico no Brasil e no mundo. Atos de crueldade e racismo podiam ser conferidos e mesmo aplaudidos em Exposições Antropológicas, os “freaks shows”, considerados marcos da popularização da Ciência à época

Nádia Conceição – Ciência e Cultura

A existência de uma raça ariana superior não é um pensamento excludente que ficou no passado. Ainda podemos testemunhar a perpetuação de teorias que reforcem a permanência de um racismo velado e extremamente cruel que, muitas vezes, fica camuflado, porém reforçado por leigos e cientistas renomados dentro do campo científico. Pois bem, esses cientistas acabam reproduzindo, por gosto ou não, um tipo de racismo denominado de Racismo Científico.

O Racismo Científico tem registro desde os primórdios da teoria da evolução humana de Charles Darwin, quando atestava a existência de raças inferiores e que poderiam ser capazes de evoluírem com o passar dos tempos. Já o naturalista francês Buffon pensou, ainda no século XVIII, na ideia de degeneração, que seria amplamente usada em meados do século seguinte para se discutir as misturas raciais, sobretudo no Brasil. Segundo ele, se não existisse o fato de que o negro e o branco podem: “Produzir juntamente haveria duas espécies distintas; o negro estaria para o homem como o asno para o cavalo, ou antes, se o branco fosse homem, o negro não seria mais homem, seria um animal à parte como o macaco”. (mais…)

Ler Mais

Rastro crescente de destruição: Minas-Rio – “Um mineroduto que passou em minha vida”

Seu Aristides e Dona Maria moradores de João Antonio Distrito de São Domingos do Prata tiveram sua nascente de água destruída e como consequência sofrem pela falta de água. Foto: Mariela Guimarães
Seu Aristides e Dona Maria moradores de João Antonio Distrito de São Domingos do Prata tiveram sua nascente de água destruída e como consequência sofrem pela falta de água. Foto: Mariela Guimarães

Reportagem especial de Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne, em O Tempo

Uma mina, um mineroduto, um porto e muitos problemas. Por 525 Km, o projeto Minas-Rio, da Anglo American, vai unir, por meio de um mineroduto, a extração de minério de ferro, em Minas Gerais, ao porto, no Rio de Janeiro. O mineroduto é o maior do mundo e o complexo só espera a concessão das licenças de operação para começar a funcionar, o que deve acontecer até o fim do ano. Enquanto os tubos do projeto vão sendo enterrados, um rastro de insatisfação vai se abrindo entre os atingidos, que se sentem abandonados pela empresa.

Veja, abaixo, o vídeo síntese. Para ler a Reportagem Especial, clique AQUI. Vale a pena! (mais…)

Ler Mais