CE – Ato Somos Todos Guarani-Kaiowá

Sábado, 27 de Outubro, às 10:00, UTC-03, Praça dos Leões – Fortaleza

Ato em defesa das comunidades indígenas ameaçadas constantemente de expulsão de suas terras. No Ceará, temos conflitos nas terras dos Tapeba (Caucaia), Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), Anecé (Pecém) e Pitaguari (Pacatuba).

No Mato Grosso do Sul, os Guarani, a maior etnia do país, está em situação mais crítica, mas o grupo Kaiowá resiste em sua terra sagrada até a morte, caso o estado não intervenha na guerra instalada com produtores de soja e cana.

São 50 homens, 50 mulheres e 70 crianças. Decidiram ficar e morrer como ato de resistência. Os Guaranis-Kaiowás avisam-nos por carta que, depois de tantas décadas de luta para viver, descobriram que agora só lhes resta morrer. Avisam a todos que morrerão como viveram: coletivamente. (mais…)

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Carta da sociedade civil em apoio à desintrusão da Terra Indígena Marãiwatsédé

Ilma. Sra. Dilma Rousseff
Presidente da República Federativa do Brasil

Ilma. Sra. Gleisi Hoffmann
Ministra-Chefe da Casa Civil

Ilmo. Sr.  Eduardo Cardozo
Ministro da Justiça

Ilma. Sra. Marta Azevedo
Presidente da Fundação Nacional do Índio

Ilmo. Sr. Carlos Guedes
Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

Vimos expressar que a desintrusão da Terra Indígena Marãiwatsédé, determinada nesta semana pelo ministro Carlos Ayres Britto, Presidente do Supremo Tribunal Federal, foi uma medida muito aguardada e comemorada por diversos setores da sociedade civil brasileira que acreditam no papel da Justiça diante das manobras falsas e inescrupulosas de políticos e ruralistas que apoiam a permanência de invasores na Terra Indígena Marãiwatsédé. A área tem sido devastada em quase 90% de sua extensão para conversão da vegetação nativa em pastagens e lavouras de grãos de forma escandalosa, apesar de ali se encontrar uma terra indígena demarcada e homologada pela União desde 1998 – o que faz deste um dos casos mais emblemáticos de defesa dos direitos humanos e territoriais indígenas da História recente do Brasil.

Mesmo com diversas decisões favoráveis da Justiça, reconhecendo a má-fé dos invasores, rejeitando qualquer possibilidade de indenização e ressaltando o direito do povo Xavante ao seu território tradicional – de onde foram expulsos em 1966 pela ditadura militar para permitir a instalação do latifúndio conhecido como Suiá-Missu – a sociedade brasileira espera que o governo federal mantenha firmeza, vontade política e agilidade suficientes para implementar o plano de desintrusão da área imediatamente. Depois de pressões dos Xavante que vivem na Terra Indígena Marãiwatsédé, esse documento foi elaborado e apresentado pela FUNAI em agosto de 2012, vinte anos depois da promessa de devolução do território aos Xavante durante a Eco92. (mais…)

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Devolvam a Ilha do Fogo ao Povo Brasileiro

A Ilha do Fogo localiza-se na calha do Rio São Francisco, entre as cidades de Juazeiro-BA e Petrolina-PE, sendo assim a divisa natural entre Bahia e Pernambuco. É dividida em duas partes pela Ponte Presidente Dutra (BR – 407) que faz a ligação rodoviária dessas duas Unidades da Federação.

A Ilha do Fogo tem sua importância na construção da identidade do povo do sub-médio do rio São francisco, isso se percebe pela aura mística que a cerca, muitas lendas foram construída a partir de lá, podemos citar a lenda da Serpente encantada e do nego d’ água.

A ilha do fogo sempre foi um bem público acessado pelas comunidades menos abastadas das duas cidades para práticas de lazer e esporte.

Além disso, existe na Ilha uma colônia de pescadores, a pelo menos 30 anos, que retira o sustendo de 40 famílias das águas do velho chico.

A ocupação do Exercito Brasileiro representa um risco ao patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico. A restrição ao uso do bem público representa uma violação aos Direitos Humanos, negando ao povo ribeirinho o direito ao lazer e ao trabalho digno.

Assine aqui a petição.

Enviada por Ruben Siqueira.

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Mensagem da Fundação Padre José Koopmans sobre a situação dos Guarani-Kaiowá

Companheiros,

Irmãos Indígenas Miguel Maron e Marina Soucasaux Mendes e todo o Povo Indígena da etnia Guarani-Kaiowá estão correndo sério risco de GENOCÍDIO:

Em primeiro lugar, nossa solidariedade; a angústia de vocês é também nossa angústia!

Porquê o “desenvolvimento” impulsionado pelos governos não respeita o que tem de mais puro e genuíno: a vida! Decisões e sentenças judiciais desconsideram a essência do ser humanos, a essência dos animais, a essência do equilíbrio e da ordem natural.

