Polícia ocupa comunidade do Rio para instalar 38ª UPP

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Policiais militares ocuparam, no início da manhã de hoje (13) a comunidade da Vila Kennedy, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A operação, que conta com a participação de 270 homens de seis batalhões, tem por objetivo preparar o terreno para instalar a 38ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do estado.

Segundo a Secretaria de Segurança, não houve confrontos e a comunidade foi ocupada em apenas 20 minutos. Neste momento, policiais militares estão dentro da comunidade, em busca de armas, drogas e suspeitos. Uma central móvel de identificação de pessoas da Polícia Civil foi montada no local.

A polícia pede a ajuda dos moradores, para que colaborem com os agentes e andem com documentos de identificação. Denúncias sobre armas, drogas e criminosos podem ser feitas para os telefones do Disque-Denúncia (2253-1177) e dos batalhões de Choque (2332-8486) e de Operações Especiais (2334-3983).

Denúncias sobre abusos policiais podem ser feitas à Ouvidoria da Polícia (3399-1199) e à Corregedoria da Polícia Militar (2332-2341).

Ler Mais

PMs que prestaram depoimento no caso Amarildo dizem ter ouvido gritos de tortura

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

Os três soldados da Polícia Militar, que prestaram depoimento ontem (12), na audiência de instrução do caso de desaparecimento do auxiliar de pedreiro Amarildo da Silva, no dia 14 de julho do ano passado, disseram ter recebido ordens para ficar no contêiner de apoio da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha e ouviram gritos e murmúrios por cerca de 40 minutos, originados do contêiner principal.

A audiência durou em torno de sete horas, durante as quais a juíza Daniella Alvarez, da 35ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ouviu os depoimentos das três testemunhas de acusação e dispensou outras três.

O primeiro a depor foi o soldado Alan Jardim, que falou por três horas e 45 minutos. A soldado Dezia Juliana da Costa prestou depoimento por duas horas e a última a ser ouvida, a soldado Carolina Martins, depôs por uma hora e 40 minutos. (mais…)

Ler Mais

Dilma promete auxílio a vítimas de enchente no Rio Madeira

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil 

No dia em que a cheia do Rio Madeira atingiu nova marca história, a presidenta Dilma Rousseff recebeu uma comitiva de Rondônia para discutir o assunto. O nível das águas atingiu 19,10 metros nesta quarta-feira (12) e o governador do estado, Confúcio Moura, veio pedir ajuda ao governo federal em infraestrutura e recursos para minimizar os efeitos da enchente, que já deixa 12 mil pessoas desabrigadas.

Segundo o governador, Dilma determinou apoio ao estado para prestar socorro às vítimas no que diz respeito a alojamento, serviços médicos e remoção da população atingida. Para os primeiros atendimentos às cerca de 2.400 famílias, R$ 7 milhões já foram repassados ao estado, informou o governador.

De acordo com Confúcio Moura, a União vai fornecer aviões e helicópteros para o transporte de pessoas e alimentos, pois, com a cheia, municípios ficaram isolados. Um pedido para que se reconheça estado de calamidade pública na capital Porto Velho aguarda análise do governo até esta quinta-feira (13). (mais…)

Ler Mais

Professora da UNEB é a única brasileira a participar de simpósio na França sobre feminismos

Cláudia e Patricia Hill Collins abrem o evento, tratando da participação das mulheres negras na construção de um mundo descolonizado
Cláudia e Patricia Hill Collins abrem o evento, tratando da participação das mulheres negras na construção de um mundo descolonizado

Claudia Cardoso tratará da teoria e práxis da interseccionalidade no movimento de mulheres negras brasileiras em evento que reúne mulheres de vários países, como Canadá, Índia, Moscou

SEPPIR – No mês em que o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher Cláudia Pons Cardoso, doutora e professora da UNEB, do Departamento de Ciências Humanas, Campus V, pesquisadora do NUGSEX Diadorim, participa, de 28 a 31 de março, na Université Paris Diderot (França), do Simpósito Internacional Interseccionalidade e Colonialismo, organizado pelo CEDREF (Centro de documentação e pesquisa de estudos feministas). Ela e Patricia Hill Collins (uma das intelectuais negras norte-americanas mais influentes do pensamento feminista negro), abrem o evento, tratando da participação das mulheres negras na construção de um mundo descolonizado.

