Saúde Indígena no Alto e Médio Rio Negro

Carta Aberta Sobre a Saúde no Alto e Médio Rio Negro

São Gabriel da Cachoeira, 25 de outubro de 2012,

Memória Festiva de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão

Nós, Igreja do Rio Negro, povo de Deus reunido em Assembleia, entre os dias 22 e 25 de Outubro deste ano, para inculturar à nossa realidade as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadoras (DGAE), volvemos nosso olhar e coração para dura e sofrida realidade vivida pelos povos indígenas desta região no que diz respeito à saúde pública.

Desde Janeiro de 2010 o Ministério da Saúde delegou à Secretaria Especial de Saúde indígena (SESAI) a responsabilidade de gerir o orçamento destinado a este estilo particular de atendimento humanitário. Com isso ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) espalhados pelo Brasil, foi incumbida a missão de efetivar a aquisição de insumos, medicamentos, gasolina, transporte aéreos, terrestre e marítimo. Para equacionar essa função, o DSEI precisaria estar dotado de uma estrutura de material humano, tais como: Pregoeiros, administradores e contadores. Eles deveriam efetivar essas compras que são feitas de acordo pela Lei geral de licitação através de pregões eletrônicos e/ou licitações. A falta desse capital humano desencadeou uma série de problemas que incidem diretamente na vida das vinte três etnias presentes nas três cidades que compõe a diocese de São Gabriel da Cachoeira (Santa Isabel, São Gabriel da Cachoeira e Barcelos). (mais…)

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Justiça garante permanência de índios da Aldeia Maracanã no Museu do Índio

Jornal do Brasil – Igor Mello

Depois de ver uma liminar proibir a demolição do antigo Museu do Índio, no Maracanã, o governo do estado sofreu uma nova derrota na Justiça neste sábado. O juiz federal Renato Cesar Pessanha de Souza, da 8ª Vara Federal, concedeu liminar beneficiando a tribo, que não poderá mais ser retirada do local. O governo e a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), atual proprietária do imóvel, ainda podem recorrer da decisão. (mais…)

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Carta de Repúdio à Proposta de Internação Compulsória de Adultos Pela Prefeitura do Rio de Janeiro

Nós, entidades e movimentos sociais que integram a Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (FEDDH), articulada com a Frente Nacional de Drogas e Direitos Humanos (FNDDH), viemos a público repudiar as últimas declarações do prefeito da cidade do Rio de Janeiro sobre a continuidade e expansão da política de internação compulsória, que agora, além das crianças e adolescentes em situação de rua, deverá incluir adultos.

Defendemos uma política inclusiva, humanizada, não discriminatória e que garanta o direito à saúde, à liberdade, à integridade e à dignidade das pessoas em situação de rua, em uso de drogas ou não, em oposição às medidas da atual administração municipal de defesa da ordem pública travestidas por um discurso de proteção ao direito à saúde e à vida dos usuários de drogas. Somos contrários às operações de recolhimento e à utilização abusiva e indiscriminada das internações compulsórias que, ademais de tratar essas pessoas de forma massificada e expô-las a toda forma de abuso, negligência, maus tratos e violência, consomem os recursos públicos que deveriam estar sendo utilizados para financiar os serviços abertos, inclusivos, de base comunitária, investir nos recursos humanos adequados para tanto e viabilizar a construção de projetos terapêuticos individualizados que promovam a autonomia, a cidadania e a inclusão social.

Alinhados aos princípios da Reforma Psiquiátrica brasileira, repudiamos as medidas baseadas na ampliação de leitos psiquiátricos em instituições asilares ou fechadas, estigmatização, privação de liberdade e institucionalização e exigimos o cumprimento do disposto no Artigo 4º da Lei 10.216/2001 que estabelece que “A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes”. (mais…)

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Japón lucha por almacenar agua nuclear

DOHA, 26 oct (IPS/Al Jazeera) – Japón busca desesperadamente lugar para almacenar decenas de miles de toneladas de agua altamente contaminada y usada para enfriar los accidentados reactores de la central nuclear de Fukushima Daiichi.

Unas 200.000 toneladas de agua radiactiva, suficientes para llenar más de 50 piscinas olímpicas, están siendo acopiadas en tanques gigantes construidos en torno a la planta, ahora clausurada.

La corporación privada Tokyo Electric Power Company (Tepco), responsable de la central, taló varios árboles para hacer lugar a más tanques, y pronosticó que la cantidad de agua se más que triplicará en los próximos tres años.

“Es un tema apremiante porque el almacenamiento de agua tiene sus límites, hay un espacio limitado”, dijo el gerente japonés de tratamiento de aguas Yuichi Okamura, en entrevista exclusiva con la agencia de noticias AP.

Volcar enormes cantidades de agua para enfriar los reactores fue la única forma de evitar una catástrofe aún mayor luego de que estos se vieran afectados por un tsunami y un terremoto el 11 de marzo de 2011.

Okamura recuerda cuán desesperadamente buscó formas de derivar el agua a las piscinas de combustible usado ubicadas en el piso más alto de la central, de 50 metros de alto.  (mais…)

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