Kariris Xocós ministram hoje, 13, oficinas de artesanato e pintura no Cenarte

Por Agência Alagoas

Levando um pouco da cultura indígena às crianças da cidade, índios da tribo Kariri Xocó estão na capital alagoana durante esta semana para a realização de oficinas artísticas. As atividades, iniciadas nesta quinta-feira (12), englobam artesanato e pinturas. As aulas ainda seguem hoje, sexta (13), no Cenarte, e serão encerradas com uma apresentação de toré – dança típica indígena.

As oficinas, alusivas ao Dia do Índio (19 de abril), são promovidas pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e tem como objetivo valorizar as tradições dos povos que deram origem à população brasileira. Os ensinamentos estão sendo repassados por 28 indígenas do grupo Dzubucua, vindo do município de Porto Real do Colégio.

O líder do grupo, Yachykoram Kariri Xocó, falou sobre a importância do momento. “Muitas crianças veem os índios apenas pelos jornais e TV, não conhecem nossa cultura. É uma oportunidade de mostrar nossa cultura e ainda fazer um intercâmbio com a sociedade. Repassar esses ensinamentos é muito importante e esperamos que aconteça sempre”, disse ele. (mais…)

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Abril Indígena Metropolitano no Centro Cultural Urucuia

Em comemoração ao Dia do Índio, o Centro Cultural Urucuia (CCU) recebe a manifestação “Abril Indígena Metropolitano”, um encontro com lideranças indígenas de BH e convidados especiais para um debate sobre a presença indígena na cidade. O evento, organizado pela sociedade civil indígena de Belo Horizonte, tem o apoio do projeto “Centro de Serviços para as populações indígenas na RMBH” do Gruppo Volontariato Civile (GVC) Brasil, da Associação de Povos Indígenas da RMBH e do Povo Aranã do Barreiro. As atividades são abertas ao público e acontecem nos dias 14 e 18 de abril no Centro Cultural Urucuia; no dia 27 de abril na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e no dia 28, na Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial da PBH. A entrada é gratuita.

A manifestação, uma busca pelo reconhecimento dos direitos dos indígenas metropolitanos, antecede o Debate Público sobre a questão indígena na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, que acontece no dia 27 de abril. O encontro tem a intenção de reforçar a mobilização das famílias em torno do movimento pelo reconhecimento da identidade e direito à alteridade indígena também nas cidades.
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“La peor arma de exterminio de los pueblos indígenas en Colombia es el hambre”: ONIC

León Darío Peláez / SEMANALuis Evelis Andrade, presidente de la Organización Nacional Indígena de Colombia (ONIC).

Por María del Pilar Camargo, periodista de Semana.com

Luis Evelis Andrade, presidente de la Organización Nacional Indígena de Colombia, habló con Semana.com sobre la mortalidad infantil por desnutrición. Asegura que los indígenas fueron abandonados por el Estado y llama la atención a las EPS étnicas.

Cuántos niños indígenas han muerto por desnutrición en el país es una pregunta sin respuesta. Así lo reconoce Luis Evelis Andrade, presidente de la Organización Nacional Indígena de Colombia (ONIC), quien señala las causas de la problemática y plantea las soluciones a lo que llama “el arma silenciosa”, el hambre.

En diálogo con Semana.com, el consejero mayor de la ONIC recuerda que aunque la Corte Constitucional planteó el riesgo de exterminio para más de 20 pueblos indígenas, su organización extiende la amenaza a más de 60 comunidades.

En su criterio, entre las principales causas de la inseguridad alimentaria que viven los indígenas están la falta de políticas de protección y atención, la intervención de los megaproyectos y el conflicto armado. (mais…)

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Urgente: Abaixo-assinado contra a aprovação da ADI 3239 no Supremo Tribunal Federal, dia 18 de abril

Atenção: este Blog acaba de ser informado que só serão consideradas válidas as assinaturas de entidades. Então, por favor, vamos buscar esses importantes apoios. E quem já assinou como pessoa física, como foi o meu caso, sabe que agiu certo e coerente com nosso desejo de luta pela justiça. TP.

Para assinar clique AQUI.

Para: Ministros do Supremo Tribunal Federal e Governo Federal,

Há uma dívida histórica com os remanescentes de comunidades quilombolas que há séculos sofrem com as injustiças e o racismo. Não o bastante, mesmo mais de 120 anos após a abolição da escravatura, essas comunidades ainda enfrentam grandes dificuldades e precisam a todo o tempo lutar pela garantia de seus direitos.

O Brasil possui mais de 5 mil comunidades quilombolas, mas apenas 6% delas têm a titularidade de suas terras garantidas. Enquanto isso, mais de três quartos (77,1%) dos 984 processos para regularização de terras quilombolas abertos no Incra até 2010 não haviam sido alvo de qualquer providência.

O Decreto Federal 4887/2003, assinado pelo ex-presidente Lula, regulamentou o processo de titulação das terras dos remanescentes das comunidades de quilombos, tornando-se um mecanismo que tem o objetivo de facilitar o processo de identificação e posterior titularização de comunidades. Ele foi proposto a partir de parâmetros internacionais de Direitos Humanos, tendo a autodefinição das comunidades como remanescentes de quilombos como o primeiro passo para o reconhecimento e titularidade de suas terras. Com o Decreto, o Governo Brasileiro comprometeu-se, internacionalmente, a respeitar a relação que estas comunidades possuem com as terras que ocupam ou utilizam para sua cultura e valores espirituais.  (mais…)

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Ônus e Bônus

Uma das demandas apresentadas pelo professor Jaime é a campanha em prol da sede do Instituto Steve Biko

Jaime Sodré*

Evidente que as alianças serão sempre bem vindas, pois é sabido que a solidariedade seria um fator característico da condição humana. É comovente observar gestos generosos daqueles que erguem o seu braço amigo e a sua voz, incorporando nas suas preocupações o problema do outro.

