Crianças Guarani participam de Semana Indígena da Unesc

A troca de experiências entre alunos do Colégio Unesc e um grupo de crianças indígenas guarani, da aldeia de Imaruí, foi marcante na tarde desta quarta-feira. Os estudantes do Ensino Fundamental da Unesc realizaram diversas apresentações culturais na recepção dos convidados à 1ª Semana Indígena da Universidade.

Após a recepção do grupo indígena, que veio acompanhado do cacique Floriano da Silva, todas as crianças foram até o colégio, onde se conheceram melhor em diversas atividades.

Na aldeia, as crianças indígenas recebem a mesma educação que os demais brasileiros, com a diferença da valorização da cultura guarani, segundo o cacique. Ele destacou que todos os integrantes da aldeia falam o guarani. Uma das atividades durante a recepção foi a apresentação de cantigas de roda, que encantou Silva. “Nossa música é bem diferente da de vocês”, descreveu.

Durante o dia de ontem o grupo indígena esteve vendendo artefatos no hall do Bloco XXI-B, como cestas, bichos de madeira e colares. “O povo guarani tem um papel importante na nossa história. Eles são muito mais avançados na preservação ambiental do que nós”, salientou o professor do curso de História, Carlos Renato Carola. (mais…)

Ler Mais

Pelejando com a saúde indígena, por Egon Heck

Brasília (DF) – “O ministro vai receber vocês”. Os burocratas de plantão pareciam ter pressa para resolver a situação. O quarto andar do Ministério da Saúde estava parcialmente interditado pelos Kaingang, Guarani Mbyá e Charrua. Eles vieram do Rio Grande do Sul e Santa Catarina dispostos e decididos a obter respostas e resultados concretos sobre a caótica situação da atenção à saúde prestada (ou melhor, não prestada) pela Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI. “Podem nos matar. Vamos derramar nosso sangue aqui, se preciso for… Chega de mentiras. Estão matando nosso povo. Só vamos sair daqui depois de falar com o ministro da Saúde (Alexandre Padilha) com a presença do Ministério Público Federal”.

Essa era a exigência dos quase 80 indígenas que ocuparam parte do ministério. Rapidamente chegou o pelotão de negociação. A primeira intenção era evitar que houvesse divulgação do fato. Tentaram levar os indígenas para o auditório com a promessa de que o ministro os receberia: “Lá vocês podem conversar mais à vontade. Tem melhores condições do que aqui, todo mundo em pé”. A manobra não deu certo. Os índios foram irredutíveis. “Queremos que o ministro nos ouça aqui, juntamente com um procurador da República.

Com a chegada cada vez maior da imprensa, que era conduzida pelos caciques até o quarto andar, as exigências da secretária de gabinete do ministro, foram diminuindo. Os indígenas não abriam mão de suas condições para o diálogo. Momentos de tensão e apreensão. Uma repórter se apressou em difundir a situação, gravando a informação dizendo “os índios invadiram a Sesai, que está parcialmente interditada”. Na hora houve a reação do movimento indígena gritando “invadindo não, ocupando”. Sem jeito, a locutora corrigiu-se: “Os índios ocuparam a Sesai…”. (mais…)

Ler Mais

Operação flagra irregularidades em área indígena

WASSU COCAL – Três são presos por exploração ilegal de granito, trabalho escravo e infantil

Por Morena Melo

A Operação Wassu Cocal, realizada na manhã de ontem, em Joaquim Gomes, pela Polícia Federal, resultou na prisão de três pessoas.As prisões foram decretadas pelos crimes de exploração de minério sem autorização, desmatamento de áreas remanescentes da Mata Atlântica, trabalho escravo e infantil.

Segundo o delegado da Polícia Federal, Antônio Miguel Pereira Júnior, a operação foi desencadeada por uma denúncia. “Nós recebemos uma denúncia no ano passado e, desde então, estávamos investigando essas questões”. O delegado não quis informar sobre os próximos passos da operação.

Foram realizadas buscas em cinco áreas de exploração ilegal de granito, onde foram encontrados adolescentes de 15 e 17 anos de idade trabalhando com explosivos e no carregamento de pedras.

