Jornada mundial apela para banimento do amianto

Por ENSP – Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca

A certeza de que não há níveis seguros para exposição ao amianto e a luta pela sua proibição no mundo. Esses foram os motivos que levaram 22 delegações estrangeiras e mais de 5 mil pessoas a participar de uma jornada internacional pelo banimento do amianto nos dias 12 e 13 de outubro, em Paris, na França. O pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) Hermano Albuquerque de Casto fez parte da delegação brasileira na atividade, também composta por acadêmicos, advogados e representantes de movimentos sociais. Atualmente, o banimento do asbesto dos processos produtivos é uma realidade em mais de 50 países, apesar de ainda ser utilizado no Brasil.

O evento teve uma jornada no dia 12 de outubro, intitulada Dia Internacional das Vítimas do Amianto, no Palácio de Luxemburgo, no senado francês, onde as delegações apresentaram a catástrofe gerada pelo amianto nos seus países e a elevada mortalidade por mesotelioma. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “não há níveis seguros para a exposição às suas fibras” e o risco de exposição deve ser zero para que não haja a possibilidade de câncer na população exposta, incluindo exposição não ocupacional. Ainda segundo a OMS, estimam-se em torno de 100 mil mortes/ano causadas pelo asbesto em todo o mundo. (mais…)

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RJ – IV Seminário Estadual de Saúde da População Negra: Gestores do SUS no Combate ao Racismo

O IV Seminário Estadual de Saúde da População Negra/RJ – Gestores do SUS no Combate ao Racismo, será realizado no dia 07 de novembro do ano em curso. Esse seminário está sendo organizado pela Assessoria Técnica de Gestão Estratégica e Participativa da Subsecretaria Geral e terá como público alvo gestores dos 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro. Tem como objetivo estimular a implementação da política de saúde da população negra em âmbito local, discutir estratégias de combate ao racismo institucional no SUS e a utilização do quesito raça/cor na produção de informações epidemiológicas. (mais…)

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Em Fortaleza evento reuniu centenas de pessoas no “Ato Somos Tod@s Guarani-Kaiowá – Ceará”

Pajé Barbosa - Povo Indígena Pitaguary

Por Janete Melo*

Neste sábado, 27 de Outubro, às 10 hrs, foi realizado na Praça dos Leões e Praça do Ferreira, Fortaleza – CE, um lindo ato em defesa das comunidades indígenas ameaçadas constantemente de expulsão de suas terras. Muito importante a participação de diversos movimentos da sociedade civil, comunidades indígenas e de pessoas que não participam de movimentos, mas que se sentiram extremamente sensibilizadas com a grave situação em que se encontram os índios Guaranis e Kaiowás, no Estado do Mato Grosso do Sul.

No Ceará, também ocorrem vários conflitos nas terras dos Tapeba (Caucaia), Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), Anacé (Pecém – São Gonçalo do Amarante), Pitaguary (Pacatuba), Tremembé (Itarema e Itapipoca), Tabajara e Calabaça (Poranga) e Tapuia Kariri (São Benedito), de acordo com informações de João Paulo Vieira.

No Mato Grosso do Sul, os Guaranis e Kaiowás, a maior etnia do país, formada por quase 46.000 índios, se encontram em situação mais crítica, mas a comunidade resiste e promete se manter em sua terra sagrada até a morte, caso o estado não intervenha na guerra instalada por produtores de soja e cana. (mais…)

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Queremos baianas e acarajés na Copa de 2014. Assine a petição!

Assine a petição AQUI.

por Rita Santos

Queremos que a FIFA se comprometa com o Brasil, representado pelo ex-jogador Ronaldo, membro do Conselho de Administração do COL, a garantir espaços específicos ao redor dos estádios na Bahia para as baianas vendedoras de acarajés.

Uma resolução da FIFA proíbe qualquer comércio ambulante num raio de 2 km de todos os estádios da Copa do Mundo. Isso exclui vendedores de comidas tradicionais do Brasil. Eles ‘permitem’ os acarajés dentro dos estádios, mas não as baianas.