Não compactuamos com essa forma de agir da justiça Justiça Federal de Navirai-MS e dos governos, principalmente do Governo de Mato Groso do Sul e Brasileiro que fecha os olhos a situações tão sérias.

Nenhum crescimento a título de desenvolvimento vale a vida de tantas pessoas que secularmente vem sendo dizimadas.

Nosso pedido aos irmãos Indígenas Guarani-Kaiowá: RESISTAM! LUTEM! Não aceitem a impossição da morte por quem deveria nos proteger o estado e seus administradores. Nosso grito aqui do Extremo Sul da Bahia é para que rejeitem qualquer forma de injustiça praticado contra nossos irmãos.

Nossa esperança e paz a todos vocês que lutam, que consigam a vitória, que consigam fazer ver o direito à seu território que vem sendo profanado.

Com o coração apertado, nossos sinceros abraços!

Cordialmente,

João Luiz Monti
Presidente da FUNPAJ – Fundação Padre José Koopmans
73-3292-0754
73-8129-9168

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Mudanças de servidor da WordPress causam problemas técnicos no blog Combate ao Racismo Ambiental

Informamos que, devido a problemas técnicos decorrentes da mudança de provedor do WordPress, o blog Combate ao Racismo Ambiental tem sofrido problemas intermitentes desde a tarde do último sábado (20).

Segundo a WordPress, os responsáveis pelo sistema estão trabalhando para solucionar o problema, que não atinge somente o nosso Blog.

Pedimos a compreensão de tod@s e esperamos que a situação se normalize o mais rapidamente possível.

Ana Paula e Daniel Levi.

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Professora é detida por racismo contra médico negro na Bahia

A professora Creuzenilda da Silva Lima, 45 anos, foi presa em flagrante por injúria racial após agredir verbalmente um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Juazeiro, região norte da Bahia. Os médicos foram acionados para prestar atendimento ao ex-companheiro da mulher e ela começou os xingamentos durante o atendimento. As informações são do Jornal da Manhã da TV São Francisco.

“Ela disse que eu era um negrinho metido e bateu a porta da viatura”, disse Gilberto Barbosa, médico do Samu. Após a agressão verbal, o médico chamou a Polícia Militar, que prendeu a suspeita em flagrante. Segundo o delegado Flávio Martins, titular da 1ª delegacia, a professora prestou depoimento e pode ser liberada caso pague fiança.

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/10/24/professora-e-detida-por-racismo-contra-medico-negro-na-bahia/

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MT – Impasses territoriais indígenas interferem na educação dos jovens das tribos

Crédito: Globo Rural

As invasões e desapropriações de áreas indígenas são problemas que vão além de normas burocráticas territoriais.

Expresso MT

Poucos se lembram que a segurança e estabilidade nessas áreas também são fundamentais para que os índios possam educar as crianças. Para a professora e doutora pela UFMT, Beleni Brando, os índios precisam se enraizar nas terras para ensinar as tradições da tribo aos mais jovens. Conforme ela, o cultivo da roça, ornamentos, rituais e alimentações típicas são o que tornam essa conexão possível.

“Quando os índios vivem em situação de conflito com os fazendeiros e demais não indígenas – que lhes roubam o direito de viver em suas terras tradicionais – a educação das crianças e dos mais jovens fica prejudicada pela tensão, pela violência simbólica permanente, pela falta de alimento, de atendimento à saúde, entre outros problemas”, destaca a educadora. Como exemplos, ela cita os casos dos Chiquitanos do Brasil, da Aldeia Vila Nova-Barbech, e dos Xavantes, que tiveram as terras devolvidas em 1992, na região do Araguaia, mas que, desde então, foram invadidas por políticos e fazendeiros locais. (mais…)

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BA – Barra do Choça: Projeto de lei prevê a regulamentação do plantio de eucalipto no município

Foi realizada no último dia 19, na Paróquia Senhor do Bonfim, a reunião de mobilização para divulgação da Lei, da iniciativa popular, que visa regulamentar o plantio de eucalipto em Barra do Choça. Participaram do encontro, o vereador Jorge Amorim, representantes da Igreja Católica, do Departamento Municipal de Meio Ambiente, do Assentamento Pátria Livre, do Povoado de Cafezal, da Comunidade de Santo Expedito e Nossa Senhora das Graças.

O objetivo da reunião foi apresentar aos representantes das entidades e segmentos o projeto de lei que será encaminhado à Câmara de Vereadores de Barra do Choça no dia oito de maio. O projeto tem por finalidade dispor sobre medidas de preservação ambiental, plantio e replantio de florestas de eucalipto ou de outras essências florestais exóticas para fins de uso doméstico ou industrial no município.

Está prevista, ainda, a elaboração de um cronograma de visitas às comunidades do município para divulgação do projeto de lei e incentivar a coleta de assinaturas do eleitorado. Assim, a lei, tendo apoio da população, poderá ser sancionada e, logo mais, aplicada para a regulamentação da monocultura do eucalipto, que tem avançado bastante na região. Estima-se que já tenha em Barra do Choça há mais de 300 hectares com esta árvore. (mais…)

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