Pedidos de medidas urgentíssimas às autoridades competentes
Em meados de 2013, a fazenda do Prefeito de Varzelândia/MG, Felisberto Rodrigues Neto foi retomada pelos quilombolas de Brejo dos Crioulos, uma vez que se encontra inserida no território quilombola cuja área total deste território negro, demarcada pelo INCRA/MG, é de 17.302,00,00 hec. (dezessete mil trezentos e dois hectares). Todo o território quilombola foi objeto do decreto de desapropriação expedido em 29/10/2011, pela Presidência da República, após intensa manifestação dos quilombolas em Brasília.
Nessa manhã de 09/01/2014, segundo ligação de José Carlos de Oliveira Neto (VÉIO), o Prefeito Felisberto Rodrigues Neto, acompanhado de dois jagunços, um tal de ZÉ e outro conhecido por JOÃO, e o filho do prefeito Danilo, todos em uma caminhonete e em dois carros da prefeitura de Varzelândia, bem como de guarnição da PMMG, foram até a fazenda ocupada pelos quilombolas e os expulsaram a tiros, sem mandado judicial. Parece que a PMMG ficou afastada da fazenda, para não aparecerem, pois não tinham mandado judicial. (mais…)
O Programa Mundial de Alimentos, PMA, lançou uma lista com os 10 fatos mais importantes sobre a fome no mundo. A agência da ONU aponta para a importância desta informação ser do conhecimento de todos em 2014.
Quantas pessoas no mundo têm fome? Será que este número está a decrescer? Que consequências a fome terá para as crianças? O que podemos fazer para ajudá-las? Estas são algumas das questões a que o PMA procura responder, com uma lista que contribui para a reflexão de final de ano.
1 – Cerca de 842 milhões de pessoas no mundo não se alimentam em quantidade suficiente para serem saudáveis. Dados revelam que uma em cada oito pessoas vai dormir com fome todos os dias. (mais…)
Servindi – El Defensor del Pueblo, Eduardo Vega Luna, exhortó a la Ministra de Salud (MINSA), Midori de Habich destinar mayores recursos económicos e incrementar el número de personal para atender de manera urgente las profundas brechas sanitarias de la población indígena de Perú.
El pedido se efectuó tras una supervisión realizada a 47 establecimientos de salud de distintas comunidades indígenas amazónicas, la que detectó que dichas poblacione no pueden ejercer adecuadamente su derecho a la salud.
“Se requiere que los establecimientos de salud cuenten con el personal necesario, los medios de transporte y el presupuesto adecuado” indicó. (mais…)
Rio de Janeiro – Policiais militares do Batalhão de Choque acompanham hoje (9) o trabalho de demolição de casas na Favela do Metrô, na zona norte do Rio. Desde terça-feira (7), moradores protestam contra a derrubada das residências para a construção de um polo automotivo e de um centro comunitário multimídia, chamado pela prefeitura de Nave do Conhecimento.
Os policiais chegaram à comunidade na noite de ontem (8), por volta das 21h, após uma tentativa dos moradores de fechar a Radial Oeste em protesto. A avenida passa em frente à comunidade e é um dos principais acessos da zona norte ao centro da cidade.
De acordo com a Polícia Militar, chegou a ocorrer um princípio de confusão, mas ela foi contida. Os policiais permaneceram durante a madrugada na comunidade e agora acompanham o trabalho da subprefeitura da zona norte em conjunto com as secretarias municipais de Conservação e de Obras. (mais…)
“Nós somos pacíficos, queremos diálogo com o governo. General, essas crianças que estão aí, como é que vamos garantir a vida delas? O governo não oferece nenhum projeto. O indigenismo está defasado, combatido pelo ruralista. Espero que Deus mande a cada um de vocês inteligência e sabedoria para dialogar com a gente. Somos um povo indígena que ninguém olha por nós. A sociedade está olhando para nós como bandidos e assassinos. Vocês sentiram algum clima ruim aqui no nosso meio? É isso que nós somos. Obrigado, que Deus abençoe”.
HUMAITÁ (AM) – O debate do general Eduardo Villas Bôas, comandante militar da Amazônia, com o cacique Aurélio Tenharim surpreendeu a comitiva de militares e autoridades que viajou até a reserva indígena Tenharim Marmelos, segunda-feira (7), em Humaitá, sul do Amazonas.