A situação de desigualdade experimentada pela população brasileira, em especial a afrodescendente, fruto de fatores históricos de uma evidência inquestionável, experimentará recuo, pelos esforços deste segmento aliado, na superação do quadro deficitário de oportunidades e políticas públicas se apoiados por amigos sinceros.

Um bom observador presencia manifestações no espaço cultural, em especial no campo da música baiana, de pessoas não necessariamente negras, desfrutando do capital simbólico negro, identificando-se com o mesmo, aproximando-se de forma concreta e utilizando o potencial afro em suas ações artísticas. (mais…)

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O “órum” está em festa

Mãe Stella fala sobre "imortais" que partiram em março, como Ederaldo Gentil

* Por Mãe Stella d’Oxossi

Órum é o nome dado pelo povo yorubá ao que normalmente costumamos chamar de céu. Para lá seguiram em um mesmo mês, março: Cidália de Iroko, uma das poucas sacerdotisas do Brasil consagrada ao orixá Iroko, filha de Mãe Menininha do Gantois, que como diziam os antigos fazia parte da guarda-velha, pois ela era depositária de grandes conhecimentos relativos ao candomblé; o mestre Chico Anysio que, sutilmente, nos fazia lembrar que podemos ser muitos em um só; Millôr Fernandes que, sabiamente, tinha em si os fundamentos de várias religiões e filosofias, sem se deixar prender a nenhuma; e, por último, seguiu para o “órum” um dos maiores poetas da música brasileira, Ederaldo Gentil, que compôs o que costumo chamar de “minha música” – O ouro e a madeira –, através da qual somos alertados de que sendo menos, podemos ser muito mais. Ele assim cantava:

“Não queria ser o mar, me bastava a fonte; muito menos ser a rosa; simplesmente o espinho; não queria ser caminho, porém o atalho; muito menos ser a chuva, apenas o orvalho. Não queria ser o dia, só a alvorada; muito menos ser o campo, me bastava o grão; não queria ser a vida, porém o momento; muito menos ser concerto, apenas a canção. O ouro afunda no mar, madeira fica por cima, ostra nasce do lodo, gerando pérolas finas”. (mais…)

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II Fórum Internacional da Temática Indígena

Os estudos sobre a temática indígena suscitam cada vez mais diálogos multidisciplinares que aprofundam o entendimento sobre as diferentes formas de interação, os conflitos territoriais, a formação intelectual, a configuração do pensamento sensível dos ameríndios.

Partindo desse pressuposto, o II Fórum Internacional da Temática Indígena oportunizará um debate multidisciplinar, agregando professores, pesquisadores, alunos, ameríndios com formação em diversas áreas do conhecimento e do saber sensível, em torno dos seguintes eixos temáticos: Antropologia, Arqueologia, História e Educação: epistemes em conexão; Tradição oral/escrita e as novas tecnologias na formação intelectual dos ameríndios; Coletivos ameríndios, territórios, presença não-humana; As noções de repetição e transformação na elaboração das temporalidades ameríndias.

O II Fórum Internacional da Temática Indígena constitui-se em evento acadêmico inaugural do Mestrado em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pelotas.

Confira a programação no site do evento clicando AQUI.

http://www.foruminternacionaldatematicaindigena.antropologiaufpel.com.br/

Enviada por Alenice Baeta para a lista do Cedefes.

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Polícia destrói lavoura e plantio de plantas nativas em reintegração de posse

Na última segunda-feira (10), cerca de 12 viaturas da polícia militar de Pernambuco invadiram o acampamento João Claudio, localizado na Fazenda Cedro, município de Ipubi, Sertão de Pernambuco para realizar a reintegração de posse da área ocupada há mais de três anos por cerca de 100 famílias de trabalhadores rurais Sem Terra.

Apesar de acordo firmado entre o Promotor Agrário de Pernambuco e o Major Ronaldo Antonio Tavares Ferreira, Chefe da Controladoria de Justiça e Disciplina do Comando Geral da PM-PE, de que os trabalhadores teriam até o mês de março para colher a lavoura plantada, as máquinas autorizadas pelos policiais destruíram cercas e praticamente toda a plantação dos acampados, inclusive uma área de plantio de plantas nativas que estava sendo preservada pelos acampados.

Histórico de violência
Nesse sentido, o estado de Pernambuco se confirma como um dos estados com maior índice de violência no campo. Fatos recentes têm reafirmado esse triste título. Em menos de um mês, dois trabalhadores Sem Terra foram assassinados, cinco foram baleados e um foi espancado por fazendeiros ou a mando deles. O MST possui uma lista de cerca de 15 nomes de dirigentes e lideranças de acampamentos ameaçadas de morte no estado.

Além da violência do latifúndio, as famílias Sem Terra enfrentam ainda a violência institucional por parte da polícia e do poder judiciário.

http://www.mst.org.br/Policia-destroi-lavoura-e-plantio-de-plantas-nativas-em-reintegracao-de-posse#.T4eCIAG7guA.gmail

Enviada por José Carlos.

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Destruição e aterramento de mata nativa e nascentes d’água em Barueri, São Paulo

Vídeo gravado de helicóptero mostra caminhões e tratores trabalhando rápido para destruir área de mata natural situada no Bairro Jardim Votupoca, na cidade Barueri, região da Grande São Paulo. De acordo com os moradores, duas nascentes de água foram aterradas, além da mata que continua sendo derrubada e coberta por entulho jogado por caminhões e terra, para encobrir o crime ambiental.

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