Bope começa a substituir Exército no Alemão, no Rio

Operação começou no início da manhã desta terça-feira com tranquilidade

Policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) deram início, por volta de 5h da manhã, uma operação no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Cerca de 100 homens entraram nos principais acessos e não houve confronto.

O intuito da ação é substituir militares do Exército nas comunidades da Fazendinha e Nova Brasília. Os militares vão continuar no Complexo da Penha para implantação de uma UPP. No momento, o clima é de tranquilidade, mas há revistas. Os moradores saem para trabalhar e crianças vão às escolas normalmente. Policiais do BPCHOQ (Batalhão de Choque) estão em torno do Complexo, assim como os policiais do CANIL.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/bope-comeca-a-substituir-exercito-no-alemao-no-rio/n1597719087600.html

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Lugar sagrado de índios faz Justiça Federal cassar licença de UHE

Edilson Almeida – Redação 24 Horas News

A juíza Célia Regina Ody Bernardes, da 2ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, concedeu liminar em Ação Pública Ambiental e determinou a suspensão imediata do licenciamento da Usina Hidrelétrica do Teles Pires, no Norte  do Estado. A licença foi expedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e teria uma série de irregularidades, entre as quais, a violação da Constituição Federal por não ter sido feita a consulta prévia a comunidades indígenas Apiaká, Munduruku e Kayabi. Eles se queixam que a obra irá suprimir o Salto de Sete Quedas. O local é considerado “lugar sagrado”;

A ordem judicial manda ainda a empreendedora paralisar obras e também todos as detonações programadas, na região. A multa diária, caso a ordem não seja cumprida, é de R$ 100 mil. Em seu ato, a magistrada declarou invalida a Licença de Instalação da hidrelétrica – extremamente contestada pelas entidades da sociedade civil e segmentos do poder público.

A validade da licença prévia foi condicionada a aspectos que protegem as comunidades indígenas. A Companhia Hidrelétrica Teles Pires S. A, não apresentou, segundo a magistrada, “uma linha que demonstre ter havido tentativas idóneas de promover, adequadamente, a consulta prévia, livre e informada”, bem como não há  referência ao Salto Sete Quedas como local sagrado para os povos indígenas. (mais…)

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