Relatório de CPI a ser encaminhado em fevereiro para a Câmara muda a legislação para tentar conter o tráfico de pessoas. Proposta dificulta o processo para casais estrangeiros
O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, que deve ser apresentado no mês que vem, logo depois do fim do recesso na Câmara dos Deputados, vai trazer medidas efetivas para tentar conter o avanço desse tipo de criminalidade organizada no Brasil, como um projeto de lei que muda as regras de adoção no país. A relatora do CPI, a deputada federal Flávia Morais (PDT-GO), disse que o objetivo é desburocratizar o processo e ainda endurecer regras para a adoção de brasileiros por casais estrangeiros, criando assim dificuldades para o tráfico de pessoas. (mais…)
Na face, quase não há mais espaço para rugas. Sem piedade, os “riscos” fazem sulcos profundos por onde passam, dão um ar de cansaço, refletem a quantidade do tempo vivido. Sentada em uma calçada do Centro do Recife, a idosa observa o movimento de pessoas ao mesmo tempo que maneja entre os dedos uma moeda dourada de R$ 0,25. Aos 100 anos, Anunciada Maria da Silva ainda vai para as ruas em busca de um dinheiro a mais para completar o orçamento de aposentada. Diz que não pede esmolas, pois nem estende as mãos. “As pessoas é que querem me dar um trocado, então, aceito”.
Com um caminhar sempre lento, costuma ser vista na frente das igrejas do Centro da capital, acompanhada do bisneto, um menino curioso de 11 anos chamado Micael Fabrício da Conceição. “Acredita não? Se quiser, vou buscar o documento dela em casa para provar que tem 100 anos”, dispara a criança, já se aprontando para partir. A casa, conta o menino, é um imóvel precário na Favela do Papelão, na Ilha Joana Bezerra.
A verdade, diz ela, é que ficar no Papelão o dia inteiro não dá. Por isso, conta que ganha as ruas com Micael. “Onde eu moro tem muito problema, coisa errada. Não dá pra deixar ele em casa sozinho. Por isso trago ele comigo. Venho me distrair também, mas já, já volto pra casa”, afirma. Antes disso, separa R$ 2,00 nas mãos e oferece à Nossa Senhora do Carmo, a padroeira do Recife. “Tá doido não guardar nada pra ela”, diz, depois de colocar o valor na caixa de oferendas da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. (mais…)
O deputado Domingos Dutra vem acompanhando a tensa relação entre a mineradora canadense Colossus e os garimpeiros da região. A Colossus fez um contrato com a cooperativa dos garimpeiros locais, a Comigasp, para a exploração de ouro e platina que previa 51% do lucro dos minérios retirados para a empresa, e 49% para os garimpeiros. Recentemente o contrato foi subitamente alterado e a parte da Colossus subiu para 75%, o que provocou uma crise no relacionamento entre a empresa e os garimpeiros.
De forma incompreensívell para os cooperados, de repente, a Colossus colocou na conta de alguns diretores da cooperativa 54 milhões de reais, porém, nenhum garimpeiro recebeu nenhum centavo deste dinheiro. Logo após o depósito houve a mudança de percentual sem o consenso, sem mesmo o conhecimento, dos cooperados, passando a Colossus a ser detentora de 75% do minério de Serra Pelada, enquanto os garimpeiros ficariam com apenas 25%. (mais…)
Servindi, 18 de enero, 2014.- El asesinato del dirigente indígena Juan Tuyuc ha provocado una profunda consternación en Guatemala. Su cadáver fue hallado el miércoles 15 en la carretera del departamento occidental de Sololá con golpes y heridas de arma de fuego.
La activista y exdiputada Rosalina Tuyuc pidió a las autoridades una investigación exhaustiva de la muerte de su hermano quien, según informes policiales, murió atropellado aunque su familia cree que podría tratarse de un crimen.
“Tenemos la certeza de que él fue tomado en algún lugar y un carro lo lanzaron en el lugar donde lo encontraron. No nos cabe la menor duda porque la familia observó el grado de golpes que tenía” manifestó Rosalina. (mais…)
Enquanto mais de 170 mil pessoas continuam morando debaixo das tendas, as conquistas da reconstrução focaram no turismo de luxo, na mineração e em zonas industriais
Por Iolanda Fresnillo, de Porto Príncipe para o El Diario/Revista Forum*
Há quatro anos a terra tremeu durante 35 segundos no Haiti. Com o epicentro situado a 25 quilômetros de Porto Príncipe, o sismo de 7,3 pontos na escala Richter tomou mais de 220 mil vidas. O mundo se comoveu. Passado o tempo, enquanto mais de 80% da população segue vivendo abaixo do nível da pobreza e 170 mil continuam dormindo debaixo de tendas, as conquistas da reconstrução têm focado no turismo de luxo, na mineração e na criação de zonas industriais.
