Declaración de la CLOC- Vía Campesina Chile al retiro de la ley de obtentores del proceso legislativo

Part 2.2

La Vía Campesina

Santiago – Las organizaciones de la CLOC-Vía Campesina-Chile celebramos la decisión del gobierno de la Presidenta Bachelet de retirar del proceso legislativo el Proyecto de Ley de Protección de Derechos de Obtentores Vegetales, proyecto que buscaba implementar en Chile UPOV 91 y que se hizo conocido como Ley Monsanto.

Este es un gran triunfo,  obtenido a través de las muchas acciones, reuniones, foros, entrevistas e iniciativas amplias y movilizadoras de las organizaciones de la CLOC-VC-Chile y los movimientos sociales, que permitieron una amplia comprensión de  parte de la ciudadanía,  mediante el desarrollo de argumentos sólidos y un trabajo de difusión masivo que incluyó a cientos de comunidades campesinas e indígenas, así como  una discusión seria y metódica con una importante cantidad de Senadores. (mais…)

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Mapuches se oponen a proyecto hidroeléctrico Los Aromos que amenaza su forma de vida

Originarios advierten que no aceptarán imposiciones del Estado. Hidroeléctrica destinaría su producción principalmente a la minería, grandes industrias y comercio

Servindi – Representantes de organizaciones campesinas y mapuches se movilizaron hasta la localidad de Karilafquen, en la comuna de Pitrufquén, región de La Araucanía, a fin de expresar su rechazo al proyecto hidroeléctrico Los Aromos.

Ellos señalaron que la iniciativa, que busca operar aguas abajo de la unión de los ríos Toltén y Allipén, en la comuna de Freire, jamás se les comunicó y menos consultó, tal como establece el Convenio núm. 169 de la Organización Internacional del Trabajo (OIT). (mais…)

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“Porta-voz dos índios Guarani-Kaiowá recebe título de doutor pela UFRJ”

 

Tonico defendeu a tese no final de fevereiro Foto: Arquivo Pessoal
Tonico defendeu a tese no final de fevereiro Foto: Arquivo Pessoal

Ana Carolina Pinto – Extra

Tonico Benites é um dos principais nomes à frente da luta dos índios Guarani-Kaiowá, atuando como porta-voz dos povos indígenas. Desde criança, ouvia os mais velhos falando sobre um tal “antropólogo”, um não-índio capaz de valorizar e respeitar suas práticas culturais, sobretudo a crença, o modo de ser e viver dos índios. A curiosidade e a mobilização levaram o jovem a enveredar pela área e, no final de fevereiro, Tonico galgou mais um passo na sua caminhada acadêmica, iniciada em 2001. Ele conquistou o título de Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Formado em Pedagogia pela Universidade Federal da Grande Gramados, Tonico conta que o contato direto com profissionais da área e textos sobre Antropologia foram decisivos para sua escolha. (mais…)

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Participante do Big Brother Brasil sugere extermínio das pessoas vivendo com HIV

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Adital – “Vamos matar todo o mundo.” Essa foi a sugestão da participante do Big Brother Brasil (BBB 14), veiculado pela Rede Globo de Televisão, Angela, 26 anos, advogada, de São Roque, Estado de São Paulo, como medida para ser aplicada a todas as pessoas vivendo com HIV. Não satisfeita, depois de proferir a sentença de morte, a advogada ainda disse: “O que mais me irrita é saber que a Aids existe porque teve um idiota que foi transar com um macaco.”

Angela fez os comentários infelizes, que causaram imediata indignação nas redes sociais, durante uma conversa sem pé nem cabeça sobre o destino da epidemia no reality show da Globo. Outro participante, Cássio, 22 anos, estudante de publicidade, de Alvorada, Estado do Rio Grande do Sul, dava aos colegas a desinformação de que, geralmente , quem tem (HIV) não dura mais de 40 anos. (mais…)

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As Marchas da Família com Deus pela Liberdade. 50 anos depois. Entrevista especial com Aline Pressot

Fonte: Historiativa Net
Fonte: Historiativa Net

“As Marchas contribuíram na construção de um discurso legitimador do golpe civil-militar, segundo o qual ele representaria um desejo da sociedade civil”, diz a historiadora

IHU On-Line – A Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que ocorreu no dia 19 de março de 1964, surgiu como uma reação ao discurso do ex-presidente João Goulart, na Central do Brasil na semana anterior, e “como uma espécie de pedido às Forças Armadas por uma intervenção ‘salvadora das instituições’, e, posteriormente ao 31 de março de 1964, passou por uma ressignificação de seu discurso, transformando-se numa demonstração de legitimação do golpe civil-militar”, relembra Aline Pressot, em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail.

