Todo apoio aos trabalhadores da barragem de Belo Monte

Revoltas nos canteiros de obras são constantes na construção de barragens no Brasil, cuja história é uma sucessão de episódios de violação dos direitos humanos cometidos pelas construtoras e proprietárias, seja contra as populações atingidas, seja contra os trabalhadores das obras

Neste fim de semana, protestos contra as condições de trabalho tomaram conta dos canteiros de obras da barragem de Belo Monte. Alojamentos foram incendiados e equipamentos foram destruídos nos sítios de Belo Monte e Pimental. As obras foram paralisadas. (mais…)

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Ato Nacional Contra o Extermínio Indígena

do site da Liga Comunista

Somos todos Guaranis e Kaiowás contra o genocídio a mando do agronegócio e seus lacaios: o Supremo Tribunal Federal, Dilma e o PT!

No dia 9 de novembro de 2012 ocorreram atos em defesa dos povos guarani-kaiowás em 50 cidades do Brasil. Em São Paulo, a maior manifestação nacional contou com mais de três mil pessoas que se concentraram no MASP desde as 13h até as 18h. Primeiramente, no início da tarde, os manifestantes se dirigiram à sede do Tribunal Regional Federal da Avenida Paulista para entregar a “Carta dos Movimentos Populares” pedindo a urgência na demarcação de terras e a anulação dos despejos. A segunda concentração, às 17h, marchou da Avenida Paulista até o Vale do Anhangabaú e encerrando-se às 21h. (mais…)

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Após repercussão nas redes sociais, o jornal O Tempo afasta colunista Walter Navarro

Nota: este Blog se recusou a postar a matéria que deu origem a tudo isso, quando ela foi publicada. Defendemos, na ocasião, a importância de questionarmos não o autor do texto racista, mas a posição editorial do jornal que cedia espaço às suas ideias, cobrando de O Tempo uma atitude a respeito. Felizmente, ela foi tomada. TP.

Bhaz – A polêmica gerada pela coluna de Walter Navarro, publicada na última quinta-feira (8) pelo jornal O Tempo, culminou em seu afastamento da função que exercia na Sempre Editora. A decisão foi divulgada em um comunicado postado agora há pouco na fan page da empresa no Facebook.

“Informamos que o jornal O TEMPO decidiu afastar o colunista Walter Navarro do seu quadro de colunistas e que a Sempre Editora não compactua com nenhum tipo de preconceito e/ou manifestação preconceituosa. Reforçamos, assim, o nosso compromisso com o bom jornalismo.”

O texto de Navarro intitulado “GUARANI KAIOWÁ É O C… MEU NOME AGORA É ENÉAS P…” se tornou alvo de críticas nas redes sociais nesta terça-feira (13) após ser compartilhado por diversos internautas. Na coluna, ele critica a postura de usuários que adotaram o nome Guarani Kaiowá em suas páginas no Facebook.

“Tem coisa mais chata, hipócrita, brega e programa de índio que este pessoal do Facebook adotando o nome Guarani Kaiowá? Gente cuja relação com o verde se resume à alface do McDonald’s…”, afirma no início do texto.

A revolta dos internautas se deu, principalmente, diante das opiniões do colunista que denegriam [sic] a imagem dos índios e diminuíam a importância deles para o Brasil. (mais…)

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Consequências do racismo: pesquisa revela A sociedade Sabe!

Por CENPAH

Os levantamentos do sistema de saúde revelam que, no Brasil, os jovens negros são as principais vítimas de violências. Entretanto, a violência contra a juventude negra é pautada pela mídia na sociedade apenas por eventos transversais – como o tráfico de drogas por exemplo.

É exatamente por conta da defasagem de diálogo social que a pesquisa de opinião pública sobre violência contra jovens no Brasil merece tanto destaque. A Secretaria de Políticas e Promoção de Igualdade Racial (SEPPIR) e o Senado Federal divulgaram na última quarta-feira, dia 7/11 os resultados da pesquisa que integra a campanha Igualdade Racial é Pra Valer.

“Em 2009, foram registradas cerca de 19 mil mortes de jovens negros em contraposição a 9 mil mortes de jovens brancos. Os números se revelam por si só, mas o que incomodava era o silêncio da sociedade diante desse quadro”, afirmou a ministra Luiza Bairros durante o lançamento.

