“Abril Indígena”: Comunidade Campo Alegre recebe programação especial nesta sexta-feira

A comunidade Campo Alegre receberá uma programação especial nesta sexta-feira (13), com oficinas e show de calouros, das 8h às 13h30. Desde o dia 2 deste mês, a Prefeitura de Boa Vista está realizando a programação “Abril Indígena”, em homenagem ao Dia do Índio, oficialmente comemorado no dia 19 de Abril.

O objetivo da programação, que encerra dia 24, é divulgar e valorizar as culturas indígenas na categoria da Arte Naïf, arte ingênua, espontânea, que na maioria das vezes é concebida de maneira autodidata. As oficinas serão ministradas pelo artista plástico, Jaider Esbell, de origem indígena macuxi.

“A intenção das oficinas é incentivar os talentos daqueles que possuem algum vínculo com esse estilo de arte, ampliando seus conhecimentos por meio de um trabalho paralelo de arte-educação”, explicou Adriana Cruz, coordenadora dos corais.

Segundo ela, a oficina Naïf, pretende preservar esse território fértil de idéias, rico em produção, difundindo assim a diversidade cultural do povo roraimense. A oficina preventiva antidrogas será apresentada de forma teatral, com o tema “ Teia”. No evento também acontecerá um show de calouros com o objetivo de encontrar pessoas para fazerem parte do Coral Cantos da Terra.

A programação do “Abril Indígena” tem como objetivo homenagear as comunidades indígenas do município, reconhecendo a cultura milenar destes povos e proporcionando momentos de entretenimento e de festividade.  Durante os dias de atividades, estão sendo realizados atendimentos médicos e várias atrações culturais.

Para Suely Campos, vice-prefeita de Boa Vista, esta ação é de extrema relevância para o município. “Estamos todos empenhados em realizar um grande evento, oferecendo às comunidades serviços de saúde, educação, social e lazer. Tenho certeza que o “Abril Indígena” será um diferencial na vida de todos os moradores de nossas comunidades”, afirmou Suely.

TEIA – A peça conta em primeira pessoa a experiência de um jovem que, como qualquer outro, com sonhos e aspirações comuns aos meninos e meninas brasileiras, mas que por diversas variáveis e influências fraquejam e entram no mundo do crime e das drogas.

Enquanto ele conversa consigo mesmo, quatro teias, feitas com elásticos brancos e enroladas por ele em suas mãos e pernas, representam o emaranhado de situações em que ele se envolve ao longo da vida e o seu relacionamento com as drogas.

Há relatos de convivência familiar, experiências no contexto social, iniciação no uso de drogas, as fantasias, depressões e esperança, além de outras abordagens da vida real. O monólogo de 15 minutos termina com um final trágico.

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