A armadilha da Audiência Pública da Suzano para o Baixo Parnaíba maranhense

Mayron Régis

 Qualquer ação da Suzano Papel e Celulose se reveste de profissionalismo. Portanto, ninguém se surpreendeu quando um de seus funcionários se dirigiu à frente dos presentes no auditório Pequeno Principe, município de Chapadinha, durante a audiência pública da sua fábrica de Pellets, e, em poucos segundos, respondeu a família Domingues, do povoado Formiga, município de Anapurus, Baixo Parnaiba maranhense, que a empresa ao derrubar o arame do seu terreno de 148 hectares fora apenas profissional e que não havia nada nesse ato que explicitasse uma rixa pessoal como se a empresa tivesse marcado a comunidade havia tempos atrás por alguma desavença e a justiça, ao conceder a reintegração de posse, desse a tão esperada vingança para a empresa.

“Agir com emoção é para os fracos”, parece dizer a Suzano Papel e Celulose. Ela subtraiu qualquer emoção da sua convivência com as comunidades agroextrativistas do Baixo Parnaiba e com essa subtração a empresa dera a entender que o projeto de produção de celulose no leste maranhense saíra derrotado em suas previsões mais otimistas de implantação pelo que restava da década de 80 nos municípios de Urbano Santos e Santa Quitéria.  (mais…)

Ler Mais

Mundo: El lado oscuro del consumismo

Por Payo Pauch

Consumir es una acción necesaria de la existencia, todos somos consumidores porque queremos satisfacer nuestras necesidades humanas. Pero cuando penetramos a la vorágine del consumismo, donde el libre mercado crea nuevas necesidades superfluas e innecesarias, de productos o servicios banales y poco perdurables, con el fin de mantener vigente y creciente esta lógica consumista del modelo neoliberal, pues el consumo se convierte en irracional, compulsivo e insaciable.

El comprar por comprar, lo que en mercadotecnia se llama “merchandising”( captar y dirigir al cliente hacia la acción de compra), no responde a necesidades del posible consumidor, sino a modas, marcas, símbolos, gustos, que lo identifica con un determinado grupo social o a distinguirse de otros, para alcanzar supuestamente bienestar o felicidad, prestigio social y éxito. Entramos al terreno perverso y voraz del capitalismo, ya que transforma al consumidor en esclavo de sus propios hábitos consumistas y en un títere manipulado por intereses publicitarios y de mercado.

Frases como: “consumo luego existo”, “cuanto más consumo, más feliz soy”, “quiero que gastes mucho, para probar que amas a tu familia”, “trabaja, compra, consume, luego muere” entre otros, es el mensaje que envía el sistema, ligando la felicidad personal a la compra y tenencia de bienes materiales que el mercado ofrece en forma desenfrenada y permanente. (mais…)

Ler Mais

Perú: Conga y Rancas. Mujeres defendiendo sus recursos

30 de abril, 2012.- El dos de mayo de 1960 en la pampas de Huayllacancha (Rancas, Pasco) perdió la vida una mujer llamada Silveria Tufino Herrera, cuando su comunidad defendía sus terrenos, los cuales habían sido usurpados por la hacendada Cerro de Pasco Corporation.

El ejército peruano se apostó en el lugar para desalojarlos. Un efectivo militar le hundió una bayoneta en la barriga, sangrante llegó al hospital de Cerro de Pasco donde falleció. Silveria era madre soltera y dejó en la orfandad a varios niños.

Su coraje y resistencia no fueron del gusto del cobarde militar (que nunca fue juzgado) cuando ella le increpaba que esas tierras le pertenecía a su comunidad y no tenían por qué desalojarlos. Silveria no tenía ganado de su propiedad sino que pastaba animales de otros vecinos, pero entendía que luchar por su tierra, era luchar no solo para que el ganado que ella pastoreaba pudiera tener pasto de buena calidad sino que resistir al abuso significaría que su comunidad pudiera recuperar las tierras que les pertenecían y no a los hacendados extranjeros que chantajeaban y abusaban de los comuneros y comuneras; y que ¡oh! contradicción el Estado peruano amparaba.

