Marcha denuncia mortes e racismo na periferia de São Paulo

Foto: André Cristi

A caminhada, realizada pelo Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra, Pobre e Periférica, denunciou o caráter racista e higienista da violência praticada nas periferias da região metropolitana de São Paulo. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, 1.539 pessoas foram mortas de junho a outubro deste ano. Na capital paulista, ocorreram 144 assassinatos em setembro, o que sugere um aumento de 96% em comparação com o mesmo período de 2011 (mais…)

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A Impossibilidade de Um Negro Ser Racista

Postado por CENPAH

Constantemente em rodas de conversas ouço alguém, leia-se branco, dizendo: “Os nego tão ficando racista” (…) “que nego racista”. O “racismo ao contrário” é bastante evocado em discussões sobre o tema; seja para transferir/redimir a culpa ou mascarar as mazelas causadas, exclusivamente, aos negros, pelo racismo. Os brancos estão passando por um surto de coitadismo. Frente a algumas iniciativas negras, nota-se um apequenamento e intensa tentativa de provar que negros estão tão racistas quanto brancos.

Vejamos o que Carlos Moore, em O Racismo Através da História, nos fala:

“… o racismo beneficia e privilegia os interesses exclusivos da raça dominante, prejudicando somente os interesses da raça subalternizada. O racista usufrui de privilégios e do poder total enquanto o alvo do racismo experimenta exatamente a experiência contrária.” Ele continua; “O racista se beneficia do racismo em todos os sentidos: econômica, política, militar, social e psicologicamente. Não somente ele se sente superior, mas vive uma vida efetivamente superior à vida daqueles que ele oprime.” Carlos Moore

Ora, um negro pode até cometer algum tipo de preconceito contra uma pessoa branca, mas ele nunca cometerá racismo. Para isso ser possível a estrutura dominante mundial, ou no mínimo nacional, precisaria ser drasticamente mudada; os negros passariam de oprimidos a opressores. Aí sim, um negro poderia ser chamado de racista e usufruir “… privilégios econômicos e sociais que são negados à população-alvo.” Deter “… um poder hegemônico, de fato, na sociedade…” Que lhe permitiria “… reproduzir e perenizar as estruturas de dominação sócio-raciais em favor da sua prole e dos seus descendentes genéticos…” C. M. – Racismo Através da História. (mais…)

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Comunidades ribeirinhas do AM estão assustadas com a violência

Violência sai da área urbana e chega até as então pacatas comunidades ribeirinhas. Moradores reclamam da fraca resposta da Polícia Militar aos casos registrados

Acostumados com a calmaria que as comunidades instaladas às margens do Rio Negro ofereciam, ribeirinhos vizinhos à capital Manaus estão assustados com o avanço da criminalidade para esses locais.

Na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, as comunidades Santa Maria e Jaraqui registraram desde a semana passada casos graves de violência cometidos por homens fortemente armados e preparados para atacar os moradores. (mais…)

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Alerj fará audiência pública para discutir impactos ambientais

Manifestantes temem que campo de golfe, em Marapendi, acabe aprovado com novo projeto

Manifestantes chegaram a invadir ontem a Alerj

Jornal do Brasil – Caio Lima*

Ficou marcada para a próxima segunda-feira (17) uma audiência pública que irá discutir o Projeto de Lei (PL) 1.860/2012, que diz respeito à flexibilização das normas sobre o Estudo Prévio de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O PL, de autoria do governo Sérgio Cabral (PMDB), segue aberto para receber propostas de emendas dos deputados estaduais até a próxima sexta-feira (14). (mais…)

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Crise econômica deixou 13 milhões de mulheres sem emprego em todo o mundo

Carolina Sarres – Agência Brasil

Brasília – A crise econômica internacional deixou 13 milhões de mulheres sem emprego, segundo o relatórioTendências Mundiais de Emprego das Mulheres 2012, divulgado ontem (11) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Devido à crise, há cerca de 29 milhões de pessoas desempregadas no mundo e estima-se que outras 2,5 milhões deverão entrar nessa situação em 2013.

