Juventude Indígena em Redes: Brasil, México, Peru

tstinaREJUIND – Rede de Juventude Indígena

Compartilhamos contribuições da juventude indígena na 7º sessão Mecanismos de Expertos sobre Direitos dos Povos Indígenas/MEDPI, relacionado ao tema 03 Conferência Mundial dos Povos Indígenas (documento borrador zero resolução a ser aprovada pela Assembléia Geral plenária de Alto Nível).

Exposição na íntegra:

Oradora: Dali Angel, Red de Jóvenes Indígenas de Centroamérica y México de la Alianza de Mujeres.
Contribuições: Ro‘otsistina Xavante, Rede de Juventude Indígena/Brasil; Tania Pariona, Red de Jóvenes del Enlace Continental de Mujeres Indígenas ECMIA. (mais…)

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RO – MPF verifica situação de aldeias das margens dos rios Mamoré e Guaporé

indios-guajara-mirimEquipe do MPF esteve em quatro terras indígenas 

MPF/RO

Quatro aldeias situadas ao longo dos rios Mamoré e Guaporé receberam a visita de uma equipe do Ministério Público Federal (MPF), entre os dias 3 e 5 deste mês. As visitas foram feitas para verificar a situação dos indígenas da região e diagnosticar os problemas em busca de soluções.

“Guajará-Mirim possui a maior população indígena de Rondônia. Mesmo com muitos povos indígenas, cada aldeia tem suas necessidades específicas. Não é possível conhecer estas realidades sem ir às aldeias. A partir da compreensão de cada situação, estamos atuando exatamente no problema de cada uma. Há uma precariedade material geral. Por outro lado, ficamos felizes em constatar riquezas culturais e ambientais ainda preservadas, verdadeiros patrimônios às futuras gerações”, disse o procurador da República Daniel Dalberto.

As terras indígenas visitadas foram Barranquilla, Sagarana, Baía das Onças, Ricardo Franco e Deolinda. Nestes locais vivem diversas etnias, como Makurap, Kanoé, Tupari, Oro Mon, Oro Nao, Cujubim, Djeoromitxi, entre outras.

A visita às aldeias teve a presença do procurador Daniel Dalberto; da antropóloga do MPF, Rebeca Ferreira; e o apoio da Polícia Federal.

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Será esse o homem que vai derrubar Sepp Blatter?

Ray Whelan na delegacia no Rio de Janeiro.Foto: Conexão Jornalismo
Ray Whelan na delegacia no Rio de Janeiro.Foto: Conexão Jornalismo

CEO da Match, associada da FIFA que tem exclusividade de venda de ingressos da Copa, vai ter que abrir o bico

por Andrew Jennings – Agência Pública

A queda, quase impossível de assimilar, está na expressão perplexa de Ray Whelan. Em apenas alguns minutos, ele despencou do luxuoso Hotel Copacabana, onde desfrutava da companhia agradável dos que mandam no futebol, a um carro de polícia – “Venha por aqui, senhor” – e dali para uma noite em uma cela na 18ª Delegacia de Polícia. Os próximos passos serão um interrogatório, em breve, e quem sabe um julgamento seguido de anos em uma das terríveis prisões brasileiras.

Ray Whelan vai ter que abrir o bico. Ele sabe tudo o que se pode saber sobre a gangue dos ingressos da Copa do Mundo. Ele sabe qual dos dirigentes do futebol recebe as pilhas de ingressos para revender no mercado negro. Ele está no coração desse negócio há quase duas décadas. (mais…)

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Projeto Purus e a financeirização do meio ambiente. Entrevista especial com Elder Andrade de Paula

Fonte da foto: Projeto Purus, um projeto de conservação da floresta tropical no Acre-Brasil (pg 37)
Fonte da foto: Projeto Purus, um projeto de conservação da floresta tropical no Acre-Brasil (pg 37)

“A ofensiva em torno da difusão de REDD e outros mecanismos identificados com Pagamentos por Serviços Ambientais – PSA cresceu monumentalmente após a eclosão da crise econômica do capitalismo iniciada em 2007-2008. Isso ocorreu porque, entre outras razões, o capital financeiro aproveitou-se da oportunidade para recompor parte do capital fictício ‘queimado’ na crise mais recente”, adverte o agrônomo

IHU On-Line – O sistema de REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), um mecanismo financeiro adotado por diversos países para compensar as emissões de gases de efeito estufa provenientes da degradação florestal, “tem sido cada vez mais comum (…) em grandes eventos e também por parte de empresas”. Contudo, na avaliação de Elder Andrade de Paula, “esses projetos estão inseridos numa estratégia mais ampla de apropriação dos bens naturais pelos capitais privados”. Segundo ele, “valendo-se, por um lado, do ‘medo’ das possíveis tragédias advindas dos efeitos das ‘mudanças climáticas’ e, por outro, da ‘esperança’ em minimizar tais efeitos, esses projetos prometem reduzir as emissões de CO² via redução de desmatamento, como é o caso do Projeto Purus, no Acre”. (mais…)

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Reforma Política: somar, não dividir!

