Presas hidroeléctricas: un modelo de imposición, despojo y promesas incumplidas

En México, las presas hidroeléctricas son ejemplos de la imposición de una estrategia energética del Estado y sus socios, y se han convertido en símbolos de un modelo de “desarrollo” agresivo que viola los derechos fundamentales de las comunidades

Isaac Sánchez y Mónica Montalvo Méndez

México. La construcción de presas para el abasto de agua y el desarrollo de la industria hidroeléctrica en México genera millonarias ganancias para unos cuantos y deja en la miseria, sin tierras de cultivo ni vivienda digna a los habitantes originarios de las tierras donde se construyen este tipo de desarrollos.

A continuación se presentan los casos de las presas El Cajón, La Yesca, Tres Cruces y Aguamilpa, en los estados de Nayarit, Jalisco y Durango, donde la Comisión Federal de Electricidad (CFE) y empresas privadas prometieron un “cambio de vida” a los pobladores, los despojaron de sus tierras, construyeron presas y luego faltaron impunemente a su palabra, violando toda clase de leyes nacionales e internacionales.

Morir esperando

Cuando a la muerte física le sigue el olvido, entonces si se aniquila al otro, se borra toda huella que pueda aparecer como reclamo de justicia […] el olvido borra también la continuidad del tiempo, la conciencia de que sobre las ruinas de la injusticia del pasado siguen estando fundamentadas las injusticias del presente. Mondragón A. (mais…)

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En Morelos, “lo que quieren es acabar con un estado campesino”

La construcción de una termoeléctrica y un gasoducto que afectará a 60 pueblos de Morelos, Tlaxcala y Puebla, se ha encontrado con la resistencia de los comuneros. Hoy un plantón permanente impide el paso de la maquinaria

Jaime Quintana Guerrero

México. La comunidad de Huexca, Morelos, que se opone a la construcción de una termoeléctrica en su territorio y de un gasoducto que afectará a 60 comunidades de los estados de Puebla, Morelos y Tlaxcala, se mantiene en alerta, con un retén de la población que impide el paso de la maquinaria de la Comisión Federal de Electricidad (CFE) y en tensión permanente por el ingreso constante de la Policía Federal Preventiva (PFP) y de la policía estatal. No hay tranquilidad para este pueblo decidido a salvaguardar su futuro.

“Lo que paso esta semana es agotador y desesperante. El gobierno no acepta el diálogo. Las madres de familia tienen que trabajar y la amas de casa tienen que hacer de comer y después ir a hacer guardia al retén”, relata Susana Catalán, habitante de Huexa.

“En estos momentos es tensa la situación. El gobierno está dividiendo la comunidad, rompe los acuerdos. Estamos indignados, de mal humor por la termoeléctrica, dios no quiera que la comunidad tome el acuerdo de actuar de otra manera”. (mais…)

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CUT dá início à programação do Mês da Consciência Negra

Ato pela Igualdade Racial no Trabalho e na Vida é na terça (06) no Hotel Braston

A CUT Brasil abre as atividades do Mês da Consciência Negra na próxima terça (06) com o “Ato pela Igualdade Racial no Trabalho e na Vida” em evento a partir das 19h no Hotel Braston (R. Martins Fontes, 330 – centro paulistano). Na ocasião, haverá anúncio das atividades programadas pelas CUTs estaduais para comemorar o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

Entre os convidados estão Luiza Bairros, ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; o senador Paulo Paim (PT-RS); os deputados federais Vicentinho e Janete Pietá (PT-SP); Elói Ferreira de Araújo, presidente da Fundação Palmares; Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, além das secretárias de Combate ao Racismo da CUT Brasil, Maria Julia Reis Nogueira, e da CUT São Paulo, Rosana Aparecida da Silva.

O evento terá também a exibição do filme de curta-metragem “Vista Minha Pele” e conversa com o diretor Joel Zito Araujo. O filme propõe uma reflexão sobre o racismo e o preconceito a partir de uma inversão de situações, na qual os negros/as formam a classe dominante e os brancos/as foram os escravizados.

