Fase: Três vídeos do Diálogos e Convergências para ajudar a pensar a Cúpula dos Povos

Realizado no final de setembro de 2011, o Encontro Nacional de Diálogos e Convergências: Agroecologia, Saúde e Justiça Ambiental, Soberania Alimentar, Economia Solidária e Feminismo reuniu cerca de 300 pessoas – entre trabalhadores do campo e da cidade, movimentos sociais, pesquisadores, estudantes e diversas outras organizações – para debater os desafios na construção e na defesa de outro modelo de desenvolvimento. (mais…)

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Socialista François Hollande é eleito presidente da França

Foto: AP, Eleitores de Hollande comemoram vitória em Paris

O socialista François Hollande foi eleito presidente da França ao obter neste domingo com cerca de 52%  dos votos no segundo turno das eleições presidenciais. De acordo com os institutos CSA, TNS Sofres e Ipsos, o candidato socialista obteve 52% dos votos, frente a 48% de seu adversário, o presidente conservador Nicolas Sarkozy. As estimativas do instituto Harris Interactive oscilam entre 52,7 e 53,3% a favor de Hollande.

A vitória de Hollande foi confirmada por todas as estimativas às 20H00 local (15H00 de Brasília) no encerramento oficial do segundo turno das eleições presidenciais francesas. (mais…)

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Gianni Carta: Civita, o nosso Murdoch

Rupert Murdoch, o magnata mais poderoso da mídia do Reino Unido, 81 anos, é interrogado horas a fio pela comissão parlamentar do Inquérito Leveson. Isso seria possível no Brasil de Roberto Civita? Foto: Pool/AFP

Policarpo Jr., diretor da sucursal da revista Veja em Brasília, trocou 200 ligações com Carlinhos Cachoeira. O bicheiro goiano, escreveu o correspondente de CartaCapital em Brasília, Leandro Fortes, alega ser o pai de “todos os furos” da revista.  E Cachoeira disse estar pronto a detalhar as histórias que contou para Policarpo Jr. na CPI.

O patrão da Editora Abril, Roberto Civita, 75 anos, sabia quem era a fonte de todos aqueles “furos” da semanal mais lucrativa de sua empresa? Se for convocado para depor na CPI do Cachoeira, Civita reconhecerá que a Veja não respeitou a ética jornalística? Usar como parceiro de reportagem um criminoso com estreitos elos (às vezes acompanhados de subornos) com um senador, deputados, governadores e uma empreiteira foge à regra essencial do jornalismo: a de apurar as duas ou mais versões da mesma história.

Mas o patrão da Abril provavelmente não dará o ar da graça na CPI. Isso porque os jornalões e a tevê Globo agem em bloco para que isso não aconteça. São dois os motivos. O bicheiro, atualmente atrás das grades, favorecia os “furos” a envolver os inimigos “esquerdistas” da mídia tucana, principalmente petistas e ministros. Segundo motivo: jornalistas de outros orgãos da mídia também obtinham seus “furos” de Cachoeira.

Por essas e outras, Policarpo Jr. e a recomendável convocação de Civita para a CPI nunca estiveram no noticiário. (mais…)

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Maurício Dias: Veja, um caso sério

Antes e depois. Lula eleito, a mídia mergulhou na oposição

Desde 1996, Marcus Figueiredo investiga os processos eleitorais a partir da cobertura feita pelos jornais Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo. Nesse período, Figueiredo, agora coordenador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), reuniu evidências sólidas para poder afirmar com segurança: “Há certa resistência, da parte dos jornalistas, em admitir a legitimidade da análise de mídia. Os próprios meios dedicam pouco espaço ao tema”.

Há poucos dias, no entanto, o veterano jornalista Merval Pereira, de O Globo, quebrou essa regra não escrita e se dedicou ao tema. Saiu em defesa da revista Veja, envolvida com questões do receituário da CPI.

“O relacionamento de jornalistas da revista Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e seus asseclas nada tem de ilícito”, assegurou Merval.

