Após repercussão nas redes sociais, o jornal O Tempo afasta colunista Walter Navarro

Nota: este Blog se recusou a postar a matéria que deu origem a tudo isso, quando ela foi publicada. Defendemos, na ocasião, a importância de questionarmos não o autor do texto racista, mas a posição editorial do jornal que cedia espaço às suas ideias, cobrando de O Tempo uma atitude a respeito. Felizmente, ela foi tomada. TP.

Bhaz – A polêmica gerada pela coluna de Walter Navarro, publicada na última quinta-feira (8) pelo jornal O Tempo, culminou em seu afastamento da função que exercia na Sempre Editora. A decisão foi divulgada em um comunicado postado agora há pouco na fan page da empresa no Facebook.

“Informamos que o jornal O TEMPO decidiu afastar o colunista Walter Navarro do seu quadro de colunistas e que a Sempre Editora não compactua com nenhum tipo de preconceito e/ou manifestação preconceituosa. Reforçamos, assim, o nosso compromisso com o bom jornalismo.”

O texto de Navarro intitulado “GUARANI KAIOWÁ É O C… MEU NOME AGORA É ENÉAS P…” se tornou alvo de críticas nas redes sociais nesta terça-feira (13) após ser compartilhado por diversos internautas. Na coluna, ele critica a postura de usuários que adotaram o nome Guarani Kaiowá em suas páginas no Facebook.

“Tem coisa mais chata, hipócrita, brega e programa de índio que este pessoal do Facebook adotando o nome Guarani Kaiowá? Gente cuja relação com o verde se resume à alface do McDonald’s…”, afirma no início do texto.

A revolta dos internautas se deu, principalmente, diante das opiniões do colunista que denegriam [sic] a imagem dos índios e diminuíam a importância deles para o Brasil.

Uma dessas chatas do Facebook reclamou da minha gozação dizendo que todo brasileiro é guarani kaiowá. Eu não! Nunca nem ouvi falar e, se é pra escolher, prefiro descender dos tapaxotas ou tapaxanas. Mas bom mesmo é de destapar… Guarani, só meu time em Campinas, campeão brasileiro de 1978. Como diriam o Marechal Rondon e os irmãos Villas Boas, “Índio bom é índio morto”! “Matar, se preciso for, morrer, nunca!”.

A coluna foi retirada do site do jornal O Tempo na noite desta terça-feira (13). Durante a tarde, o Bhaz publicou uma crítica ao texto de Navarro escrita por Pedro Guadalupe (confira aqui).

Confira o texto que foi removido do site do Jornal O TEMPO:

“Tem coisa mais chata, hipócrita, brega e programa de índio que este pessoal do Facebook adotando o nome Guarani Kaiowá? Gente cuja relação com o verde se resume à alface do McDonald’s… Mais ou tão

Uma dessas chatas do Facebook reclamou da minha gozação dizendo que todo brasileiro é guarani kaiowá. Eu não! Nunca nem ouvi falar e, se é pra escolher, prefiro descender dos tapaxotas ou tapaxanas. Mas bom mesmo é de destapar…

Guarani, só meu time em Campinas, campeão brasileiro de 1978.

Como diriam o Marechal Rondon e os irmãos Villas Boas, “Índio bom é índio morto”! “Matar, se preciso for, morrer, nunca!”.

Tudo em São Paulo tem nome de índio. Consciência pesada dos bandeirantes: Anhanguera, Ibirapuera, Canindé, Aricanduva, Morumbi, Jabaquara, Tucuruvi, Tatuapé e agora Haddad, da tribo dos Ali Babás… Ô raça!

Por falar na terra de Maluf e do PT, o que está acontecendo em São Paulo? Acho que a Lei do Desarmamento não pegou por lá. Principalmente quando tem eleição. É assim: Lula liga pro Zé Dirceu, que liga pro Gilberto Carvalho; daí pro Genoíno, que liga pro Marcos Valério, que liga pros presídios e manda matar o Celso Daniel; quer dizer, matar policiais e concorrentes, em troca de banho de sol, visita íntima e regalias mensais.

Outra paulistana, aquela maconheira da Rita Lee, tem até modinha cantando: “Se Deus quiser, um dia eu quero ser índio, viver pelado, pintado de verde, num eterno domingo, ser um bicho preguiça, espantar turista e tomar banho de sol…”.

Credo! Fico pelado só para fins de reprodução, odeio domingo, preguiça é pecado; sou viajante (turista, gosto nem de ver) e banho de sol, repito, é coisa pra petista.

Viver pelado, pintado de verde, também é bom não. Imaginem se me confundem com um palmeirense.

E chamar índio de preguiçoso é preconceito, ignorância histórica. Índio é correligionário do ócio criativo… Ou, simplesmente do ócio, pronto.

Tem mais. Estes petistas, ambientalistas de Facebook, de passeata e de domingo, partidários dos Espelhinhos & Miçangas (Guaranis Kaiowá), também enchem o saco dizendo que todo mundo lamenta os estragos do furacão nos EUA e fala nada sobre Cuba. Ô raça!

É aquela piada: “Barak Obama e Gordon Brown estão num jantar na Casa Branca. Um dos convidados aproxima-se e pergunta: ‘De que é que estão conversando de forma tão animada?’.

‘Estamos fazendo planos para a terceira Guerra Mundial’, diz Obama.

‘Uau!’, exclama o convidado: ‘E quais são esses planos?’

‘Vamos matar 14 milhões de argentinos e um dentista’, responde Obama.
O convidado, confuso, pergunta: ‘Um… dentista? Por que é que vão matar um dentista?’.
Brown dá uma palmada nas costas de Obama e exclama: ‘Não te disse? Ninguém vai perguntar pelos argentinos!’.

Argentino, cubano, tudo boliviano!

E se Nova York acabar, onde vou comer meus “hot dogs” do Nathan’s? No Haiti? Façam-me o favor… Misericórdia! Jesus me chicoteia!

Quando Darwin, Lévi-Strauss e Diogo Mainardi descobriram o Brasil, tiraram várias conclusões sobre os guaranis kaiowá, um povo pescador de baiacus, que captura borboletas, retalha suas asas e coloca-as em cinzeiros de vidro para espantar, melhor, para vender aos turistas.

Protérvia ignara! Os guaranis kaiowá não passam de recolhedores de mel no meio do mato. É o povo mais primitivo do mundo, nem chegou à Idade da Pedra. Petistas “avant la lettre”! Comem cupim. Intimidam até malária! Pigmeus, parecem formigas gigantes e caracterizam-se pela insuportável pneumatose intestinal, o que faz deles companhia deveras desagradável.

Além de incestuosos, trocam os filhos por um reles anzol. Por isso, o Brasil é assim, uma mistura de índios flatulentos com criminosos portugueses…

Andam nus, exibindo suas vergonhas; os homens portam nem mesmo um estojo peniano. As mulheres são libidinosas e se vão com qualquer um. As moças tomam banhos coletivos, fazem suas necessidades nas moitas, fumam juntas e entregam-se a brincadeiras de gosto duvidoso, como cuspir uma na cara da outra.

PS: A vadiagem dos guaranis kaiowá pelo menos é lucrativa. Ontem, troquei um canivete suíço (falso) por várias toras de mogno de sua reserva”.

http://www.bhaz.com.br/apos-repercussao-nas-redes-sociais-jornal-o-tempo-afasta-colunista-walter-navarro/

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