A OIT identificou que a taxa de desemprego entre as mulheres era 0,7 ponto percentual maior que a dos homens, depois de 2009, ano da crise: 6,4% das mulheres no mundo estão desempregadas, contra 5,7% dos homens. Entre 2002 e 2007, a diferença era de 0,5 ponto percentual – 5,8% de mulheres desempregadas e 5,3% de homens. A OIT não espera redução desses índices antes de 2017. No total, há cerca de 1,3 bilhão de mulheres no mercado de trabalho, aproximadamente 39% das 3,3 bilhões de pessoas trabalhando atualmente.

“Embora as mulheres contribuam para a economia e a produtividade em todo o mundo, continuam enfrentando muitos obstáculos que lhes impedem realizar seu pleno potencial econômico. Isso não somente inibe as mulheres, mas também representa um freio ao rendimento econômico e ao crescimento”, explicou, em nota, a diretora executiva da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres, Michelle Bachelet, que contribuiu com o relatório.

A OIT também identificou uma forte migração das mulheres para o setor de serviços, tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Nos desenvolvidos, elas saíram da indústria; nos em desenvolvimento, da agricultura. Essa informação indica a segregação setorial das mulheres nos serviços. Os dados da organização apontam que metade das mulheres no mundo trabalha com serviços, um terço na agricultura e um sexto na indústria. Nos países desenvolvidos, cerca de 85% das mulheres se concentram nas áreas da saúde ou da educação. Para a OIT, isso indica que as mulheres estão mais limitadas em suas escolhas de emprego. (mais…)

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Hoje, em SP: Conhecimento Livre e novo Direito Autoral: Como assegurar a circulação da Cultura e, ao mesmo tempo, remunerar os criadores?


Com Sérgio Amadeu, Marcel Leonardi e Coletivo Lavoura. Evento de 19h00 às 21h30 (21h30 às 23h – bate papo com cerveja).

Em São Paulo, na Matilha Cultural: Rua Rêgo Freitas, 542 São Paulo (0xx)11 3256-2636.

http://www.outraspalavras.net/2012/12/12/conhecimento-livre/

Enviada por Antonio Martins.

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RJ – Seminário, hoje, discute intolerância religiosa na educação

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) realiza, nesta quarta-feira (12), em Estácio, no Rio de Janeiro, o Seminário Intolerância Religiosa na Educação. O evento, que faz parte do projeto “Seminários caminho para liberdade religiosa”, conta com o apoio do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro. (mais…)

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MA – Audiência Pública, hoje (12/12), às 15h

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, convida os cidadãos e cidadãs maranhenses  para participarem de uma Audiência Pública no dia 12 de dezembro, do ano em curso, às 15h00, no Plenário II – Deputado Gervásio Santos, (Plenarinho), deste Poder, com a finalidade de discutir sobre a exploração do carvão vegetal em florestas nativas de forma ilegal; em terras indígenas; prática de trabalho análogo ao escravo, nos empreendimentos de ferro gusa no Estado do Maranhão, atendendo a requerimento de uma demanda da Coletivos da Sociedade Civil, dirigido à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Quaisquer dúvidas poderão ser dirimidas pelo e-mail [email protected]

Enviada por Edmilson Pinheiro.

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Organizações do Bico do Papagaio promovem o lançamento da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

As Organizações não-governamentais do Bico do Papagaio promoveram no dia 22 de novembro, na sede da Associação da Comunidade dos Jovens Unidos em Cristo – ACOMJUC, em Augustinópolis, o I Seminário Regional sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde e Ambiente e o Lançamento da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

O evento teve como objetivo sensibilizar a população sobre os prejuízos causados pelo uso dos agrotóxicos à saúde humana e ao meio ambiente e, ainda alertar sobre a importância do consumo consciente e alternativas de produção com base agroecológica.

Houve a apresentação de diversas palestras sobre o tema, dentre estas a “Modelo agrícola em disputa: agronegócio e agroecologia”, ministrada por Alan Tygel, representante da Coordenação Nacional da Campanha

Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida e do Medico e Professor Wanderlei Pignati da Universidade Federal do Mato Grosso-UFMT que abordou o tema “Os impactos dos agrotóxicos na saúde e no ambiente”.

No período da tarde, foram realizadas duas mesas de debate com os temas “Diagnóstico da situação do uso de agrotóxicos no Tocantins” e “Ações desenvolvidas pelo Poder Público estadual e sociedade civil sobre os agrotóxicos” com a participação de representantes do Comitê Estadual, Nacional, Governo do Estado e da APA-TO. (mais…)

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