Sou presidente da Associação das Baianas de Acarajé e Vendedoras de Mingau (Abam), em Salvador, e trabalhamos todos os dias na salvaguarda de um dos patrimônios imateriais do Brasil, reconhecido pelo IPHAN, o “ofício das baianas de acarajé”. Fazemos cursos, capacitamos, zelamos e orientamos essas mulheres desde 1992. (mais…)

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Tempo em Curso: Informalidade e Subocupação

A edição de outubro de 2012 do boletim eletrônico mensal do LAESER já está disponível AQUI.

O tema especial deste mês é um breve estudo sobre a informalidade do mercado de trabalho nas seis maiores RMs, realizado a partir de dados da PME.

Este número do boletim apresenta também uma análise comparativa da distribuição da PEA desempregada por tempo de duração da procura por emprego.

Como sempre, nós do LAESER, contamos com vosso diálogo, críticas e reflexões.

Boa leitura!

Equipe LAESER

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Caso Guarani-Kaiowá e “o que queremos para o mundo?”

Vídeo do projeto “O que queremos para o mundo?”, com crianças e jovens Guarani-Kaiowá. 

Por Liana Lima

Infelizmente casos de assassinatos no campo e genocídio indígena na contemporaneidade não são novidades… com profunda tristeza faço tal afirmação, mesmo sabendo de toda proteção jurídica existente aos direitos humanos e direitos dos povos, tanto no plano doméstico, avanços de nossa Constituição Cidadã,  quanto no plano internacional, com a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007) e Convenção n. 169 da OIT sobre os Povos Indígenas e Tribais (1989), ratificada pelo Brasil em 2002 e promulgada pelo Decreto 5.051 de 19 de abril 2004. (mais…)

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Nota Pública do CTI sobre a questão fundiária Guarani-Kaiowá

Por Centro de Trabalho Indigenista

É muito positiva e surpreendente a comoção que uma carta manifesto escrita pela comunidade Guarani Kaiowá da aldeia Pyelito Kue, localizada no complexo de Iguatemi Pegua, provocou na opinião pública em relação ao genocídio que há décadas se instalou contra os povos indígenas no Mato Grosso do Sul. Diversas pessoas que agora tomam conhecimento da situação inaceitável que enfrentam os Guarani e Kaiowá no cone sul do Estado têm se manifestado nas redes sociais repudiando o genocídio e a conivência de diversos setores dos governos estadual, federal e do Poder Judiciário. Personalidades públicas e entidades têm feito o mesmo. A repercussão do tema, embora não ganhe o espaço que deveria nos grandes meios de comunicação (também coniventes), traz a esperança de que uma ampla divulgação desta tragédia possa trazer a força que falta para a regularização das terras tradicionais reivindicadas pelos Guarani e Kaiowá no MS, única forma de resolução do conflito.

O que é surpreendente é que ações judiciais contra os indígenas no MS, despejos, assassinatos, violência e racismo são há muito o dia-a-dia dessas comunidades e nunca tanta gente se deu conta disso. Por isso, é importante que essa comoção seja acompanhada de um conhecimento efetivo dos nós que emperram os processos de regularização de suas terras, para que a vontade de ajudar não se esgote rapidamente, como costuma ser o caso, numa sensação de que o problema é insolúvel e numa descrença generalizada em relação à capacidade e disposição do poder público em quitar a dívida monstruosa que tem com os Guarani e Kaiowá.

É evidente que a regularização das terras indígenas no Mato Grosso do Sul, assim como ocorre em outros Estados, esbarra nos interesses e numa postura intransigente de parte dos ruralistas, que hoje têm peso enorme na correlação de forças dos governos federal e estadual, e, sobretudo, têm meios financeiros para exercer uma pressão esmagadora para que o Poder Judiciário emperre ao máximo os processos. (mais…)

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Jornal da Saúde: Mapa mostra como a injustiça ambiental afeta a saúde coletiva no país

Um mapa elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz listou os conflitos ambientais existentes no Brasil e, a partir disto, produziu relatos mostrando como eles afetam a saúde da população.

Hoje há, pelo menos, 366 conflitos ambientais no Brasil com impacto na saúde coletiva. As populações mais atingidas são indígenas (33,67%), agricultores familiares (31,99%) e quilombolas (21,55%), em regiões rurais (60,85%), urbanas (30,99%) e em áreas com características não definidas (8,17%). (mais…)

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