Crime inaceitável: Guapimirim, a última APA do Rio de Janeiro, está sendo novamente condenada!

Localizada no fundo da Baía de Guanabara, no Estado do Rio de Janeiro, existe uma extensa área de manguezais de grande importância ambiental e social: a Área de Proteção Ambiental Guapimirim. Criada em 1984, a APA Guapimirim preserva parte de uma área de vegetação de mangue que já ocupou toda a orla da Baía de Guanabara. Em meados do século XX, esta região, tida como uma das mais ricas em pescado do litoral fluminense, encontrava-se ameaçada, tanto pela poluição, quanto pela degradação de seus ecossistemas. Esses manguezais abasteciam as fábricas de cerâmica das regiões metropolitanas vizinhas de lenha e de outras matérias primas. A intervenção humana, que acelerou o processo de assoreamento desse fundo da baía, chegou a reduzir este manguezal em 30% de sua área original.

Após 15 anos de luta para a criação da APA, este território funciona hoje como amostra para estudos e pesquisas ambientais. Com seus limites estabelecidos entre os municípios de Itaboraí, São Gonçalo e Magé, a APA Guapimirim ocupa hoje uma área com mais de 14 mil hectares.

Garça – A região, abastecida por seis rios que descem da serra, é também abrigo de diversas espécies de aves, peixes, mamíferos e crustáceos, além de representar uma alternativa rentável para pescadores e estudiosos das áreas de biologia e meio ambiente.

No programa Expedições, da Tevê Brasil, Paula Saldanha e Roberto Werneck mostraram os resultados dos esforços voltados para a revitalização desta área, além de toda a exuberância natural deste lugar, gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade — ICMBio, com o objetivo de proteger um dos últimos manguezais contínuos do Estado do Rio de Janeiro.

Enviada por Alexandre Anderson.

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