BA – A repórter loira, o suposto negro estuprador e uma sequência nojenta

É preciso que se mova uma ação contra a concessionária pública que dá voz a uma repórter irresponsável como essa. É preciso que entidades de Direitos Humanos e da questão negra também se posicionem.

Renato Rovai

O vídeo que segue do Brasil Urgente, da Band, da Bahia, é um exemplo de jornalismo pra lá de esgoto. Uma repórter loirinha, com rabinho de cavalo à la Feiticeria, coloca um jovem negro, com hematoma aparente de uma agressão recente, numa situação absolutamente constrangedora. Julga-o antes da Justiça, humilha-o por conta de sua ignorância em relação aos seus direitos e ao procedimento a se realizar num exame de corpo delito e acha isso tudo muito engraçado. Assista ao vídeo abaixo e veja se este blogueiro está exagerando. Trata-se de uma caso que exige uma ação urgente por parte da sociedade civil.

É preciso que se mova uma ação contra a concessionária pública que dá voz a uma repórter irresponsável como essa. Isso mesmo, irresponsável. Estou à disposição da Justiça para me defender em relação ao termo utilizado. A propósito, a concessionária é a Band.

É preciso que entidades de Direitos Humanos e da questão negra também se posicionem. Também é urgente que entidades como o Sindicato dos Jornalistas da Bahia a Fenaj reajam a essa barbaridade.

A repórter loira, o suposto negro estuprador e uma sequência nojenta

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