O grupo, integrado também pelo general Ubiratan Poty, da 17ª Brigada de Porto Velho, viajou para negociar com os índios a pacificação – e pedir o fim do pedágio na Transamazônica, uma das causas do conflito, além do desaparecimento de três homens na rodovia, ainda não esclarecido. O embate mostrou, de um lado, a capacidade de negociador do general e, do outro, a riqueza de argumentos do índio na defesa de uma atividade, até agora, ilegal.
GENERAL VILLAS BÔAS – Conheço a história do povo tenharim. O povo de vocês vive numa área em que sofreram com a construção de rodovias, muito rica em minério, tem garimpo de ouro, diamante e cassiterita, e não há duvida do sofrimento que esse processo trouxe para o povo tenharim. Mas a questão é a seguinte: a cobrança do pedágio não vai resgatar isso, nem trazer de volta as crianças que morreram. (mais…)
O “3º Congresso Nacional da Juventude Camponesa – Terra, Pão e Dignidade” ocorrerá entre os dias 14 e 15 deste mês, no Parque de Exposições do Cordeiro, em Recife, no Pernambuco. Confira a Carta de convocação da Pastoral da Juventude Rural (PJR) aos jovens do campo:
Carta à Juventude Camponesa
Da: Coordenação Nacional da Pastoral Da Juventude Rural
Para: Toda Juventude Camponesa do Brasil
Olá querida Juventude camponesa!
Gostaríamos de convidar vocês pra um “dedinho” de prosa, de nos fazer presente ao lado de cada um e cada uma de vocês pra gente conversar umas coisas.
Ultimamente temos ouvido falar muito sobre a juventude, seja nas discussões e ações da igreja, seja no debate da redução da maioridade penal no legislativo brasileiro, seja no marketing dos cursos profissionalizantes que preparam a juventude para o mercado de trabalho, e em outras inúmeras formas e dispositivos de comunicação, até mesmo na nossa comunidade. O assunto está na boca do povo, é ou não é? (mais…)
Com o tema “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década será celebrada de 2015 a 2024 com o objetivo de reforçar o combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo
SEPPIR – Aumentar a conscientização das sociedades no mundo quanto ao combate do preconceito, da intolerância, da xenofobia e do racismo. Este é o objetivo da Década Internacional dos Afrodescendentes, criada por resolução da Assembleia Geral da ONU no dia 23 de dezembro último. Com o tema “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década será celebrada de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024.
A abertura oficial do decênio ocorrerá entre setembro e dezembro deste ano, logo após o debate geral da sexagésima nona sessão da Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas. Instituída, a Década dos Afrodescendentes deverá impulsionar a Declaração e o Programa de Ação da Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerância Correlata, ocorrida em Durban, África do Sul, em 2001. (mais…)
ONG vai relatar a organismos internacionais agressão a dois quilombolas na entrada da Base Naval de Aratu, que dá acesso ao quilombo Rio dos Macacos, na Bahia. Ministério Público Federal apura o caso
A ONG Justiça Global vai denunciar à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA) a agressão a dois quilombolas, na última segunda-feira (6), na Base Naval de Aratu (BA), onde a presidenta Dilma Rousseff passou as férias de fim de ano. Os irmãos Ednei e Rosi Meire da Silva denunciaram à polícia que foram agredidos, humilhados e detidos por oficiais da Marinha quando tentavam retornar ao quilombo Rio dos Macacos, onde moram.
Alvo de uma disputa judicial, o quilombo fica em uma área controlada pela Marinha, que obriga os moradores a passarem por um portão controlado pelos militares para chegarem às suas casas.
Ednei contou ter sido agredido após ser abordado por quatro sargentos da Marinha ao retornar ao quilombo, localizado entre os municípios de Salvador e Simões Filho. Ele apresentava vários hematomas nos braços e no olho. Segundo Ednei, dois sargentos agrediram sua irmã Rosi Meire com chutes e murros na frente de duas filhas dela. Os irmãos alegam que os militares apontaram arma em suas bocas e os detiveram por algumas horas.
O Ministério Público Federal abriu ontem (7) inquérito para investigar o caso e pediu ao comando da base naval cópias da fita de segurança da portaria de acesso, onde ocorreram as agressões. O procurador Regional dos Direitos do Cidadão substituto, Edson Abdon, também quer saber por quanto tempo os irmãos ficaram detidos. (mais…)