Além da exploração de mão de obra infantil, os trabalhadores eram mantidos em condições degradantes, alojados em barracas e sem direito à alimentação adequada.

http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=202619

Ler Mais

ONG pedirá isolamento de cemitério clandestino

Medida será tomada por receio de que seja violada a área localizada a 50 quilômetros de BH onde teria sido enterrado o militante político Nestor Vera, desaparecido no período da ditadura

Leonardo Augusto

O Fórum Mineiro de Direitos Humanos vai pedir ao governo federal que seja isolada a área apontada como local do cemitério clandestino onde teria sido enterrado o militante político Nestor Vera, dirigente do PCB, desaparecido em Belo Horizonte em 1º de abril de 1975. No livro Memórias de uma guerra suja, o ex-delegado do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Cláudio Guerra relata crimes que cometeu no cargo. O pedido será enviado à Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, ao Ministério da Justiça e à Comissão da Verdade, que apura crimes ocorridos na ditadura.

A decisão de tentar resguardar o local em que estariam os restos mortais de Vera partiu do receio de que a área seja violada. Guiada por Guerra, a Polícia Federal esteve há cerca de um mês na região, que ficaria a 50 quilômetros de Belo Horizonte, em direção a Itabira, na Região Central do estado. No entanto, segundo o presidente do Fórum Mineiro de Direitos Humanos e ex-secretário nacional da pasta no governo federal, Nilmário Miranda, as investigações não foram conclusivas e os policiais teriam deixado a área sem qualquer proteção. “Não é algo que se faça em um dia. Em outros países averiguações dessa natureza levaram anos”, diz.

Conforme o ex-secretário nacional, a estratégia usada pela repressão em caso de ocultação de cadáveres de militantes políticos torturados previa até mesmo a utilização de duas equipes nas execuções e transporte dos corpos. “Quem matava nem sempre era quem enterrava. Justamente para que um número restrito de pessoas tivesse conhecimento dos locais onde os cadáveres eram deixados.” (mais…)

Ler Mais

Livro de ex-delegado do Dops revela morte de desaparecido político em Minas

Obra indica também a existência de um cemitério clandestino em BH

Bertha Maakaroun

Trinta e sete anos depois, está prestes a ser elucidado um dos misteriorosos casos de desaparecimento de militantes de esquerda durante a ditadura militar, o único, entre os 163 anotados pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, ocorrido em Minas Gerais. Trata-se de Nestor Vera, dirigente do PCB clandestino, que em 1º de abril de 1975, aos 60 anos, foi sequestrado em frente a uma drogaria na Avenida Olegário Maciel, em Belo Horizonte, quando dava “assistência”, depois de se encontrar com dois militantes do Partidão – Paulo Elisiário e Sebastião Neris. O episódio foi presenciado pelo dono de uma banca de revistas, também integrante do PCB, e denunciado por Luís Carlos Prestes.

Nunca mais se teve notícia de Vera até a publicação do livro Memórias de uma Guerra Suja, relatos do recém convertido ao evangelho Cláudio Guerra, ex-delegado do Dops. Guerra confessou como deu o tiro de misericórdia num agonizante Vera e, na sequência, descreveu onde ele foi enterrado a 50 quilômetros da capital, num cemitério clandestino, até então desconhecido. A Polícia Federal já esteve no local com Guerra, que há duas semanas, sofreu um atentado. (mais…)

Ler Mais

MPMG lança ‘Campanha de enfrentamento à violência escolar’ na Comarca de Januária

O projeto é uma grande conquista na área de segurança para os alunos da rede estadual no município

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Januária e da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiças de Infância e Juventude do Norte de Minas, lançou, em parceria com a Superintendência Regional de Ensino (SRE), a Campanha de enfrentamento à violência escolar na Comarca de Januária. A reunião para apresentar a proposta contou com a presença de representantes de 48 escolas da rede estadual dos cinco municípios da comarca e ainda teve um público de aproximadamente 300 pessoas.

