Comunidades tradicionais do Amazonas participam de exposição no Rio de Janeiro

Trabalho desenvolvido por pesquisasores do projeto Nova Cartografia Social da Amazônia é apresentado em evento no Jardim Botânico

Representantes de comunidades tradicionais da Amazônia estão no Rio de Janeiro e pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)  para participar até no início de novembro da exposição “Amazônia: Povos e Comunidades Tradicionais”, no Centro dos Visitantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Mapas, depoimentos, ilustrações, fotos, vídeos, livros e fascículos do acervo do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA), desenvolvido pela UEA fazem parte da exposição.

Entre as comunidades que estarão representadas na exposição estão ribeirinhos, quilombolas, indígenas, piaçabeiros, seringueiros, castanheiros, artesãos do arumã, do tucum e do cipó ambé, quebradeiras de coco babaçu, peconheiros, pescadores artesanais, carvoeiros, comunidades de terreiro e movimentos sociais nas cidades amazônicas.

Coordenado pelo antropólogo Alberto Wagner Berno de Almeida, o Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia promove a auto-cartografia dos povos e comunidades tradicionais, uma cartografia mobilizada pela diversidade das expressões culturais, identidades coletivas e movimentos sociais.

O conhecimento é produzido pelos próprios povos e comunidades tradicionais com a utilização de linguagem cartográfica formal e técnicas de GPS, além de depoimentos sobre suas histórias e lutas sociais.

São mais de 150 publicações e mapeamentos feitos desde 2005, em sua maioria retratos da intensa e múltipla ocupação social da Amazônia. Povos e comunidades tradicionais que são sujeitos do tempo e do futuro de uma região estratégica para o mundo vem contar sua própria história e mostrar sua realidade.

O trabalho de mapeamento social associa o uso de tecnologias modernas aos conhecimentos tradicionais, envolvendo no mesmo trabalho pesquisadores de universidades e povos e comunidades da Amazônia.

Recentemente, o esforço desenvolvido no projeto em mapear os conflitos sociais na Amazônia foi reconhecido com o Prêmio Fundação Ford – Visionários iniciativa da fundação homônima para reconhecer projetos que promovam transformações sociais em todo o mundo.

Serviço

Nova Cartografia Social fica de 15 de outubro a 3 de novembro no Centro de
Visitantes. Rua Jardim Botânico, 1008. Grátis.

http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Comunidades-tradicionais-Amazonas-Rio-Janeiro_0_574742735.html

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