Claudia será a única representante brasileira neste simpósio, que reúne mulheres de vários países, como Canadá, Índia, Moscou. A exposição de Cláudia faz parte de sua tese de doutorado, defendida em 2012, no Neim\UFBA intitulada “Outras falas: feminismos na perspectiva de mulheres negras brasileiras’’. Ela  tratará da teoria e práxis da interseccionalidade no movimento de mulheres negras brasileiras. (mais…)

Ler Mais

“É feminista, mas usa salto alto e faz depilação”

140312-Mulheres-485x323
Imagem: Coletivo Além

Nosso combate não implica negação absoluta dos padrões dominantes. Significa que podemos desprezá-los e reivindicar nossa luta e liberdade   

Por Marília Moschkovich, na coluna Mulher Alternativa Outras Palavras

Não é segredo para vocês que sou feminista. Nem que tenho várias amigas que também são feministas (e outras que agem e pensam como feministas mas não reivindicam para si o rótulo). No dia-a-dia e na militância papeamos, agimos, refletimos para tentar desconstruir um sistema que está colocado em nossa cultura há muitos séculos: o machismo. (mais…)

Ler Mais

ONU pone “luz roja” a Chile por trato al pueblo mapuche

En julio del 2013, el relator especial de Naciones Unidas, Ben Emmerson, llegó a Chile en visita oficial con el mandato de la promoción y protección de los derechos humanos y libertades fundamentales en la lucha contra el terrorismo. El objetivo de la visita fue analizar el uso de la legislación antiterrorista en el marco de las protestas mapuches encaminadas a la recuperación de tierras ancestrales, su derecho al reconocimiento colectivo y el respeto a su cultura y tradiciones. “El Relator Especial concluye que la situación en las regiones de La Araucanía y Biobío es extremadamente volátil. Hay una necesidad urgente de dar a esta cuestión la prioridad que exige”, describe. Las recomendaciones y conclusiones del informe apuntan principalmente a la elaboración de una nueva estrategia nacional para abordar “exhaustivamente la cuestión mapuche”, que considere la priorización de los procesos de devolución de tierras ancestrales, que no se aplique la Ley Antiterrorista en contra de manifestantes de la etnia, e investigar las denuncias de abusos y violencia contra los pueblos indígenas cometidas por miembros de la policía. Hernando Silva, investigador del Observatorio Ciudadano, compartió el diagnóstico del informe, sobre todo ante la política criminalizadora que ha aplicado el Estado Chileno. Por esto, el especialista en temas vinculados al conflicto que mantiene el Estado con la etnia originaria indicó que “las conclusiones parecen bastantes y más que compartidas en función de que hay está situación de reivindicación de los derechos del pueblo mapuche respecto a sus tierras y sus derechos no pueden ser respondidas con políticas criminalizadoras de parte del Estado, sino que es necesario tener una respuesta de fondo de las reivindicaciones, ya que, mientras se siga manteniendo esta dinámica por parte del Estado, se va a seguir replicando la figura de violencia que actualmente se vive en el territorio mapuche”. Ana Llao, consejera nacional mapuche para la Corporación de Desarrollo Indígena (Conadi), respaldó el documento, sobre todo en cuanto a las recomendaciones que se hacen. Aseguró que esto debe acompañarse de un gesto político, en consideración de que “el conflicto no viene de parte nuestra, no es provocado por el pueblo mapuche, sino por el Estado de Chile”. La consejera valoró ante esto, el gesto dado por el nuevo intendente de La Araucanía, Francisco Huenchumilla, quien pidió perdón a las comunidades por el despojo de sus tierras. Junto a esto, comprometió “un cambio de rumbo” en la materia. En esa línea, el recién asumido intendente de la región afirmó que “nadie hace milagros y yo tampoco, pero hay que cambiar el rumbo de este barco, eso es lo que pretendemos. Los grandes temas de fondo relativos a las tierras, la autonomía, el reconocimiento y la participación política, le corresponden al gobierno central y tendrán en mí a un impulsor claro y decidido. Las grandes empresas forestales y las empresas dueñas de las aguas tendrán que asumir su responsabilidad”. El intendente además se refirió de forma especial a los fiscales del Ministerio Público en casos relacionados asegurando que estos “no son caza recompensas, deben actuar conforme al principio de objetividad (…) deben actuar con moderación, no exacerbando los ánimos haciendo el papel de opinólogos de lo sucedido en el proceso”

Un nuevo informe de la ONU condena la aplicación de la Ley Antiterrorista en el marco de la lucha del Pueblo Mapuche por recuperación territorial y respeto cultural. Sus recomendaciones y conclusiones son compartidas por expertos y representantes, al tiempo que las autoridades del Gobierno anuncian “un nuevo rumbo” en el mal llamado “conflicto mapuche”

Héctor Areyuna – Diario UChile

En julio del 2013, el relator especial de Naciones Unidas, Ben Emmerson, llegó a Chile en visita oficial con el mandato de la promoción y protección de los derechos humanos y libertades fundamentales en la lucha contra el terrorismo. (mais…)