O projeto será desenvolvido pelo MPMG e pela SRE nas escolas da rede estadual de ensino. Ele terá seis fases de atuação e seu objetivo é reunir todos os participantes do ambiente escolar para discutir formas de enfrentamento à violência, além de mobilizar outros órgãos a fim de alcançar uma solução para o problema.

http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=351302,NOT

Enviada por José Carlos.

Ler Mais

CDH da Câmara vai ao Quilombo Rio dos Macacos, Bahia, na segunda-feira, 4 de junho

A contratação da empresa que está fazendo o relatório ambiental é de dezembro de 2011

Por Lei dos Homens – Alzimar Ramalho

Membros da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal estarão no Quilombo Rio dos Macacos (Baía de Aratu, no município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador-BA) na próxima segunda-feira (4) pela manhã, para uma audiência com a comunidade sobre o embate que vem sendo travado com a Marinha do Brasil, que exige a saída dos quilombolas sob a alegação de serem os verdadeiros donos daquelas terras que, há cerca de 200 anos, servem de moradia a mais de 50 famílias.

De acordo com o presidente da CDHM, deputado Domingos Dutra (PT-MA), além de ouvir os relatos, os parlamentares vão registrar, em vídeo, as condições de moradia e as demandas da comunidade, além de almoçar com os quilombolas.

No período da tarde, eles vão tentar uma audiência com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) e na quarta-feira, de volta a Brasília, um encontro com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Não está previsto nenhum encontro com representantes da Marinha, nem em Salvador ou em Brasília, pois “o assunto está sendo tratado diretamente com o ministro Carvalho”, explica Dutra. (mais…)

Ler Mais

Facebook censura fotos da Marcha das Vadias e reacende polêmica sobre proibições

Caso de brasileiras das Marchas das Vadias censuradas no final de semana se junta a dezenas de outros registrados ao redor do mundo

A censura imposta pela rede social Facebook ao conteúdo postado por seus usuários é frequentemente alvo de debates pelo mundo, em espacial por causa da relativa arbitrariedade observada em alguns dos casos. No Brasil, o episódio mais recente foi quando o site bloqueou a conta de manifestantes da Marcha das Vadias após elas terem publicado fotos em que apareciam com os seios à mostra.

Mas não é de hoje que diversos usuários reclamam de imagens retiradas de seus álbuns sem aviso prévio e sem espaço para interlocução com os administradores. Ano passado, a fotografa brasileira Kalu Brum, de 32 anos, já havia denunciado a retirada de uma foto sua amamentando o filho. O mesmo aconteceu com a norte-americana Emma Kwasnicka (foto ao lado), de 33 anos, que no começo do ano teve a conta suspensa ao postar uma foto sua amamentando um de seus filhos. (mais…)

Ler Mais

Para especialistas, Leblon ainda pode esconder mais tesouros arqueológicos

Por Thamine Leta | Agência O Globo

RIO – Após a descoberta de objetos dos séculos XVIII e XIX num terreno na esquina das ruas General Urquiza com Humberto de Campos, arqueólogos e historiadores acreditam que novas escavações podem revelar ainda mais da história do Leblon. Apesar da escassez de terrenos disponíveis para pesquisas de escavações, a Praça Antero de Quental, onde será construída uma estação do metrô, é uma das próximas apostas do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan).

– O Leblon nunca teve escavações arqueológicas desta maneira. A partir dos achados na General Urquiza, podemos dizer que é uma área fértil. Então, se procurarmos em outros locais, devemos encontrar mais vestígios arqueológicos, como na Praça Antero de Quental e no 23 BPM, áreas sem ocupação no bairro – explica a arqueóloga Jackeline de Macedo, que trabalha desde fevereiro no terreno da General Urquiza.

As escavações começaram a pedido do Iphan e da prefeitura, após processo de licenciamento para a construção de um prédio no local. Como a General Urquiza fica próxima à Rua Dias Ferreira, que seria o caminho do Quilombo do Leblon, a pesquisa foi solicitada antes do início das obras.

– Toda aquela região tinha muitas chácaras. Provavelmente ainda tem objetos e ferramentas perdidas por lá – acredita o historiador Antonio Edmilson Rodrigues. (mais…)

Ler Mais