“Hoje está claro que a reforma do sistema político brasileiro é condição prévia para as reformas estruturais: do Estado, Agrária e Fiscal com auditoria da dívida pública. Não está claro, contudo, como ela deve ser encaminhada. Enquanto a Plenária Nacional dos Movimentos Sociais Brasileiros organiza o plebiscito popular em favor da convocação de uma Constituinte exclusiva, a Coalizão pela Reforma Democrática e Eleições Limpas promove a coleta de assinaturas em favor do projeto de Lei de Iniciativa Popular. Essas duas iniciativas da sociedade civil são de grande valor, desde que uma não anule a outra. O problema é que a diferença entre as duas propostas está se transformando em divergência que as enfraquece. Quero defender aqui a tese de que não há contradição entre elas, pois podem se reforçar mutuamente”, escreve Pedro A. Ribeiro de Oliveira, consultor de ISER/Assessoria. Eis o artigo

IHU On-Line – Pesquisa da Fundação Perseu Abramo mostra que a maioria da população (89%) é favorável à Reforma Política e que 75% a consideram “muito importante”. Mostra também que falta clareza “técnico-política”: as respostas referem-se a combate à corrupção (15%) e privilégios (26%), mais controle social e melhor escolha de representantes (27%); outras referem-se a melhores políticas de saúde, segurança, salarial, educacional, etc . Essa confusão pode ser observada até mesmo entre lideranças de movimentos sociais, que pensam que mais de 1,5 milhão de assinaturas tornam obrigatório o resultado do plebiscito popular. Diante dessa desinformação, é preciso ter claro o que busca cada proposta.

Projeto da Coalizão Democrática

O Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política, nasceu do convite da CNBB a entidades da sociedade civil que hoje chegam a quase 100. Para agregar tantas entidades, a proposta teve que limitar-se a pontos consensuais e não proíbe coligações em eleições proporcionais, como é desejo de muitos. Em compensação traz pelo menos uma inovação de grande importância: a regulamentação das doações para campanhas eleitorais. Vejamos rapidamente o conjunto de propostas desse projeto de lei : (mais…)

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Crianças formam sindicato na Bolívia e mudam lei para permitir trabalho aos 10 anos

Aos 10 anos, o boliviano Yaguar Mamani Paredes já sabe como negociar seus direitos com o governo

Lorena Arroyo – BBC Mundo

Paredes, que trabalha desde os seis vendendo sucos em um mercado de rua do bairro operário de Villa Fátima, na capital da Bolívia, La Paz, vem participando de várias reuniões com parlamentares do país para convencê-los sobre a necessidade da legalização do trabalho infantil.

O menino integra a União das Crianças e Adolescentes Trabalhadores da Bolívia (Unatsbo, na sigla em espanhol), um sindicato que neste mês conseguiu que a Assembleia Nacional aprovasse uma reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente do país para reduzir a idade mínima de trabalho para dez anos em casos excepcionais.

Paredes trabalha diariamente das 16h às 21h. Ele sai da escola e vai ajudar sua mãe a vender sucos.

O menino diz que gosta de trabalhar. “Vendendo”, diz, pois “aprende a somar e multiplicar” e com o dinheiro que ganha, sua mãe pode comprar para ele “material escolar”.

Paredes só tem uma crítica à extenuante rotina. “Durmo muito tarde por causa do trabalho”, lamenta. (mais…)

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4 desafios que irão ameaçar a internet na próxima década

Em comemoração ao aniversário de 25 anos da web, o Pew Research Center publicou uma série de pesquisas e relatórios que estudam, em profundidade, as principais tendências da internet na atualidade – a série leva o nome de Future of the Internet (Futuro da Internet). No mais recente dos documentos, foram entrevistados cerca de 1400 analistas de tecnologia, que responderam perguntas e fizeram considerações específicas sobre possíveis riscos à rede em um futuro próximo

André Jorge de Oliveira – Galileu

Net Threats (Ameaças à rede), o relatório explora as perspectivas para o ano de 2025. Apesar de acreditarem que a forma como as pessoas obtém e compartilham conteúdo online não mudará substancialmente, e que a inovação tecnológica continuará impulsionando a conectividade, os analistas identificaram quatro tendências preocupantes que poderiam remodelar (para pior) a internet como a conhecemos.