São Paulo – Na programação que será anunciada pela CUT São Paulo está a realização do CUT Cidadã Consciência Negra no dia 25, na Vila Brasilândia (zona norte da Capital), com apresentações culturais, recreação e serviços sociais gratuitos. O Jornal da CUT/SP terá edição com vários temas ligados ao Mês da Consciência Negra, além de reportagens especiais no site da entidade (www.cutsp.org.br). (mais…)

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Republicando, agora com parte das assinaturas: “Manifesto contra uso indiscriminado de agrotóxicos e contra criminalização de Frei Gilvander”

Nota: por problemas de comunicação, muitas mensagens de apoio foram perdidas. Quem verificar que seu nome não consta da lista e/ou desejar assiná-la por favor envia mensagem direta para [email protected].br. TP.

Prisão preventiva para frei Gilvander por denunciar uso indiscriminado de agrotóxico? Isso é injusto, ilegal e inadmissível.

Frei Gilvander Luís Moreira, padre da Ordem dos Carmelitas, militante dos direitos humanos, assessor da Comissão Pastoral da Terra, conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos – CONEDH/MG – apoiador e articulador dos movimentos sociais populares, dentre os diversos trabalhos que vem realizando em Minas Gerais na defesa dos pobres e, sobretudo da vida com dignidade, divulgou no www.youtube.com.br e em seu site www.gilvander.com.br (Galeria de vídeos) um vídeo que denuncia o excesso de veneno em feijão no município de Unaí, Noroeste de Minas Gerais, Brasil. O vídeo tem em como título: O feijão de Unaí está envenenado? – encontrável através do link: http://www.youtube.com/watch?v=uOrtJVd-A0Q&feature=relmfu.

Frei Gilvander escutou a denúncia e colheu algumas informações de usuários da marca Feijão Unaí utilizando-se do direito da livre manifestação, do direito a informação e atendeu ao apelo da Campanha da Fraternidade 2011: “Fraternidade e Saúde Pública”, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.

É de conhecimento público que o uso indiscriminado de agrotóxicos, no meio popular rural chamado de veneno, se tornou objeto de inúmeras reportagens, pesquisas científicas e documentários, tendo causado grandes problemas para a saúde de muita gente, inclusive com comprovação científica de ser uma das causas do vertiginoso número de pessoas com câncer no Brasil. Cf. o Filme-Documentário O VENENO ESTÁ NA MESA, do cineasta Sílvio Tendler, também disponibilizado na internet, no youtube. (mais…)

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Veja ‘quase’ consegue se superar: “Visão medieval de antropólogos deixa índios na penúria”

O link para a matéria foi compartilhada por Maria Luísa Lucas, com a observação: “Posto só pra que a gente nunca se esqueça do que sai escrito por aí”. Perfeito. Há horas em que de fato é necessário fazê-lo. Já o ‘quase’ é meu e vai por conta da recordação de outras coisas ainda mais grotescas, como a inesquecível “A farra dos antropólogos oportunistas“, bem mais longa e até “melhor argumentada”. Em compensação, esta tem vários trechos humorísticos, principalmente sobre o CIMI e os “silvícolas”. Um merece destaque especial, entretanto: a visão misógina (que só não nos honra por ser injusta) de que fomos nós, mulheres, que nas diversas cidades não perdemos a “chance de protestar de peito aberto diante das câmeras”. Felizmente para nós, para o Brasil e para a civilização, nunca estivemos sozinhas nesta e em outras lutas, pois o compromisso com a defesa dos direitos e da justiça não é exclusividade das mulheres, mas de todos o seres humanos dignos, independente de seus sexos. Tania Pacheco. 

Na crise dos guaranis-caiovás estão envolvidos interesses da Funai, de antropólogos e de ONGs. Ninguém se preocupa com os próprios índios

Leonardo Coutinho

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, tomou uma decisão para abrandar um movimento sem precedentes de homens brancos em nome de um grupo indígena brasileiro. Acatando um pedido da Advocacia-Geral da União, o TRF determinou que os índios guaranis-caiovás podem continuar ocupando as terras da Fazenda Cambará, no município de Iguatemi, em Mato Grosso do Sul. Em uma carta divulgada na internet no dia 10 do mês passado, membros do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) condenaram a ordem de despejo dada pela Justiça Federal de Naviraí, em Mato Grosso do Sul, comparando-a a uma “morte coletiva”. Logo se espalhou pelas redes sociais a versão de que os índios iriam cometer um ritualístico suicídio coletivo. Das redes, a solidariedade ganhou as ruas de diversas cidades, onde muitas brasileiras não perderam a chance de protestar de peito aberto diante das câmeras. (mais…)

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