UFAM manda estudantes indígenas irem ao campus de Humaitá para recuperar período letivo comprometido. E quem garante a segurança deles?

No dia 25 de dezembro de 2013, manifestantes incendiaram o barco e os carros da Funai, além de destruírem parcialmente seu prédio e o Polo de Saúde Indígena, em Humaitá. Foto: Funai
No dia 25 de dezembro de 2013, manifestantes incendiaram o barco e os carros da Funai, além de destruírem parcialmente seu prédio e o Polo de Saúde Indígena, em Humaitá. Foto: Funai

UFAM

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) da Universidade Federal do Amazonas, considerando a Recomendação Nº 02/2014, 5º Ofício Cível, da Procuradoria da República no Estado do Amazonas, com o fito de garantir aos estudantes indígenas da região de Humaitá/AM o aproveitamento do ano letivo, como garantia de que não sofrerão prejuízos em decorrência dos conflitos e ameaças existentes na região, torna público e convoca os alunos regularmente matriculados no Instituto de Agricultura e Ambiente (IEAA), campus de Humaitá (IAA) e que tenham sido impedidos de dar prosseguimento às atividades acadêmicas neste semestre letivo, para que compareçam no período de 18 de março a 26 de março de 2014, à referida unidade acadêmica, a fim de requererem as providências cabíveis para recuperação dos estudos que porventura tenham perdido.

Comments (1)

  1. Durante o período de turbulência iniciado em dezembro de 2013, houve algum indígena impedido de estudar no IEAA/UFAM? Pois até o presente momento, abril de 2014, nenhum estudante indígena foi impedido pelo IEAA/UFAM de prosseguir seus estudos. Se não continuou, foi por questão externa à UFAM. Caso houvesse algum estudante impedido, certamente o IEAA/UFAM teria se posicionado em defesa da permanência dele no campus para estudar.

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