Bolivia: Pueblos originarios pasan a segundo plano

imagesGobierno busca agilizar exploraciones en territorios indígenas y áreas protegidas

Por Ruy D’Alencar* – Noticias Aliadas

El gobierno de Evo Morales, el primer presidente indígena de Bolivia, tiene dos momentos. Primero, del 2006 al 2010 otorga protección a los 22 parques nacionales que hay en el país y a los territorios donde se asientan las 38 etnias reconocidas por la Constitución Política del Estado del 2009, impulsada por Morales. Segundo, del 2010 en adelante, cuando se produce un cambio de 180° en la política hacia las comunidades originarias.

En agosto del 2006, al inicio de su primera gestión el presidente Evo Morales nacionalizó las concesiones de riqueza forestal, aurífera y gasífera en las áreas protegidas del país en un acto cargado de símbolos cerca del Parque Nacional Madidi, al noroeste de Bolivia. Flanqueado por militares, Morales declaró que las áreas protegidas volvían a manos del Estado y de los pueblos indígenas para ser protegidos. (mais…)

Ler Mais

Perú: Anuncian que aplicarán consulta previa en 26 lotes en la Amazonía

Foto: Wikimedia
Foto: Wikimedia

Servindi – El próximo mes de julio se daría inicio a los procesos de consulta previa en 26 lotes petroleros pendientes de licitación en la Amazonía. Así lo anunció Luis Ortigas, presidente de Perú-Petro, quien sostuvo que se espera culminar con éstas luego de dos o tres meses.

De concretarse, la agencia estatal viabilizará una inversión por alrededor de tres mil millones de dólares en exploración de hidrocarburos.

Ortigas Cúneo precisó que las consultas se desarrollarán de forma simultánea en los 26 lotes y que las mismas serán relativamente fáciles por tratarse de concesiones de exploración y no de explotación.

Destacó en ese sentido que en la mayoría de los citados lotes no se ha registrado antes actividad petrolera como sí ocurren en el lote 192 que presenta antecedentes de reclamos sociales y ambientales. (mais…)

Ler Mais

Novo estudo da ONG Repórter Brasil analisa impactos socioambientais do dendê no Pará

319036Verena Glass e Guilherme Carvalho – Portal de Agroecologia da Amazônia

O dendê, a mais nova aposta do agronegócio amazônico, está começando a dar sinais de que veio pra ficar no Pará. Com forte apoio governamental, a cultura ocupa hoje 166 mil hectares no nordeste do Estado (região composta por 37 municípios considerados adequados ao plantio pelo Zoneamento Agroecológico do Dendê), e tem previsão de atingir 329 mil hectares até 2020, de acordo com dados do governo estadual e do Banco da Amazônia.

Quase que exclusivamente voltada à produção de biodiesel, a dendeicultura paraense busca se incorporar ao Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) e vem buscando a inclusão, através de contratos de integração empresas-produtores, da agricultura familiar no setor.

Para isto, uma linha especial do Pronaf – o Pronaf Eco Dendê – disponibilizou mais de R$  124 milhões para pequenos agricultores em 2013. A liberação de financiamentos de até R$ 80 mil está vinculada a formalização de um contrato de parceria com grandes empresas – como Petrobras, Biopalma Vale e ADM. A promessa é que, em 10 hectares de dendê cultivado na própria propriedade, uma família terá garantida uma renda razoável. (mais…)

Ler Mais

Estudo mostra resistência crescente de pragas a plantios transgênicos

Das 13 principais espécies de pragas examinadas, cinco eram resistentes em 2011, em comparação com apenas uma em 2005

Correio Brasiliense – France Presse

Paris – Mais espécies de pragas estão se tornando resistentes aos tipos mais populares de cultivos transgênicos repelentes de insetos, exceto em regiões onde os fazendeiros seguem os conselhos dos especialistas.

