RJ – Debate inédito sobre os povos indígenas e a ditadura militar no Museu do Índio, dia 1 de abril

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A mesa redonda vai acontecer no dia primeiro de abril com o tema “Os povos indígenas e a ditadura militar – a questão indígena de 1964 até hoje”.  Renomados especialistas vão analisar a violência contra os índios a partir do período militar. Na ocasião haverá exposição de jornais publicados na época e exibição de vídeo sobre o tema.

Entre os participantes, destaque para o primeiro Guarani  Kaiowá doutor em antropologia, Tonico Benites. Estão confirmadas, também, as presenças do vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Marcelo Zelic, e do professor da Unirio e Coordenador do Programa de Estudos dos Povos Indígenas da UERJ, José Ribamar Bessa Freire. O encontro vai contar, ainda, com a participação do professor da Universidade Federal da Grande Dourados, Neimar Machado de Souza.  A mesa será mediada pelo professor em História Regional e Populações da Universidade Federal da Fronteira do Sul, Cesar de Miranda e Lemos. 
O encontro será realizado no Museu do Índio, em Botafogo, dentro da programação do evento  “50 anos do golpe de 1964”, organizado pelas universidades federais do Rio de Janeiro.  A mesa redonda será dirigida ao público em geral, em especial, aos estudantes universitários e profissionais da área. Entrada grátis.

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Indígenas Yanomami participam pela primeira vez de seção eleitoral em RR

Urnas eletrônicas serão instaldas em locais definidos entre TRE e Funai (Foto: Erico Andrade / G1)
Urnas eletrônicas serão instaldas em locais definidos
entre TRE e Funai (Foto: Erico Andrade / G1)

Serviço possibilita que a população exerça a cidadania e inclusão política. Seções compreendem os municípios de Amajarí, Uiramutã e Normandia

Do G1 RR

A dificuldade de acesso à áreas indígenas de Roraima motivaram tuxauas Yanomami a solicitarem ao Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), a criação de locais de votação nesta região, o que foi atendido. Para o presidente em exercício do TRE-RR, desembargador Mauro Campello, isso é um marco na história da Justiça Eleitoral do estado.

“Essa é uma oportunidade ímpar de inclusão do povo indígena em todo processo eleitoral, pois a dificuldade que eles têm para se dirigir à urna é muito grande devido à geografia. Alguns andam em torno de dois e até três dias para conseguir votar. Com uma seção eleitoral mais próxima, eles poderão exercer a sua cidadania com mais facilidade”, disse. (mais…)

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Piensa en verde para que el planeta siga siendo azul

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Por Payo Pauch – Servindi

22 de marzo, 2014.- A propósito del Día Mundial del Agua este 22 de Marzo, es importante recalcar que el agua es sinónimo de vida, un recurso esencial para la supervivencia de los seres vivos siendo el pasado, presente y futuro de la humanidad, de las plantas y los animales, así como el motor del desarrollo y el medio ambiente.

Sin embargo el cambio climático y la acción insensata del ser humano  lo han convertido en un recurso vulnerable y finito. Teniendo que soportar a nivel global  un permanente estrés del agua o emergencia hídrica, situación en la cual la falta de disponibilidad o carencia del recurso hídrico viene afectando negativamente a diferentes naciones, cuyas consecuencias se  traslucen en altos costos sociales, económicos, ecológicos y constantes conflictos por el agua. (mais…)

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Desconhecimento popular sobre água é problema a ser enfrentado, diz ONG

RiosArquivo/Agência Brasil
Rios. Arquivo/Agência Brasil

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Neste sábado (22), dia em que se comemora o Dia Mundial da Água (22), é importante lembrar que um dos principais problemas que o Brasil precisa enfrentar é a falta de conhecimento da população sobre a realidade dos recursos hídricos no país, afirma o coordenador do Programa Água para a Vida da organização não governamental (ONG) WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas.

Para ele, a população está muito distante do tema água, que só chama a atenção quando há uma crise instalada. “As pessoas não procuram se informar de onde vem a água que consomem e o que podem fazer para garantir o abastecimento, há um desconhecimento geral. Os governantes têm sua culpa, as empresas e a mídia, também, e essa falta de esclarecimento reflete no cidadão.”