Estaban hartos de los rompepatas que colocaban para perjudicar a sus animales que buscando pasto fresco cruzaban las mallas que habían colocado para mantenerlos alejados, hartos de los abusos de los que eran víctimas para recuperar dicho ganado. La historia no para de repetirse. ¿Por qué? (mais…)

Ler Mais

MA – Após assassinato de índia, líder Guajajara pede mais segurança

Índia foi assassinada com dois tiros no último sábado (28). Indígenas marcam uma manifestação na BR-226 para esta quinta-feira (3)

Após a morte de uma índia no último sábado (28), o líder indígena Raimundo Guajajara fez um apelo, na manhã desta segunda-feira (30), pedindo mais segurança nas aldeias.

A índia, pertencente à tribo Guajajaras, foi assassinada por volta das 14h com dois tiros. O principal suspeito do crime, de acordo com testemunhas, mora com um índia da mesma aldeia da vítima. Após a execução, o assassino fugiu da localidade. A indígena era líder da Aldeia Coquinho II, da reserva Canabrava, localizada entre os municípios de Grajaú, Barra do Corda e Jenipapo dos Vieiras, região centro-sul do Estado do Maranhão.

Raimundo pediu maior policiamento na aldeia. “Queremos força policial porque estamos reféns dessa situação de violência e esse apelo já vem de muito tempo”, afirmou o índio.

Ele relatou, também, que a localidade sofre com outros problemas. “Temos outros assuntos pendentes, não tem medicamento na aldeia, nem polícia. Não tem saúde, não tem educação. Vamos fazer o que for preciso porque queremos justiça, não podemos deixar que isso aconteça com outras pessoas”, ressaltou Raimundo. (mais…)

Ler Mais

O MPF/MA e o carvão mineral na Ilha de São Luís*

O suspeitíssimo desinteresse da pasta ambiental da Prefeitura da capital São Luis e igualmente do governo do Maranhão, num primeiro momento quanto o modo como está sendo armazenado em vários locais da Gleba Tibiri-Pedrinhas, uma grande quantidade do carvão mineral trazido inclusive da Colômbia via Porto do Itaqui, com objetivo de fazer funcionar as caldeiras da Usina Termelétrica Porto do Itaqui, de responsabilidade da empresa MPX, permite supor-se que além de um desconhecido Estudo de Impacto Ambiental-EIA e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente-RIMA, que deveria orientar procedimentos padrões quanto o INAPROPRIADO armazenamento deste mineral classificado como tóxico e altamente tóxico, deva existir o Estudo de Impacto de Vizinhança-EIV, para que não ocorresse situações abientalmente negativas e objeto de procedente preocupação por parte de moradores das Comunidades existentes no entorno desses depósitos de carvão mineral, causada pelo periodo invernoso implicando na Saúde Publica, no Meio Ambiente e nos Recursos Hídricos envolvidos, causados pelo escoamento incontrolavel desse tipo de “água negra”.

A exemplo de como procedeu o PF/MA diante da omissão da SEMA/MA e SEMMAM/SLZ-MA obrigados a alertar usuários dos contaminados balneários de grande parte da Ilha de São Luis, é necessariamente oportuno que esse mesmo Guardião federal obrigue a que de direito pelo menos os procedimentos legais supostamente contidos no respectivo Estudo de Impacto de Vizinhança-EIV, quando continua sendo este carvão mineral “acondicionado” sem qualquer fiscalização em vários locais da mencionada gleba da União federal, cedida em 1976 sob regime de aforamento ao governo do Maranhão, em respeito ao direito devido as milhares de famílias ainda existentes no entorno do Distrito Industrial de São Luis, sujeitas aos efeitos de resíduos sólidos, resíduos tóxicos e altamente tóxicos. (mais…)

Ler Mais

Fundo Social e Comunitário da Mineração: construindo uma proposta de redistribuição das rendas da Mineração no Brasil

A rede Justiça nos Trilhos, o Ibase e o Inesc promovem nos dias 03 e 04 de maio, em Brasília, a reflexão e diálogo com movimentos, pesquisadores, parlamentares, governo e empresas acerca da proposta de constituição de um “Fundo Social e Comunitário da Mineração no Brasil”, em sintonia e interação com a discussão sobre o novo Código de Mineração, que deverá ser encaminhado pelo governo à Câmara neste ano de 2012.

O Fundo Social é proposto por estas organizações como forma de acumular e redistribuir parcelas das rendas advindas da mineração. A destinação de recursos desta natureza para a promoção do desenvolvimento sustentável tanto para a geração presente (intrageração) como para a geração futura (intergeração) é uma possibilidade de resposta à necessidade urgente de reparar os danos e desequilíbrios socioambientais gerados pelo ciclo de mineração e siderurgia no Brasil.

