Jornal The Guardian divulga documentos que comprovam a existência de uma megaferramenta desenvolvida nos Estados Unidos de monitoramento, por país, do tráfego de dados e mensagens
Estado de Minas/ The Guardian
Londres/ Rancho Mirage (EUA) – Enquanto os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e o da China, Xi Jinping apertavam as mãos em um encontro informal na Califórnia, reconhecendo que precisam trabalhar juntos para lidar com questões de segurança cibernética – os EUA dizem que os hackers chineses acessaram segredos militares norte-americanos, uma acusação negada pela China –, o jornal inglês The Guardian divulgava nova denúncia de monitoramento de comunicações privadas pela administração de Obama: uma megaferramenta de vigilância desenvolvida pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), que não apenas conta, mas categoriza gravações de comunicação.
Chamado de Boundless Informant (na tradução livre informante ilimitado), o sistema detalha, por cada país do globo, o volume do tráfego de informações coletadas nas redes de comunicação via computador e telefonia. O mapa global tem cores também: ele vai do verde (menos risco de vigilância), passa pelo amarelo, laranja até chegar no vermelho (escala máxima da vigilância). Ao Congresso, membros da NSA negaram por diversas vezes terem condições de rastrear as comunicações dos americanos. A notícia veio depois de o programa de espionagem Prism – que vasculha ligações e trocas de informações em nove gigantes da Internet, como Microsoft, Yahoo!, Google, Facebook e Youtube. Com o Boundless Informant, a NSA coletou, em apenas um mês, cerca de 3 bilhões de dados de inteligência nos Estados Unidos. (mais…)
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