Ministro da Justiça agenda reunião com indígenas Terena para solucionar problema no MS

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José Eduardo Cardozo afirmou que questão não se resolve ‘tentando apagar fogueira com álcool’

Vera Rosa – O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse nesta terça-feira, 4, que haverá uma reunião na quinta-feira (amanhã), 6, com uma comissão de índios da etnia terena, na tentativa de solucionar o conflito envolvendo a reintegração de posse [sic] numa fazenda [sic] em Sidrolândia (MS). “Nossa ideia é buscar o diálogo, a pacificação. Não é com radicalismo, não é tentando apagar uma fogueira com álcool que vamos resolver o problema do Mato Grosso do Sul”.

Cardozo se reuniu na tarde desta terça com parlamentares de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul. Depois foi conversar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. O ministro disse que a Força Nacional de Segurança somente será usada para cumprimento da ordem judicial de reintegração de posse [sic] se houver pedido do governador. Na quinta-feira, 30, o índio terena Oziel Gabriel, de 35 anos, morreu em confronto com a polícia durante ação de reintegração de posse [sic] numa fazenda [sic] de propriedade [sic] do ex-deputado Ricardo Bacha. (mais…)

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Ministro da Justiça convida CPT para audiência hoje, 5 de maio, às 16h, para discutir atuais conflitos

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CPT

O ministro José Eduardo Cardozo convidou representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) para uma audiência hoje, 05 de junho, a partir das 16h00, no Ministério da Justiça, em Brasília, para discutir formas de enfrentamento aos conflitos agrários atuais.

Diante dos últimos enfrentamentos entre povos indígenas em retomada de seu território e a polícia, que resultou na morte de um indígena Terena, órgãos do governo tem tentado dialogar com algumas organizações sociais, e com a Igreja, sobre esses conflitos.

Além deste, diversos outros envolvendo povos tradicionais, trabalhadores rurais sem terras e militantes sociais vêm se espalhando por todo o país. No dia 22 de abril último, a CPT lançou seu relatório anual Conflitos no Campo Brasil 2012, que trouxe 36 assassinatos no último ano em conflitos no campo. (mais…)

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Força Nacional de Segurança vai atuar em conflito indígena em Mato Grosso do Sul

Cartuchos de munição “.40”, “.45 auto” e “9mm” foram encontrados pelos índios logo após a operação e entregues ao MPF para análise. A munição é de armas de uso restrito da polícia e demonstra que a ação realizada contou com armamento letal, ao contrário do que foi divulgado pelo governo estadual.
Cartuchos de munição “.40”, “.45 auto” e “9mm” foram encontrados pelos índios logo após a operação e entregues ao MPF para análise. A munição é de armas de uso restrito da polícia e demonstra que a ação realizada contou com armamento letal, ao contrário do que foi divulgado pelo governo estadual.

Luana Lourenço, Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Força Nacional de Segurança (FNS) será enviada ao município de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul, palco de conflito entre indígenas e produtores rurais, onde na última quinta-feira (30) um índio foi morto a tiros durante uma operação, comandada pela Polícia Federal, de desocupação de uma fazenda [sic]. A tropa federal será enviada a pedido do governador do estado, André Puccinelli.

Desde o último dia 15, índios terenas ocupam a Fazenda Buriti. A ordem de reintegração de posse [sic] a favor do proprietário [sic] foi prorrogada, mas o prazo para cumprimento vence amanhã de manhã (5). O governo, por meio da Advocacia-Geral da União, tenta mais prazo para negociar a saída dos indígenas da fazenda.

No total, 110 homens da Força Nacional serão deslocados para a região. Eles começam a ser mobilizados, ainda esta noite (ontem), por via terrestre, de acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Outra parte da tropa seguirá amanhã de avião. Além do envio da Força Nacional, Cardozo disse que o efetivo da Polícia Federal será ampliado no estado em função do acirramento dos conflitos. (mais…)

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Carvalho propõe visita ao Tapajós, mas manda reforçar segurança em BM; indígenas respondem hoje se aceitam e não descartam novas ocupações

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“Nós queremos ser consultados, mas ao final da consulta a gente quer poder dizer não e que ele seja levado em conta. Não entendo como diálogo quando o governo coloca a Polícia Federal com armas na nossa cabeça. Para nós isso não é diálogo, é ameaça”

Luciano Nascimento, Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse na noite desta terça-feira (4), durante reunião com o grupo de mais de 140 índios que desde o dia 27 ocupavam o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que as obras na usina não vão parar. “A obra de Belo Monte já está a meio caminho andando. Ela é necessária para nós e nós vamos fazê-la sim, sem dúvida nenhuma. Vamos aceitar todas as formas de protesto democrático, mas não vamos aceitar que ela seja interrompida”, disse.

Os índios que ocuparam o escritório do principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, a 55 quilômetros de Altamira (PA), até a manhã de hoje (ontem), deixaram o local nesta terça-feira  para viajar a Brasília e se reunir com representantes do governo federal. O grupo formado por índios de seis etnias veio pedir [leia-se exigir] a suspensão dos estudos de viabilidade técnica da usina hidrelétrica do Rio Tapajós e das obras nos canteiros das usinas de Teles Pires, no Rio Teles Pires, e de Belo Monte, no Rio Xingu. (mais…)

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