Confira:

1) Ações estatais para manter o controle político e a segurança levarão a crescentes bloqueios e filtragens de conteúdo

A tendência é global e foi alertada por grande parte dos experts consultados: regimes que enfrentam grandes protestos tendem a regular a internet e vigiar os usuários. A Primavera Árabe talvez seja o melhor exemplo do fenômeno, onde para reprimir a mobilização online que resultava em ondas de manifestações populares, países como Egito, Paquistão e Turquia bloquearam o acesso à rede. Na China, existe um programa nacional de censura, chamado popularmente de Great Firewall of China, em alusão à grande muralha do país.

Não são apenas governos antidemocráticos que aderem a táticas repressivas, como bem mostrou Edward Snowden com suas denúncias à vigilância massiva da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA). Neste caso, o argumento é a preservação dos interesses nacionais e a proteção contra atividades criminosas. Para Paul Saffo, professor da Universidade Stanford, os “governos vão se tornar mais hábeis no bloqueio ao acesso de sites indesejáveis”. (mais…)

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20 anos de transgênicos: há o que comemorar?

Por Flávia Londres*
Da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

Vinte anos após a aprovação do primeiro alimento geneticamente modificado do mundo – um tomate com maior durabilidade criado na Califórnia -, o mercado de transgênicos atinge a maturidade com números expressivos, ainda que cercado de polêmicas. A cada 100 hectares plantados com soja hoje no planeta, 80 já são de sementes com os genes alterados. No caso do milho, são 30 para cada 100, o que significa que a chance de encontrar essas matérias-primas na dieta alimentar humana e animal cresceu substancialmente.

O jornal Valor Econômico publicou em 16 de junho duas matérias que, em síntese, comemoram os 20 anos da aprovação do primeiro alimento transgênico no mundo. Muitos dados são apresentados sem a citação de fontes de informação, assim como afirmações a respeito de supostos benefícios dos sistemas de produção baseados no uso de sementes transgênicas e até mesmo de vantagens para os consumidores são apresentadas de forma igualmente carente de embasamento. Alguns especialistas no assunto são citados – curiosamente, somente foram ouvidos representantes de empresas de biotecnologia e pesquisadores conhecidos pela defesa incondicional dos produtos geneticamente modificados.

Diante de tamanha parcialidade no tratamento do tema, consideramos relevante apresentar aqui algumas informações no sentido de fomentar a discussão e possibilitar uma análise mais equilibrada sobre a questão.

Para começar, faz-se importante relativizar a ideia de que as lavouras transgênicas estão absolutamente generalizadas na agricultura mundial. Se por um lado é fato que o crescimento da utilização de sementes modificadas nos últimos anos foi vertiginoso, por outro é importante deixar claro que esses cultivos estão fortemente concentrados em apenas 3 países (EUA, Brasil e Argentina), que dominam 76% da produção mundial . Em toda a Europa, por exemplo, a área plantada com transgênicos é irrisória, sendo que vários países proíbem esses cultivos. (mais…)

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Agroecologia se apresenta como resposta a problemas estruturais

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Por Juliana Dias, editora do site Malagueta
Da AS-PTA

Por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia? Essa foi a pergunta que norteou o terceiro Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), realizado em maio na cidade de Juazeiro, Bahia. A questão foi debatida com trabalhadores do campo, técnicos, professores, pesquisadores, extensionistas, estudantes e gestores públicos.

O encontro resultou numa Carta Política com reflexões e proposições para implementar uma nova maneira de produzir, distribuir, divulgar e consumir alimentos. O atual sistema alimentar, baseado no princípio do alimento como mercadoria, não considera o território, a cultura e as pessoas do lugar, reforçando desigualdades e injustiças, no campo e na cidade. Com isso, as escolhas alimentares ficam restritas à produção agrícola comercial e industrializada. (mais…)

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Alistan movilizaciones en varios países por el “Día Mundial Contra la Megaminería”

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Servindi, 9 de julio, 2014.- Con motivo del Día Mundial contra la Megaminería, que se celebra cada 22 de julio, el Movimiento Mesoamericano contra el Modelo Extrativo Minero (M4) lanzó una convocatoria abierta para participar en una jornada de manifestaciones simultáneas en diferentes países.

Bajo la consigna de “la defensa del agua y la vida” la jornada ciudadana busca atraer la atención sobre el impacto que tienen los grandes proyectos mineros en el medio ambiente y las poblaciones en su área de influencia.

Apunta también a mostrar solidaridad con los ambientalistas “que arriesgan sus vidas por un deseo común y de manera benévola”, así como a las “víctimas de la mega minería, aquí y allá”, señala la convocatoria. (mais…)

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