A intenção das organizações é ampliar e aprofundar o debate sobre a oportunidade, viabilidade e características de um Fundo desta natureza. Entre os assuntos que serão discutidos estarão o financiamento, o foco geográfico, os mecanismos de participação e a gestão. Parlamentares, políticos, instituições públicas, sindicatos, entidades e movimentos, pesquisadores e comunidades foram convidados para o debate. (mais…)

Ler Mais

Sessão de engrandecimento da Suzano ficou pelo meio

Por: Pe. Manuel Neves

Como estava previsto, decorreu no ginásio da Escola “O Pequeno Príncipe”, no dia 25 próximo passado, a reunião que queriam fosse de engrandecimento sobre a construção da Unidade Industrial da Suzano em Chapadinha. A empresa tudo fez para ser grandiosa a demonstração do seu poder econômico, a escolha técnica, os preparativos científicos e jurídicos do projeto. A enorme assembleia que presenciava tudo no máximo silêncio e admiração, depois de duas horas de cansativa exposição, irrompeu em participação com a intervenção do Pároco. A reunião teve duas partes: uma de elogio feita pela própria empresa e outra de indignação pelo público presente.

Eis os argumentos expostos pela empresa: vai empregar 250 pessoas, a construção custará 700 milhões de reais, é a maior fábrica do gênero no mundo, produzirá pequeno granulado de madeira de eucalipto prensada para aquecimento, vai trazer impostos e especialização de mão de obra. Os argumentos contra foram bem expostos: a Suzano é um empresa falida economicamente. Em 2009 pediu 705 milhões de reais e em 2011 um bilhão e duzentos milhões de reais ao BNDES. O Banco, em contrapartida, obrigou a Suzano a fazer projetos de promoção social, porque nos mais de vinte anos anteriores de sua presença na nossa região, não conhecemos o que fez em benefício do povo. Se a empresa está trabalhando é porque usa o nome de outras empresas dependentes. As suas ações despencaram 50% no ano de 2011, pelo que anda a procurar empresas estrangeiras para participarem no seu negócio. (mais…)

Ler Mais

Representantes de Roraima apontam propostas para a Conferência Rio+20

Diversos segmentos da sociedade de Roraima e de outros estados da Amazônia se reuniram, neste final de semana, no Seminário Estadual Preparatório para a Conferência Rio+20, com o tema “A Salvação do planeta esta na sabedoria Ancestral e na Mobilização dos Povos”, promovido pelo Comitê Roraima Rio+20. O evento ocorreu no sábado (27) e domingo (28) na Casa de Cura, em Boa Vista (RR), no trecho urbano sul da BR-174, sede do Conselho Indígena de Roraima (CIR).

Representantes dos segmentos indígena, urbano, rural, mulheres e juventude debaterem propostas e consolidaram posições comuns que serão levadas como propostas para a Conferência Global Rio+20 e demais eventos paralelos que ocorrerão em junho, no Rio de Janeiro. Foram dois dias em que as lideranças mantiveram intenso diálogo com troca de ideias. O documento final está sendo elaborado neste domingo, depois que foi concluída a plenária com as diversas instituições de Roraima e de outros estados, que compõem o Comitê Roraima Rio+20, entre lideranças indígenas, membros de movimentos sociais, sindicatos e representantes de instituições governamentais.

No primeiro dia do Seminário Estadual Preparatório para a Rio+20, no sábado (28), começou a ser discutido que propostas os diversos segmentos sociais querem levar para o Rio de Janeiro, em junho. Povos indígenas, mulheres, jovens, trabalhadores rurais e urbanos encerram o documento final neste domingo (28), no início da noite.  (mais…)

Ler Mais

1o. de Maio: ato público ‘Mobilidade Urbana, direito do trabalhador’

A maioria dos trabalhadores perde, no mínimo, 4 horas por dia no transporte casa-trabalho, o que significa três dias por mês desperdiçados em ônibus, metrôs, congestionamentos e trens lotados.

E o preço?

Pagamos caríssimo para sermos humilhados todo dia em uma rede de transportes que nos faz perder várias horas do dia, comprometendo nossa saúde e lazer.

As agências reguladoras e os governos, que deveriam fiscalizar o funcionamento destes serviços, têm sido omissos ou coniventes com as concessionárias, prevalecendo interesses econômicos de empresas em detrimento da cidadania e da mobilidade urbana.

Hoje, decisões importantes sobre transportes tem sido tomadas apenas por governantes e empresários, sem participação popular. (mais…)

Ler Mais