A historiadora explica que, à época, alguns setores da sociedade acreditavam que o governo Jango “caminhava para o comunismo e a consequente destruição dos valores religiosos, patrióticos e morais da sociedade”, porque suas propostas de reformas de base tiveram adesão de vários partidos de esquerda. (mais…)

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Casa da Morte: Investigações revelam nomes de cinco agentes que atuaram em torturas

Casa da Morte Petropolis
Casa da Morte Petropolis

A memória da ex-presa política Inês Etienne Romeu, única sobrevivente da Casa da Morte de Petrópolis, registrou os codinomes de 19 torturadores durante os 96 dias de seu martírio, em um dos mais sombrios aparelhos da repressão dos anos 1970. A identidade de parte deles, que permanecia desconhecida até hoje, sai das sombras agora. “Doutor Bruno”, apontado por Inês como a pessoa de mais alta patente na casa, era o coronel Cyro Guedes Etchegoyen, chefe de Contrainformações do Centro de Informações do Exército (CIE). Completam a nova lista de torturadores da casa os sargentos Rubens Gomes Carneiro, o “Laecato”, Jairo de Canaã Cony, o “Marcelo”, e Carlos Quissak, além do cabo Severino Manuel Ciríaco, o “Raul”

Chico Otavio e Marcelo Remígio – O Globo

Quatro décadas depois, o jornal  identificou os nomes ao cruzar os registros de Inês com depoimentos de ex-agentes e documentos militares. A Casa da Morte, na Rua Arthur Barbosa 668, simbolizou os anos de chumbo do regime. Entidades de defesa dos Direitos Humanos acreditam que o destino final de seus presos, geralmente comandantes de organizações guerrilheiras, era a morte (o número de vítimas é impreciso). Porém, em entrevista ao jornal, em 2012, o coronel reformado Paulo Malhães, ex-agente do CIE, disse que a casa era chamada de “centro de conveniência” e servia para pressionar os presos a mudar de lado e virar informantes infiltrados, ou “RX”, na gíria dos agentes. (mais…)

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A saga do homem do campo

A valorização do homem do campo é um dos temas da exposição itinerante Sentimentos da terra, que ficará aberta ao público até sexta-feira (21/03) na Fundação Oswaldo Cruz. (foto: Bruno Figueiredo)
A valorização do homem do campo é um dos temas da exposição itinerante Sentimentos da terra, que ficará aberta ao público até sexta-feira (21/03) na Fundação Oswaldo Cruz. (foto: Bruno Figueiredo)

Caminhão-museu que percorre o Brasil com exposição itinerante sobre a história da luta pela terra no nosso país chega ao Rio de Janeiro

Ciência Hoje – Há um Brasil que muitos não veem: é o país dos conflitos agrários; das mortes violentas no campo; do sangue derramado em nome do direito à terra. Soa como o datado papo esquerdista dos anos 1980, é verdade. O problema é que a questão agrária – um dos mais profundos dramas históricos de nosso país – continua mal resolvida.

A velha discussão ganha novo fôlego. Um museu itinerante – montado na carroceria de um caminhão – percorre o Brasil há um ano e leva consigo a história dos conflitos de terra em nosso país. É a exposição Sentimentos da terra. (mais…)

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MA – Vitória Quilombola! Decisão inédita suspende transporte de pedras de gesso em povoados de Codó

Por unanimidade de votos, a 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) suspendeu o transporte de pedras de gesso (gipsita) feito pela empresa Gessomar na estrada que passa pelos povoados de Bom Jesus e Nova Luta, no município de Codó. Os membros do órgão colegiado entenderam que a saúde dos moradores das comunidades deve prevalecer sobre o alegado prejuízo econômico para a empresa.

Para dissipar quaisquer dúvidas se a atividade de extração da gipsita causa ou não poluição prejudicial à saúde das pessoas, a decisão também determinou que seja realizada perícia no local  para avaliar a extensão de danos causados, bem como supostos prejuízos à produção de cultura de subsistência. E, ainda, que seja providenciada, se possível, a construção de um desvio, evitando-se que as caçambas passem pelo meio dos povoados.

O conflito teve início em 29 de agosto do ano passado, dia em que, segundo o recurso ajuizado pela Associação Quilombola de Santa Maria dos Moreiras Jerusalém e Bom Jesus, cerca de 200 representantes de 16 comunidades interditaram a estrada vicinal que liga o povoado Barracão à mina de gesso da empresa, para chamar atenção do que eles apontaram como intensas degradações ambientais causadas pelas atividades mineradoras na região.

Acrescentaram que há cinco anos a empresa utiliza a estrada que serve de acesso para centenas de pessoas, e onde existem várias casas, para transporte de gesso, provocando nuvens de poeira que estariam causando danos à saúde das populações locais e ao plantio de vegetais, como milho, feijão e mandioca.  (mais…)

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Marco Civil: Por trás da disputa política, a força das Teles

Deputado Molon (PT-RJ), relator do Marco Civil, era um jovem professor de história que entrou para política com bandeiras ligadas aos direitos humanos. (Foto: Agência Brasil)
Deputado Molon (PT-RJ), relator do Marco Civil, era um jovem professor de história que entrou para política com bandeiras ligadas aos direitos humanos. (Foto: Agência Brasil)

De olho no financiamento eleitoral, PMDB defende interesse das Teles no Marco Civil da Internet e se une à oposição para derrotar governo; projeto coletivo pode ficar desfigurado

Por Felipe Seligman  – Agência Pública

No dia 6 de novembro do ano passado, a bancada do PMDB, segunda maior da Câmara, se reuniu no Congresso Nacional para ouvir com exclusividade o que Eduardo Levy, diretor executivo do Sindicato das Empresas de Telefonia (Sinditelebrasil), tinha a falar contra o projeto do Marco Civil da Internet, que já naquela época trancava a pauta da casa. Uma didática exposição concentrava as principais críticas sobre a tão falada neutralidade da rede e defendia a desnecessidade de um projeto sobre o assunto. (mais…)

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