Um estudo publicado na edição de segunda-feira na revista Nature Biotechnology aborda um aspecto importante dos chamados milho e algodão Bt – plantas que carregam um gene cuja finalidade é exalarem uma bactéria denominada ‘Bacillus thuringiensis’, tóxica para os insetos.

Cientistas franceses e americanos analisaram as descobertas de 77 estudos realizados em oito países de cinco continentes, a partir de dados de monitoramentos de campo. (mais…)

Ler Mais

Guarani Kaiowá: mais um é assassinado em Paranhos e cinco são presos em Dourados, entre os detidos uma mulher grávida

Visita ao Pindo Roky - 17 de abril 032 - denilsonPor Renato Santana, do CIMI Brasília (DF)

Mais um dia de violência e morte no Mato Grosso do Sul. De acordo com informações do cacique Nicolau Guarani Kaiowá, da aldeia Paraguassú, Terra Indígena Takwarity/Ivykwarusu, município de Paranhos, Celso Rodrigues, 42, indígena da comunidade, foi morto a tiros por pistoleiros enquanto caminhava para o trabalho, na manhã desta quarta-feira, 12.

“Dois pistoleiros o tocaiaram enquanto ele passava perto de um córrego. O pai dele está muito triste e revoltado. Eu também (…) é muito doloroso ver parentes morrer”, explica o cacique. A Polícia Civil esteve no local para perícia, o delegado Rinaldo Gomes Moreira pediu abertura de inquérito e o corpo de Celso foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Porã.

A região de Paranhos, sul do estado, é foco de conflitos entre indígenas e fazendeiros que mantêm terras em áreas de ocupação tradicional Guarani. No mês de agosto do ano passado, os Guarani Kaiowá retomaram parte do tekoha – lugar onde se é – Arroio Korá, em Paranhos. Homologada desde 21 de dezembro de 2009, a terra se mantinha nas mãos de fazendeiros. Durante visita de equipe do Ministério Público Federal (MPF), pistoleiros atiraram contra a comunidade.

Um mês depois, em setembro, 500 indígenas Guarani Nhandeva retomaram parte dos 4.025 do tekoha Potrero Guasu, a 10 km de Paranhos, declarado como indígena desde 13 de abril de 2000. Uma criança morreu durante fuga da comunidade em invasão de pistoleiros. (mais…)

Ler Mais

As ‘riquezas intangíveis’ dos Mebêngôkre

Vanessa Rosemary Lea

Livro traça panorama da cultura e dos hábitos de índios que são afetados pela construção de Belo Monte

Por Luiz Sugimoto no Jornal da Unicamp

Ao mesmo tempo poético e literal, Riquezas intangíveis de pessoas partíveis é o título escolhido pela professora Vanessa Rosemary Lea para seu livro contendo uma extensa pesquisa sobre os índios Mebêngôkre (Kayapó) do Brasil central.  É a primeira etnografia publicada sobre a subdivisão Metyktire, abordando a propriedade intangível (e tangível) e os primórdios da sua transformação diante da disseminação de bens industrializados.  Além disso, a obra lançada pela Editora da USP, com o apoio da Fapesp, traça um panorama de propriedade entre um povo ameríndio anterior ao envolvimento do Estado nos processos de patrimonialização de bens culturais indígenas materiais e imateriais.

“Por causa de uma pintura corporal geométrica e deslumbrante, os Me~bêngôkre provavelmente estão entre os povos indígenas mais fotografados do planeta”, observa Vanessa Lea, docente do Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.  “Mas se encantar com seu belo visual é uma coisa; outra coisa é entender seus princípios filosóficos, a cosmologia, a mitologia, a terminologia de parentesco e a língua.  No momento em que esse povo é atingido pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, a sociedade deve se conscientizar de que índio não é apenas alguém com cocar de penas e arco e flecha.  Por trás dele existe todo um pensamento sofisticado.” (mais…)

Ler Mais