Essa afirmação vigorosa se sustenta em bases frágeis. Merval enalteceu o “jornalismo investigativo” praticado na revista. Veja, no entanto, foi parceira de um jogo criminoso. Aliou-se a um contraventor e, no afã de denunciar escândalos, criou escandalosamente um deles. Cachoeira oferecia a munição e Veja atirava. (mais…)

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Mino Carta: Trevas ao meio-dia

Momento épico. Um daqueles atingidos pela Veja. E onde ficam os porões, caras-pálidas?

Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revistaVeja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.

O Reino Unido é excelente e atualíssimo exemplo. Estabelecida com absoluta nitidez a diferença entre o sensacionalismo desvairado dos tabloides e o arraigado senso de responsabilidade da mídia tradicional, foi esta que precipitou a CPI habilitada a demolir o castelo britânico de Rupert Murdoch. Isto é, a revelar o comportamento da tropa murdoquiana com o mesmo empenho investigativo reservado à elucidação de qualquer gênero de crime. Não pode haver condão para figuras da laia do magnata midiático australiano e ele está sujeito à expulsão da ilha para o seu bunker nova-iorquino, declarado incapaz de gerir sua empresa.

O Brasil não é o Reino Unido, a gente sabe. A mídia britânica, aberta em leque, representa todas as correntes de pensamento. Aqui, terra dos herdeiros da casa-grande e da senzala, padecemos a presença maciça da mídia do pensamento único. Na hora em que vislumbram a chance, por mais remota, de algum risco, os senhores da casa-grande unem-se na mesma margem, de sorte a manter seu reduto intocado. Nada de mudanças, e que o deus da marcha da família nos abençoe. A corporação é o próprio poder, de sorte a entender liberdade de imprensa como a sua liberdade de divulgar o que bem lhe aprouver. A distorcer, a inventar, a omitir, a mentir. Neste enredo vale acentuar o desempenho da revista Veja. De puríssima marca murdoquiana. (mais…)

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“Experiência de luta, dedicação e trabalho duro dos militantes do MST é incrível”

Por José Coutinho Júnior, da Página do MST

Jeff Williams é diretor da entidade Christian Aid no País de Gales e amigo do MST há 20 anos. Visitou assentamentos e acampamentos do MST em três viagens ao Brasil.

Em 1992, foi ao acampamento de Cascavel, no Paraná. Em 2000, acompanhou o MST na Bahia, onde produziu um vídeo sobre a história dos Sem Terra, para denunciar para a população de Gales os conflitos no campo brasileiro.

Neste ano, fez uma visita um assentamento modelo do MST em Parana City, na região norte do Paraná,  que  construiu a Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (Copavi).

Para ele, o MST tem cumprido o papel na sociedade brasileira de lutar por uma sociedade com igualdade.

Confira a entrevista que Jeff concedeu à página do MST. (mais…)

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Brasil e França vão estudar as chuvas na Bacia Amazônica nos últimos 10 milhões de anos

Gilberto Costa, Repórter da Agência Brasil

Brasília – Cerca de 30 pesquisadores do Laboratório Misto Internacional Franco-Brasileiro Observatório das Mudanças Climáticas (LMI-OCE) vão participar do projeto Clim-Amazon para conhecer o regime de chuvas na Bacia do Rio Amazonas nos últimos 10 milhões de anos. O estudo, que vai durar quatro anos e é financiado exclusivamente pela União Europeia (€ 2 milhões), vai observar os sedimentos encontrados no leito e no fundo de várias partes do Rio Amazonas, desde a nascente nos Andes até a foz no Oceano Atlântico.

Os sedimentos se deslocam, entre outras formas, pela força da chuva que alimenta o rio. Os dados coletados pela observação dos sedimentos poderão indicar se houve variação climática no período “Será que o regime de chuva na Bacia Amazônica permaneceu constante nos últimos 10 milhões de anos ou será que houve mudanças?”, pergunta Roberto Ventura Santos, diretor de geologia e recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e professor do Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília (UnB).