Ler Mais

Chefe da saúde indígena cobra empenho de outros órgãos contra desnutrição

Desnutrição infantil afeta indígenas em proporção muito superior do que no resto da população
Desnutrição infantil afeta indígenas em proporção muito superior do que no resto da população

João Fellet – Da BBC Brasil em Brasília

Após a BBC Brasil revelar que 419 crianças indígenas morreram por desnutrição no país desde 2008, o chefe do órgão federal responsável pela saúde dos índios cobrou maior empenho de outras áreas de governo para enfrentar o problema. (mais…)

Ler Mais

Nota de solidariedade: Contra a violência policial na comunidade do Cumbe, Acacati, CE

cumbe

Por Janete Melo em O Planeta em Movimento

Diante dos fatos ocorridos nessa manhã, de 12 de março de 2014, denunciamos a ação violenta de 20 policiais do Comando Tático Rural – COTAR, Polícia Especial Itinerante, vinculada à Policia Militar do Ceará, que invadiu a comunidade atirando contra lideranças do Grupo de Pescadores e Marisqueiras da Comunidade do Cumbe.

Além de destruir um cultivo comunitário de ostra, a Policia prendeu um pescador e um estudante do curso de Sociologia da Universidade de São Paulo – USP, que realizava pesquisa na comunidade.

(mais…)

Ler Mais

BA – Quilombolas de Rio dos Macacos e de todo o Brasil merecem mais!

somos-quilombo-rio-dos-macacos1,3 hectares por família é piada. As famílias quilombolas de Rio dos Macacos têm o direito aos 900 hectares identificados e delimitados pelo Incra. A comunidade só quer produzir alimentos para garantir a segurança alimentar e nutricional de suas famílias. Um território livre de violência. Um território de vida e alegria pelo convivência com a Mata Atlântica.

Por Raquel Salema, em Articulação Popular São Francisco Vivo

Em solidariedade à comunidade quilombola Rio dos Macacos, pela titulação das terras quilombolas identificadas e demarcadas pelo Incra na Bahia, na Bacia do Rio São Francisco e em todo o território nacional, estamos compartilhando reportagem publicada hoje no Jornal A Tarde sobre audiência na sede do Ministério Público Federal (MPF), em que o governo apresentou nova proposta (digamos, indecente!), de delimitação de território para a comunidade, que será pronunciada até o dia 16 de abril.

Até lá, a comunidade analisará a área que deve abrigar mais de 67 famílias. No mesmo período, os órgãos governamentais devem definir e detalhar as intervenções de melhoria da qualidade de vida da comunidade. A comunidade, junto ao movimento quilombola, tem menos de um mês para promover um processo de formação e mobilização social junto às comunidades dos diversos bairros de Salvador e região metropolitana, bem como da Bahia, do Nordeste do Brasil e do mundo, de modo a garantir o direito a, pelo menos, os 301 hectares reivindicados pela comunidade, que já estão aquém da área definida pelo Incra via RTID, de 900 hectares. (mais…)

Ler Mais

DPU aponta falha na investigação e pede liberdade para os Tenharim

Foto: internet
Foto: internet

Manaus, 12/03/2014 – A Defensoria Pública da União (DPU) no Amazonas impetrou, nessa terça-feira (11), habeas corpus (HC) no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em favor dos cinco índios tenharim acusados do assassinato de três homens, no final de 2013, na Terra Indígena Tenharim Marmelos, em Humaitá (AM). Além do pedido de revogação da prisão temporária ou da sua substituição pelo cumprimento em regime de semiliberdade em estabelecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai), a defesa aponta falha na investigação conduzida pela Polícia Federal. A DPU assumiu a defesa dos acusados em fevereiro passado.

De acordo com a DPU no Amazonas, que divulgou alguns trechos do HC, a autoridade policial baseou-se, principalmente, em depoimentos de testemunhas anônimas para a conclusão das investigações, o que viola pactos internacionais de Direitos Humanos do qual o Brasil é signatário, constituindo prova ilícita. Essas pessoas estão livres do crime de falso testemunho e não podem sequer ser contraditadas pela defesa, o que nega aos acusados o direito constitucional ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal. A DPU pede a exclusão dos autos dos depoimentos de tais testemunhas.

Para a DPU, a investigação produzida até agora é uma tentativa fracassada ao ser concluída em menos de dois meses numa aldeia em que residem quase mil índios tenharim: “Foram selecionados cinco índios (agora sete, com o indiciamento de mais outros dois, ainda em liberdade) a partir de ‘testemunhas anônimas’, índios que foram presos apenas para que a comunidade local de Humaitá/AM tivesse uma sensação de justiça (ou de vingança…)”. (mais…)

Ler Mais