Minas tem mais de 5 mil bens de natureza imaterial, entre festas populares, lugares, ofícios, modos de fazer e formas de expressão, como o toque de sino das cidades históricas. Para discutir esse vasto potencial e a melhor maneira de valorizá-lo e preservá-lo, a Casa do Conde, no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, é palco, na terça-feira, do Balaio do Patrimônio Cultural. A abertura contou nesta segunda-feira com a apresentação ritmada e colorida do grupo de jongo-caxambu Filhos de Eva, de Carangola, na Zona da Mata.
No pátio do belo prédio em restauração e sede da superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), 30 integrantes, de várias gerações, mostraram a força da dança afrobrasileira. “É uma tradição antiga, que nasceu com os escravos no plantio de café e cana-de-açúcar. O primeiro registro data de 1888, ano da abolição da escravatura”, explicou a coordenadora do Filhos de Eva, Maria das Dores Ferreira, mais conhecida como Maria Nossa.
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