Por Otaviano Helene*, em Correio da Cidadania
Como fruto do “clamor das ruas”, a Câmara dos Deputados, o Senado, assembleias legislativas, câmaras municipais e os poderes executivos federal, estaduais e municipais aprovaram, rejeitaram, propuseram, alteraram ou cancelaram medidas em uma velocidade surpreendente. Uma dessas medidas é a que destina recursos gerados pela exploração de hidrocarbonetos à educação, apelidada de royalties do pré-sal, embora ela não seja restrita apenas ao pré-sal e aos royalties, pois inclui outros combustíveis e outras taxas.
Na correria provocada pelas manifestações de rua, em 26 de junho a Câmara aprovou a redação final para um projeto de lei que lá estava desde 2007 e ao qual já estavam anexados outros 14 projetos de lei e 33 emendas, encaminhando imediatamente ao Senado (onde recebeu a identificação PLC 41/2013).
Como os famosos recursos do pré-sal têm, já há bastante tempo, resultado em uma falsa expectativa quanto ao possível aumento dos recursos destinados à educação pública (1), o PLC aprovado pela Câmara foi recebido como algo positivo, que implicaria em um aumento ainda maior daqueles recursos. Entretanto, não é bem assim. Na verdade, não é nada assim. (mais…)
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