O pressuposto do trabalho é que a natureza não é constante e se desenvolve em ciclos. As características dos sedimentos (físicas, geoquímicas e isotópicas) revelam de onde eles vieram e quando. “A hipótese é que ocorreram variações climáticas e essas variações modificaram não só a quantidade, mas também a localização de onde vieram os sedimentos”, explica Ventura Santos. (mais…)

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Cheia em rios do Amazonas ainda preocupa e prefeituras pedem auxílio

Alex Rodrigues, Repórter Agência Brasil

Brasília – Cidades amazonenses afetadas pelas cheias dos rios que cortam o estado tentam reparar os estragos e auxiliar a população enquanto aguardam a ajuda financeira dos governos estadual e federal. Até a última sexta-feira (4), 32 municípios já haviam decretado situação de emergência e a Defesa Civil do Amazonas calculava que já chegava a 74 mil o número de famílias atingidas em todo o estado. Embora o nível dos rios tenha começado a baixar, no interior ainda há localidades praticamente submersas. A previsão do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), é mais chuva forte para as regiões centro-norte e leste do estado.

Uma destas localidades é Benjamim Constant, na região oeste do estado. De acordo com a Defesa Civil municipal, cerca de 9 mil pessoas foram afetadas pelas águas desde meados de março. Segundo a coordenadora do órgão, Gleissimar Campelo Castelo Branco, embora o nível dos rios Solimões e Javari, que banham a cidade, tenha começado a baixar nos últimos dias, boa parte do município continua alagada e a cidade permanece em situação de emergência.

“Benjamim se transformou em uma Veneza”, disse a coordenadora a Agência Brasil, referindo-se à cidade italiana cortada por canais onde gôndolas servem de meio de transporte. De acordo com Gleissimar, o nível do Rio Solimões chegou a atingir 13,74 metros, apenas 9 centímetros a menos que a marca histórica registrada durante a cheia de 1999. Já o Javari, de acordo com muitos moradores, diz a coordenadora, atingiu o maior nível de todos os tempos. (mais…)

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USP lança portal com 1,3 mil teses sobre temas que serão tratados na Rio+20

Bruno Bocchini, Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A Universidade de São Paulo está lançando um portal com cerca de 1,3 mil teses e dissertações de mestrado e doutorado sobre temas que serão tratados durante a Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

O material, produzido entre junho de 1992 e setembro de 2011, pode ser consultado no site USP Rio+20, que permite realizar buscas por autor, resumo e palavras-chave, além do download das pesquisas completas. O portal está disponível também em inglês.

“É a primeira experiência [da USP] nesse sentido. Uma forma de fazer a USP estar presente no debate da Rio + 20. São trabalhos científicos de várias ordens que foram articulados, reunidos e disponibilizados para a sociedade e para os tomadores de opinião. Vai auxiliar organizações não governamentais [ONGs], políticos e a sociedade civil. Essa foi a nossa intenção principal”, destacou um dos coordenadores do projeto, o professor titular de geografia da USP, Wagner Costa Ribeiro. (mais…)

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Mobilização pela PEC do Trabalho Escravo

A Câmara dos Deputados deve votar na próxima terça-feira, 8 de maio, a Proposta de Emenda Constitucional 438/2001, a PEC do Trabalho Escravo. A proposta prevê que as propriedades onde for flagrado trabalho escravo sejam expropriadas e destinadas à reforma agrária. Com a proximidade da decisão, a mobilização da sociedade é ainda mais importante já que alguns deputados federais planejam impedir a votação por falta de quórum.

Está em circulação na internet uma petição que exige a aprovação da PEC e que já conta com mais de 56 mil assinaturas. Para apoiar e fazer parte da luta contra o trabalho escravo, basta acessar o endereço AQUI e assinar a petição.

A Repórter Brasil, a pedido da Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), organizou uma página (www.trabalhoescravo.org.br) com notícias, artigos, imagens e vídeos sobre o tema.

A mobilização também acontecerá por meio das mídias sociais, em especial o Twitter, onde manifestantes marcaram um “twittaço” às 11h do dia 8. O objetivo é promover a discussão do tema e torná-lo um dos mais comentados da rede social. Para participar, twitte utilizando as hashtags #PEC438 e #TrabalhoEscravo. No site criado a pedido da CONATRAE, existe uma relação dos twitters dos deputados federais que representam cada estado da nação para que os internautas possam enviar mensagens diretamente a eles.   (mais…)

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