Kimura cita a pesquisa que o WWF faz a cada cinco anos sobre a percepção dos brasileiros sobre a água. Na última, em 2012, mais de 80% dos entrevistados nunca tinham ouvido falar da ANA [Agência Nacional de Águas], que é o órgão regulador dos recursos hídricos. “Há consciência sobre como economizar e de que pode faltar água. Mais de 70% das pessoas sabem dos problemas, mas o desconhecimento ainda é grande”, disse o especialista. (mais…)

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A ditadura e seus psicopatas de ontem e de hoje

Os que marcham em defesa do golpe civil-militar de 1964 são gente que fede a religião, mas não acredita em Deus, como diria Mário de Andrade

Antonio Lassance* – Carta Maior

A ditadura valeu-se de psicopatas. Assim manifestou-se a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, para expressar o impacto do depoimento prestado por um coronel do Exército à Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro.

O coronel é Paulo Malhães, especialista em tortura e desaparecimento de corpos durante a ditadura instaurada em 1964.

Em seu depoimento, esse guardião dos infernos mostrou como todo o sistema repressivo montado tinha autorização dos ministros das Forças Armadas, que davam as ordens no país – de forma mais absurda e terrorista entre 1968 e 1974.

Os generais, brigadeiros e comandantes não só  tomaram conhecimento como ordenaram que os procedimentos ganhassem escala. (mais…)

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Dicas para se dar bem em Marchas da Família com Deus, por Leonardo Sakamoto

Leonardo Sakamoto

Jogo rápido: se estiver de saída para curtir uma das marchas pela volta da ditadura e da Santa Inquisição, marcadas para este sábado (22), em várias cidades, vá preparado. Este rápido guia, que é atualizado sempre que possível neste blog, vai mostrar como parecer antenado com a vanguarda. Fique por dentro e mostre que não é apenas um rostinho bonito que não conhece a história do seu país. Você também tem conteúdo.

E antes que alguém reclame: sim, o direito à manifestação é um direito fundamental. Mas o direito ao riso também.

Alguns argumentos, abaixo, tem cheiro de esquerdismo. Mas, entendam, é importante fazer concessões para partidos esquerdistas como o DEM para compor maioria. Afinal de contas, apesar de instigante, saiba que revogar a Lei Áurea não é uma possibilidade. Pelo menos, por enquanto… (mais…)

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Coletivos do Complexo do Alemão Criam Manifesto pela Paz

alemao-plenaro-joao-lima-1Rio On Watch – Coletivos e indivíduos, grupos comunitários, ONGs, meios de comunicação alternativos, ativistas, jovens, crianças e adultos; moradores do Complexo de Alemão, outras favelas e a cidade formal se reuniram na Praça do Terço, uma praça em Nova Brasília no Complexo do Alemão, no dia 17 de março, última segunda-feira à noite, para a segunda reunião pública após o protesto da semana anterior e as intensas operações policiais.

Os membros do Ocupa Alemão, que presidiram a reunião pública, distribuíram e leram um manifesto, “Queremos ser feliz e andar tranquilamente na favela em que nascemos”. O manifesto foi escrito coletivamente pelo Ocupa AlemãoRaízes em MovimentoEDUCAPJornal Voz das Comunidades e outros representantes da comunidade e colaboradores. Ele expressa a demanda para que suas vozes sejam ouvidas e para que os direitos humanos dos moradores do Complexo do Alemão e de outras favelas sejam respeitados. Ele destaca que “as propostas de ‘paz’ devem ser elaboradas em conjunto com toda a favela. Uma política para a paz não se constrói com um pé na porta, atacando livremente moradores, a paz não se constrói com um caveirão”. Esta voz coletiva demonstra o crescente movimento denunciando as falhas da política da UPP e a construção de alternativas frente a militarização, durante este momento crítico no programa UPP. (mais…)

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Casa da Morte: depoimento de coronel choca ativistas e parentes de vítimas

Ministra Maria do Rosário Givaldo Barbosa / O Globo
Ministra Maria do Rosário Givaldo Barbosa / O Globo

‘Ditadura usou psicopatas’, diz ministra Maria do Rosário

Chico Otávio, Tatiana Farah e Carolina Benevides – O Globo

RIO E SÃO PAULO — Revelado com exclusividade pelo GLOBO, o depoimento do coronel reformado Paulo Malhães é uma mostra do nível de perversidade a que chegaram militares e outros agentes da repressão não só ao torturar, mas ao desaparecer com os corpos. Essa é a opinião dos presidentes das comissões da Verdade de São Paulo, acostumados a ouvir trágicos e violentos depoimentos de vítimas e operadores do regime militar. Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, “o depoimento do coronel mostrou que a ditadura valeu-se de psicopatas”:

— Porém, há outros que participaram e até hoje não falaram por vergonha. Ainda há tempo para que eles mudem de ideia, sobretudo se tiverem um lampejo de dignidade.