No Haiti, 100 mil casas foram totalmente destruídas e mais de 200 mil gravemente danificadas, o que deixou mais de um milhão e meio de pessoas sem lar. A reconstrução de moradias, então, parecia uma prioridade urgente. Apesar da existência de avanços, a tarefa não foi completada com sucesso. (mais…)
Moradora da favela do Moinho (na região central de São Paulo) e mãe de três meninos, Fabiana da Silva, 35, é conhecida como a “catadora do som”. Carregando uma carroça com o filho caçula e sobrinhos, ela procura o sustento da família no lixo dos “ricos”. Ex-usuária de crack, passou pela antiga Febem quatro vezes e teve o primeiro filho na cadeia. Hoje, escreve o livro da sua vida e espera, com a venda, sair da favela.
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Depoimento:
Estou escrevendo o livro da história da minha vida. Meu sonho é ganhar um dinheirinho com ele para dar entrada em uma casinha e conseguir sair da favela do Moinho. (mais…)
Os peixes e crustáceos estavam próximos ao local do vazamento de um líquido azul-esverdeado na região do Rio Emboguaçu, causado pelo incêndio de um armazém
A Federação Paranaense de Entidades Ambientalistas do Paraná (Fepam) encontrou mais de uma tonelada de peixes e crustáceos mortos em Paranaguá neste sábado (18). Os animais estavam próximos ao local do vazamento de um líquido azul-esverdeado na região do Rio Emboguaçu, causado pelo incêndio do armazém da empresa APM/Brasmar na madrugada da última quarta-feira.
“Só de caranguejos mortos na região mangue são mais de 500 retirados mortos”, disse o engenheiro ambiental Juliano Bueno de Araújo, presidente da Organização Não Governamental (ONG). A recomendação da Vigilância Sanitária é nenhum pescado da região seja consumido pela população. O laudo técnico de contaminação é que vai determinar o prazo para renovação das espécies marinhas no local afetado e informar o prazo em que os pescadores e catadores de caranguejo poderão voltar as atividades sem risco a saúde. (mais…)
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), diz que shopping não é lugar de manifestação. “Esse negócio de ‘rolezinho’ é um abuso. Precisamos ter civilidade nas relações, ou a vida fica insuportável. (…) Levei meus netos ao Morumbi Shopping domingo”, conta o senador. “Imagine como eu e outros avós reagiríamos caso um bando de cavalões cismasse em dar um ‘rolê’ por lá.”
Apartheid no shopping A ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros (PT), acusa a polícia e os frequentadores de shoppings de discriminar jovens negros nos “rolezinhos”. “As manifestações são pacíficas. Os problemas são derivados da reação de pessoas brancas que frequentam esses lugares e se assustam com a presença dos jovens.” Para ela, a liminar que autorizou os shoppings a barrar clientes “consagra a segregação racial” e dá respaldo ao que a PM “faz cotidianamente”: associar negros ao crime.
Incômodo A ministra diz que parte da elite brasileira se incomoda ao encontrar jovens negros no shopping. “Uma parcela da sociedade não quer a presença deles em determinados lugares.”
Conselheira Luiza Bairros integrou o grupo seleto de três ministros convocados para aconselhar Dilma Rousseff sobre os “rolês” na terça-feira. Também participaram José Eduardo Cardozo (Justiça) e Marta Suplicy (Cultura). (mais…)
A Secretaria de Educação de Goiás decidiu colocar a Polícia Militar para administrar dez escolas públicas, como forma de combater a violência na sala de aula. Os pais dos alunos terão de pagar por isso.
A reforma é geral no Colégio Fernando Pessoa, na cidade Goiana de Valparaíso, a 40 quilometros de Brasília. A partir da próxima semana, a escola será administrada pela Polícia Militar de Goiás.
O diretor será um policial com formação em pedagogia. PMs darão aulas de Educação Física e exigir disciplina dos mais de 200 alunos. As demais matérias continuarão a ser dadas por professores da rede estadual. Valparaíso tem altos índices de violência e os alunos já presenciaram até assassinato em sala de aula.
Em nota, a Secretaria de Educação de Goiás diz que a criação dos colégios é uma medida de segurança preventiva da mais alta eficácia. (mais…)