Segundo a Ministra. a pesquisa busca investigar o que é que a sociedade pensa sobre o assunto; até que ponto a sociedade se sente incomodada com a morte de tantos jovens e de tantos jovens negros.

“Um pouco mais da metade dos entrevistados concordou que a morte de um jovem negro choca menos que a de um jovem branco. São indicativos de que devemos ampliar as nossas ações para que esse tipo de clivagem deixe de existir e as mortes de jovens negros não sejam naturalizadas”, concluiu Luiza Bairros.

O presidente do Senado, José Sarney, também destacou a relevância do estudo para a formulação de políticas públicas e atuação do poder público, assim como para a percepção que a sociedade brasileira tem do problema do racismo e suas consequências. (mais…)

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Convocatoria de La Vía Campesina para la presentación de vídeos

En el 2013 La Vía Campesina cumplirá 20 años de “globalización de la lucha y la esperanza” en el mundo. Para celebrarlos, La Vía Campesina estrenará, próximamente, un nuevo canal en línea: Vía Campesina TV, este espacio de comunicación busca visibilizar las luchas  y conquistas de las campesinas y campesinos en el mundo a favor de  la Soberanía Alimentaría, Semillas Criollas, lucha por la tierra, el agua y la defensa de  la vida. Buscamos expresar el dinamismo, la energía, la fuerza y la solidaridad  que nos enriquecen mutuamente para seguir luchando por el mundo que queremos. (mais…)

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Carta da Marcha das Mulheres Negras Brasileiras em Curitiba – PR

Emanuelle Goes

Nós, mulheres negras, vindas de vários estados do Brasil, reunidas no ‘VII Seminário Mulheres Negras e Saúde e no I Seminário Nacional Interseccionalidade de Raça e Gênero no Enfrentamento a Feminização DST/Aids’, realizados pela Rede Mulheres Negras – PR, em Curitiba – PR, de 09 à 13 de novembro de 2012, vimos por meio desta, comunicar que no ano de 2015 nós mulheres negras brasileiras marcharemos contra o Racismo e pelo bem viver.

Acreditamos que a marcha das mulheres negras é fundamental para denunciar aos diferentes setores do Estado e da sociedade brasileira a situação em que se encontram as 49 milhões de mulheres negras no país.

O Brasil já possui todos os indicadores e projeções de desigualdades da população negra nas diversas áreas, da saúde à inserção no mundo do trabalho. Em 2015 contamos com 14 anos da III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata (Durban – África do Sul, 2001), 20 anos da IV Conferência Mundial sobre a Mulher (Beijing1995) e 21 anos da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento – CIPD (Cairo, 1994), apesar de o Estado brasileiro ser signatário de todos os acordos e protocolos produzidos nestas e em outras conferências internacionais, muito pouco ou quase nada foi feito para remover as barreiras que historicamente impedem a projeção, protagonismo e a participação das mulheres negras nos espaços de decisão e nas agendas do desenvolvimento brasileiro. (mais…)

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SOS Racismo realiza Semana da Cultura Negra em São Paulo

“Para nós o mês de Novembro é um momento de buscar e reforçar a luta contra o racismo no Brasil. Mas, o combate ao racismo deve ser exercido todos dos dias do ano”, afirmou Cícero Almeida, coordenador do SOS Racismo, órgão da Assembleia Legislativa de São Paulo, ao falar sobre a realização da Semana da Cultura Negra, com exclusividade para a Rádio Vermelho 

Joanne Mota, da Rádio Vermelho, em São Paulo

Cícero informou que o evento teve início na tarde desta terça-feira (13) e vai até 5 de dezembro, com a realização de debates, seminários e a entrega do Prêmio Zumbi dos Palmares. Além disso, ele também informou que o evento conta com o apoio da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais da Alesp. (mais…)

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“Maculelê – Consciência Negra (Interprograma)”

A TV Brasil exibe três peças de 30 segundos, cada, para a Semana da Consciência Negra. O teatro de sombras serviu de inspiração para os vídeos. Através de um tecido e na contraluz, é possível acompanhar os movimentos, a música e o ritmo de cada gênero abordado: o maracatu, o maxixe e o maculelê. Ao final de cada peça, o tecido cai, revelando os dançarinos, que fazem uma reverência à cultura negra por ajudar a construir a identidade do povo brasileiro.

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