Malhães prestou um depoimento de 20 horas à Comissão Estadual da Verdade do Rio, ao qual O GLOBO teve acesso. Ele contou como desaparecia com os corpos das vítimas da Casa da Morte, centro de tortura localizado em Petrópolis que deixou apenas uma sobrevivente. Dedos das mãos e arcadas dentárias eram arrancadas para evitar identificação. Os corpos eram enrolados em plásticos e jogados no fundo do rio, não sem antes ter o abdômen aberto para que, inchados, não boiassem. (mais…)

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Comin lança Dicionário Apurinã-Português, organizado por Ana Patrícia (Patira) Ferreira

dicionário apurinãPor Ana Patrícia Ferreira

O COMIN -Assessoria Acre/sul do Amazonas tem atuado juntamente com o povo Apurinã no processo de revitalização da língua, através da formação dos professores da etnia, com Oficinas Linguístico -Pedagógicas e Oficinas de Cestaria e de Cerâmica Tradicional Apurinã, que aconteceram em 2011, 2012 e 2013, nos municípios de Boca do Acre e Pauini. Na medida em que os professores Apurinã são conhecedores da sua cultura e língua originária, o processo de alfabetização de suas crianças na língua materna se torna muito mais fácil, garantindo assim a manutenção do idioma para as gerações futuras.

Os resultados alcançados até o momento mostram que para os Apurinã uma das formas mais eficazes de fortalecimento da língua materna é por meio da escola. Os professores são agentes mediadores e dinamizadores que articulam a tradição oral, representada pelos falantes tradicionais, com a incorporação de um produto cultural da sociedade dominante – a escrita. Nesse processo, busca-se construir na e pela escola um outro espaço de uso da língua e, ainda que de forma tímida, esse esforço coletivo junto às comunidades tem como protagonistas seus próprios falantes. Eles são os detentores de uma tradição oral e, com a ajuda de linguistas e de professores Apurinã, dão vida à língua, agora através do seu registro escrito.

Espero que este dicionário ajude ao povo Apurinã na sua luta por ser reconhecido como um povo indígena com uma rica cultura e ser respeitado nas suas diferenças culturais. Espero também que este dicionário ajude aos não indígenas a conhecer melhor o povo Apurinã e a beleza de sua língua.

*Pedagoga e Linguista do COMIN – Assessoria Acre Sul do Amazonas 

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Advogados Ativistas: ‘Vivemos em uma democracia agonizante’

image004Raphael Sanz – Correio da Cidadania

O grupo Advogados Ativistas anda em evidência nas últimas semanas. Não por uma causa ganha, ou algo do tipo – ainda que eles estejam presentes em todas as manifestações de rua e fiquem até a alta madrugada nas delegacias. O que trouxe novamente os holofotes para esses jovens que vestem ternos e peitam uma justiça tendenciosa ao defenderem manifestantes foi a maneira com que quebraram as regras do bom jornalismo, para desta vez se defenderem de uma publicação que tem na sua linha editorial um tesão incontrolável em desqualificar qualquer grupo ou indivíduo que defenda idéias diferentes das suas.

Até porque, advogados marchando ao lado de manifestações populares e movimentos sociais não é novidade alguma. Eles mesmos reconhecem isso e, ao mesmo tempo que sabem se dar o valor que merecem, também sabem que ainda têm muito o que aprender com as ruas. Mesmo assim receberam, por e-mail, pedidos de entrevista vindos direto da redação da revista Veja. E negaram o pedido, afirmando que o panfleto da editora abril não tinha a confiança deles. Durante a manifestação contra a realização da Copa da Mundo da FIFA, no último dia 13 de março, ficaram sabendo através de contatos seus na imprensa que a revista faria a matéria com ou sem suas respostas. (mais…)

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