Nota da Via Campesina do Rio Grande do Sul em apoio aos povos tradicionais

via_campesinaCIMI – Em Nota, Via Campesina do Rio Grande do Sul apoia a luta dos povos tradicionais e, da mesma forma, cobra do governo a realização da reforma agrária, garantindo o acesso dos pequenos agricultores à terra. Confira o documento:

Em defesa dos pequenos agricultores(as) que residem em áreas indígenas e quilombolas

Diante da situação difícil e dolorosa vivida por pequenos agricultores (as) residentes em áreas identificadas e reconhecidas constitucionalmente como áreas indígenas e de quilombolas, os Movimentos que compõe a Via Campesina vem diante da sociedade e dos Governos Federal e do Rio Grande do Sul, defender o seguinte:

O Estado é Responsável

Esta situação foi criada no passado pelo próprio Estado colonizando, vendendo, escriturando e cedendo aos pequenos agricultores(as) terras que pertenciam aos povos indígenas e a população negra. Portanto, cabe ao Estado mediar o conflito instalado, negociar e encontrar soluções que atendam aos direitos dos pequenos agricultores(as) que foram colocados, em época passadas, em áreas reconhecidas pela Constituição como terras indígenas e quilombolas. (mais…)

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¿Qué es lo indígena y quiénes son indígenas? El auge de las identidades…

Mujeres_Indigenas… en tiempos de consulta y globalización.

Por Ismael Vega* – Servindi

Lo indígena en un escenario de globalización

Los acontecimientos políticos y socioculturales producidos durante las últimas décadas en los países de la región muestran un escenario cultural donde los pueblos indígenas se constituyen en actores con identidades abiertas e interculturales. Estas identidades están constantemente involucradas en procesos de reelaboración de sus tradiciones, costumbres y formas de organización social en el marco de un proceso de globalización. (mais…)

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Jornalistas são detidos em protesto em São Paulo: a PM tem saudades da ditadura

Leonardo Sakamoto

O que é que a Polícia Militar de São Paulo tem na cabeça?

Não bastasse a violência desnecessária com a qual lidou com a manifestação contra o aumento nas passagens de ônibus e metrô, que percorreu a região central da cidade, na noite desta terça (12), a PM agora deu de deter jornalistas.

Durante os protestos, vários colegas, como o do jornal Folha de S. Paulo, foram detidos em flagrantes cenas de abuso de autoridade por parte da força policial, simplesmente porque estavam cumprindo o seu dever de registrar o que acontecia e divulgar à sociedade. Ao que tudo indica, os que pertencem a veículos grandes foram soltos. Já Pedro Ribeiro Nogueira, repórter do portal Aprendiz, continuava detido até a manhã desta quarta enquanto escrevo este post. (mais…)

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Documento sobre massacre e tortura de índios no país será debatido na Câmara

Líderes se reuniram com Alves (ao fundo) e ameaçaram obstruir as votações até a apreciação dos vetos
Líderes se reuniram com Alves (ao fundo) e ameaçaram obstruir as votações até a apreciação dos vetos

Felipe Canêdo – Estado de Minas

Um grupo composto por 13 parlamentares e 10 lideranças indígenas tem reunião marcada para o dia 20 na Câmara dos Deputados para discutir as informações contidas no recém-resgatado Relatório Figueiredo. Mais atual do que nunca, o documento, feito em 1967 e 1968 a pedido do Ministério do Interior e que descreve matanças de índios em todo o país, tem suscitado discussões entre indigenistas e produtores rurais.

Recentemente, uma carta endereçada à presidente da República Dilma Rousseff, assinada pelo Comitê Nacional de Defesa dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul (Condepi-MS), citou o relatório para argumentar em defesa de demarcações de terras e pedir a ela para intervir pessoalmente a favor dos povos indígenas. Uma audiência pública realizada em 22 de maio na Comissão de Direitos Humanos do Senado também debateu o documento e encaminhou pedido ao Ministério da Justiça para que os crimes nele descritos sejam investigados. (mais…)

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Incra recebe posse de imóveis para implantação de território quilombola em Tocantins

INCRA – Nesta quinta-feira (13) será cumprida decisão judicial que concede a posse de quatro imóveis rurais ao Incra para implantação do Território Quilombola Kalunga do Mimoso, localizado nos municípios de Arraias e Paranã, região Sudeste de Tocantins. A decisão judicial é histórica, pois vai assegurar a titulação das primeiras áreas desapropriadas no estado para uma comunidade quilombola.

A imissão de posse será realizada, às 9 horas, na Fazenda Buriti, situada a 110 quilômetros de Arraias. O ato de posse das áreas ocorrerá em data especial para a comunidade Kalunga do Mimoso, que festeja, em 13 de junho, o seu padroeiro Santo Antônio.

Histórico
O Incra ajuizou as primeiras ações visando a desapropriação de áreas para implantação Território Kalunga no Tocantins, em dezembro de 2012. A decisão expedida pela Vara da Justiça Federal em Gurupi concedeu ao órgão a posse dos imóveis rurais Areia, Buriti, Galiléia e Santa Tereza, com área total de 7.056 hectares. Os proprietários desapropriados receberam cerca de R$ 3,6 milhões em indenizações pagas pela autarquia. (mais…)

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FASE Bahia: Sistematização da experiência com jovens agricultores familiares

Fotos: aquivo FASE Bahia
Fotos: aquivo FASE Bahia

Portal de Agroecologia da Amazônia – Fase Bahia lança a Revista de Sistematização da experiência com jovens agricultores familiares, nos anos de 2011 e 2012

Trata-se de uma intervenção educativa que combina assessoria técnica, formação, promoção da inclusão social, implantação de Núcleos Produtivos com jovens agricultores e multiplicação de conhecimentos com outras famílias agricultoras da comunidade.

A versão digital está aqui, e também aqui, onde você pode capturar o arquivo completo em PDF sem precisar se cadastrar.

Para maiores informações sobre os trabalhos da FASE Bahia, clique aqui.

Enviada por Vania Regina Carvalho para Combate Racismo Ambiental.

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Polícia fecha clínicas de recuperação suspeitas de torturar pacientes

Um dos internos mostra marcas atribuídas à tortura (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Um dos internos mostra marcas atribuídas à tortura (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Segundo delegado, mulheres eram algemadas nuas em cerca, em Anápolis. Instituições cobravam R$ 8 mil por mês; médico está entre os seis detidos

Gabriela Lima – Do G1 GO

Uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (11) fechou duas clínicas irregulares de recuperação de dependentes químicos em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. Segundo a polícia, as instituições cobravam R$ 8 mil por interno, mas em vez do acompanhamento psicológico prometido às famílias, dopava e torturava os pacientes. Seis pessoas acabaram presas, entre elas um médico, e três conseguiram fugir.

Delegado responsável pela Operação Resgate, Manoel Vanderic disse ao G1 que mais de 60 internos relataram torturas físicas e psicológicas. “Alguns internos contam que foram enterrados vivos, só com a cabeça de fora. Outros foram obrigados a comer toco de cigarro. Algumas mulheres disseram que foram algemadas nuas na cerca, outras, jogadas na piscina de madrugada”, detalha. (mais…)

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